Tiafoe: “Difícil engolir a forma como joguei e saí do US Open”

Foto: Garrett Ellwood/USTA

Nova York (EUA) – A campanha de Frances Tiafoe no US Open terminou mais cedo do que o esperado. Com ótimo retrospecto no torneio, incluindo duas semifinais em 2022 e 2024, o norte-americano foi eliminado nesta sexta-feira ainda na terceira rodada. O número 17 do mundo não resistiu ao alemão Jan-Lennard Struff, de 35 anos e apenas 144º do ranking, caindo com parciais de 6/4, 6/3 e 7/6 (9-7).

Na coletiva de imprensa, Tiafoe não escondeu a frustração pela forma como atuou diante do veterano alemão. “Obviamente ele é um grande jogador. Jogou bem hoje. Sacou bem, especialmente no começo dos games. Então foi meio difícil eu entrar nos games”, disse.

Segundo o americano, a velocidade da quadra do Grandstand também pesou contra. “Achei que a quadra estava super rápida hoje e que ter ralis foi muito difícil. Eu estava atrasado em muitas bolas, apenas raspando nelas para tentar atacar, e ele estava ditando o jogo na maior parte do tempo. Hoje eu joguei de forma extremamente passiva e não coloquei nenhuma pressão nele.”

Questionado se poderia ter sido mais agressivo, Tiafoe reconheceu que deixou escapar chances importantes. “Eu achei que ainda tive algumas oportunidades de ser agressivo e assumir um pouco, mas simplesmente não fiz. Vai ser difícil engolir a forma como joguei hoje e estar fora do US Open tão cedo”, lamentou.

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O norte-americano, que não conseguiu repetir as boas campanhas dos últimos anos, revelou também a dificuldade de projetar os próximos passos após a eliminação. “Eu não sei como vai ser o resto da minha temporada. Eu não tenho ideia. Eu não sei o que vou fazer, não sei como vou aparecer, não sei como vou jogar, não sei como vou me recuperar disso, para ser honesto com você. Eu não ficava tão para baixo assim há muito tempo.”

Apesar das incertezas, ele confirmou presença nos compromissos por equipes. “Sim, vou jogar a Copa Davis e a Laver Cup”, garantiu. Sobre as fitas nas costas que chamaram atenção, minimizou qualquer problema físico. “Eu estava totalmente bem. Aquilo foi mais uma precaução para não acontecer de novo. Não quero usar isso como desculpa.”

Durante a coletiva, Tiafoe também foi surpreendido pela notícia de que seu compatriota Ben Shelton havia abandonado a partida contra Adrian Mannarino por lesão no ombro. “Eu realmente não fazia ideia. Vou mandar uma mensagem para ele, ver como ele está se sentindo. Isso sempre é péssimo, sair assim. No fim das contas, para ser honesto, eu realmente não me importo com o que acabou de acontecer comigo”, encerrou.

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Marcelo Calmon
Marcelo Calmon
2 dias atrás

E olha que o alemão tentou colocar ele no jogo. Depois de fazer 2 x 0, sacou no 5/3 do 3º set e conseguiu fazer 3 DF seguidas e ainda errar o 1º saque do ponto da quebra, ou seja errou 7 saques seguidos. Deve ir pro Guiness. Pelo menos se recuperou no TB e não deu nenhum mini pro Tiafoe .

JClaudio
JClaudio
2 dias atrás

Hoje estava vendo o jogo do Struff, um veterano (35 anos), na carreira o melhor ranking 25 do mundo, um jogador de saibro, mesmo assim está muito agressivo, não especular muito.
Faz uma diferença enorme o tenista arriscar, aquele jogo “interminável”, com trocas de bolas defensiva, que foi o carro chefe da última década, na quadra dura não vai rolar, o tênis hoje pede variação e agressividade.

Carlos Alberto Ribeiro da Silv
Carlos Alberto Ribeiro da Silv
2 dias atrás

Os tenistas norte-americanos da atualidade e os das novas gerações que estão chegando no circuito agora devem jogar bastante pressionados devido ao fato de que vários tenistas estadunidenses das gerações anteriores já tiveram sucesso na história do tênis profissional masculino. Então, se existem haters aqui no Brasil que criticam os tenistas brasileiros mesmo o Brasil não tendo muita tradição no esporte, imagina nos EUA onde faz tempo que um tenista local não conquista um título importante no circuito. Os últimos 5 Master 1000 foram Canadá 2025 (Ben Shelton); Indian Wells 2022 (Taylor Fritz); Miami 2018 (John Isner); Paris 2017 (Jack Sock) e Miami 2010 (Andy Roddick). Em Grand Slam, os dois últimos foram em 2003, Andre Agassi ganhou o AO e Andy Roddick o US Open. Os haters norte-americanos devem estar fazendo a festa por conta disso.

André Aguiar
André Aguiar
2 dias atrás

Esse aí disse outro dia que sente-se capaz de ganhar os 4 GS.
Ah, a jactância estadunidense…

Última edição 2 dias atrás by André Aguiar
José Afonso
José Afonso
2 dias atrás

Bye bye, Clown!

João Pedro
João Pedro
2 dias atrás

Pensa num jogador superestimado, lembra até o Baloteli no futebol.

Roberto Ferreira
Roberto Ferreira
2 dias atrás

Falou muito, sobre Sinner e Alcaras, acabou pagando pela língua !! Na realidade Ele ´é só um bom jogador de tênis!#

Elizeu Ferreira de carvalho
Elizeu Ferreira de carvalho
1 dia atrás

Jogador meia boca que se acha!

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