Tsitsipas perde jogo de 2 viradas e enaltece algoz

Foto: Mike Lawrence/USTA

Nova York (EUA) – O grego Stefanos Tsitsipas sofreu uma surpreendente eliminação ainda na segunda rodada do US Open. Nesta quarta-feira, o cabeça de chave número 7 foi derrotado pelo jovem suíço Dominic Stricker, que veio do quali e levou a melhor em um duelo bastante equilibrado, com duas viradas e placar final de 7/5, 6/7 (2-7), 6/7 (5-7), 7/6 (8-6) e 6/3, após 4h10 de batalha.

Atual 128 do mundo, o suíço de 21 anos foi número 3 do ranking da juvenil e campeão de Roland Garros em simples e duplas em 2020. Stricker deverá alcançar sua melhor marca no ranking após o US Open e conseguirá estrear no top 100 se vencer mais uma no torneio. Seu próximo rival será o francês Benjamin Bonzi, que abateu o local Christopher Eubanks com parciais de 7/6 (8-6), 2/6, 6/2 e 7/6 (8-6).

Após começar a preparação para o US Open com o título em Los Cabos, Tsitsipas foi ladeira abaixo, caiu na estreia em Toronto e não passou do segundo jogo em Cincinnati. “Se não sou capaz de entregar, as coisas não podem estar bem. Foi o que aconteceu neste verão. Não fui bom o suficiente para entregar e obter bons resultados”, falou o grego, tirando a responsabilidade de sua reformulada equipe.

“De forma alguma devo colocar qualquer culpa em qualquer pessoa ou membro da minha equipe. Tudo em quadra está sob meu controle”, acrescentou Tsitsipas, que enalteceu o desempenho de seu algoz em Nova York. “Foi apenas pura competição. Meu oponente mostrou um tênis melhor do que eu e quero parabenizá-lo”, comentou o sétimo colocado no ranking da ATP.

Tsitsipas falou sobre o ‘apagão’ que teve entre o fim do quarto set, quando sacou para fechar o jogo, e o começo do quinto, perdendo sete em oito games disputados. “É a primeira vez que isso acontece comigo normalmente sou muito forte mentalmente. Mas hoje não foi o caso, não fui capaz de me recuperar depois disso”, lamentou o grego, que também enalteceu seu algoz.

“Seu saque foi uma grande arma que o ajudou muito, ele tem um serviço realmente muito bom. Lutei muito para ser o seu movimento hoje, e esse foi o principal problema do meu desempenho, eu acho. A quadra parecia um pouco mais rápida que o Armstrong (onde fez sua estreia), mas isso não é desculpa”, finalizou Tsitsipas.

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