Málaga (Espanha) – Tio e ex-treinador, Toni Nadal não mediu palavras ao comentar a homenagem recebida por Rafael Nadal em sua despedida das quadras na Copa Davis. Ele destacou a importância do público e o clima criado pelos fãs que compareceram em massa, mas disse que não achou uma homenagem digna comparada ao tamanho da figura de seu sobrinho.
“Foi obviamente emocionante com o apoio do público. Gosto que haja imagens nesses eventos, teria gostado de ver imagens do Rafael vencendo a Copa Davis em Sevilha, do Rafael no torneio de Madri, de Roland Garros ou Wimbledon, porque isso gera mais emoção. Não quero criticar ninguém, mas gostaria de algo diferente, no auge da carreira”, disse Toni em entrevista ao programa El Larguero.
“Como membro da família e como ex-técnico de Rafael, aprecio o detalhe. Eles tinham boas intenções, mas gostaria de ver outra coisa. Hoje em dia você pode fazer atos muito mais emocionais misturando música com imagens e o Rafael é um cara cujas imagens transmitem paixão e emoção. Se tivessem feito isso teria ficado mais à sua altura”, acrescentou o treinador.
Ausência na cerimônia de despedida de Rafa, ele explicou o motivo de não ter comparecido. “Tinha trabalho em Madri, hoje (quinta-feira) estou em Soria e foi impossível para mim. Vi tudo na TV. Tinha planejado ir a Málaga no domingo, porque também não pude na sexta-feira devido a compromissos. Eu gostaria de estar lá, teria ido se não tivesse compromissos de trabalho”.
Questionado sobre a “demora” para Nadal anunciar sua aposentadoria, Toni acredita que isso aconteceu porque o sobrinho sempre lutou até o fim e tentou tudo o que podia para seguir jogando. “Todos sabíamos que esse dia tinha que chegar. Vendo como foram os últimos meses, vocês já viram que não estava indo na direção certa e acho que Rafael tomou a decisão mais adequada”, analisou.
“É verdade que muitas pessoas disseram que demorou. Acho que é porque ele se acostumou a levar tudo até o fim, nos jogos, nas recuperações e confiou que seu corpo funcionaria. Mas não foi assim e ele fez o que tinha que fazer. Não vejo ninguém fazendo algo que gosta e se aposentar cedo. Pessoas com tanto sucesso são obcecadas pelo que fazem e por isso é normal que continuem”, acrescentou.
Tono também falou sobre a escolha de David Ferrer, que colocou Nadal em simples e não Roberto Bautista. “Eu o vi treinando em Manacor, até o vi jogando contra o Bautista e com alguns outros do circuito. A realidade é que estava jogando em um nível bastante aceitável, vencendo sets e Ferrer deve ter pensado o mesmo”, observou o ex-treinador de Rafa.
Nadal era o mais forte, o mais resiliente e o que jogava mais feio do Big3.
Jogador que só jogava de cara feia, seus golpes tinham um plástica horrível, fora todos aqueles tiques, tocs, manias, enfia o dedo no traseiro, cheira o dedo, puxa cueca, aqueles gemidos estranhos…. Horrível!
No entanto é preciso reconhecer que Nadal é um gigante do esporte, um modelo de superação e esforço. Um exemplo de que o trabalho duro aliado a uma força mental extrema pode trazer resultados incríveis.
Quanto ao Tio Toni, é apenas um cara de sorte! Tio Toni é um técnico bem meia boca que apostou no que tinha e deu certo porque tinha um fenômeno nas mãos… Não vai fazer mais nada de relevante no tênis. Tio Toni é um Larri Passos com grife espanhola..
E será que não foi a melhor homenagen possível deixar ele jogar, ciente de que perderia e complicaria para o time, como de fato complicou?
O torcedor queria ver a Espanha ganhar, não necessariamente ir ver ele.
Esse ponto que ele perdeu fez muita falta pro time e pra plateia. Foi frustrante pra eles….
O Tio disse que nao pode ir por causa de compromissos.
Convenhamos, algo errado na relação, a despedida de seu pupilo deveria ser algo prioritário.
Toda parceria duradoura cria situações desgastantes.
Parece o caso.
Puts, o cara reclama q a homenagem foi meia boca e n teve nem a decência de participar. Compromisso de trabalho? Conta outra, era só adiar.