Buenos Aires (Argentina) – Um dos nomes que chamam a atenção na disputa do ATP 250 de Buenos Aires, depois de ter feito bonito no Australian Open e entrado no top 100 pela primeira vez, o jovem carioca João Fonseca falou com a imprensa argentina antes de sua estreia na competição, que será na próxima terça-feira às 18h30 (de Brasília) contra o tenista da casa Tomas Etcheverry, cabeça de chave número 8.
“Sei que jogar aqui contra um argentino não é fácil, a torcida é muito vibrante, mas é muito bonito de se ver. A cultura que se tem aqui é muito legal. Espero que seja uma boa partida e que eu consiga jogar bem. Já treinei com Tommy, que é uma pessoa muito boa e um grande jogador que está no top 50 há muito tempo”, comentou Fonseca sobre sua estreia na competição.
A inevitável comparação com Gustavo Kuerten também foi um assunto na entrevista coletiva, na qual o carioca foi lembrado que o compatriota venceu a primeira edição do torneio. “Guga é um ídolo não apenas para os tenistas, mas para o povo, é um ídolo como jogador e pessoa, é um cara muito legal e já me falou coisas muito legais de mim. Espero que no futuro possa também ganhar aqui uma vez”, disse.
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“Não gosto muito de comparações pois cada um tem seu tempo e sua história. Não quero ser o próximo Guga e sim apenas o João, escrevendo minha própria história”, acrescentou Fonseca, que aos poucos vai experimentando os holofotes que seus grandes resultados dos últimos meses acabaram lhe proporcionando.
Maior reconhecimento e exposição
O carioca contou que em sua primeira vinda ao Brasil após o Australian Open, teve que lidar pela primeira vez com fãs pedindo para tirar fotos quando saía na rua. “É uma coisa diferente para mim. Depois da Austrália muita coisa mudou, muita gente passou a me conhecer. Pode ter mudado no exterior, mas no interior sigo focado com meus objetivos e em seguir atrás dos meus sonhos”, garantiu o carioca.
Com apenas 18 anos, a pressão do circuito não é algo que preocupa Fonseca por enquanto. “Não tenho um psicólogo, já tentei fazer e não funcionou para mim, mas penso fazer no futuro. No momento eu não quero, pode ser que precise, mas não penso nisso”, afirmou o atual 99 do mundo.
‘Acho que tenho uma cabeça boa para perceber tudo o que está passando no exterior. Sei que na minha carreira as coisas correram muito rápido, subi rápido e já estou no top 100, mas acho que tenho maturidade e sou humilde para trabalhar duro para crescer cada vez mais”, finalizou Fonseca.
Algum canal de TV vai transmitir esse jogo do Fonseca contra o Etcheverry ?
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Humildade, foco no preparo físico e controle mental, sobretudo nos pontos grandes. Tem técnica mundialmente reconhecida. Mas técnica o Wild também tem. O que fez do Guga número 1 do mundo não foi somente a técnica; foi garra, muita vontade de vencer, controle mental nos pontos mais importantes. Isso diferencia os vencedores de grand slam dos bons jogadores.
Concordo plenamente o que faz um campeão de verdade é a vontade de ganhar cada vez mais, é jogar com a faca nos dentes e não se conformar com, joguei bem, mas perdi e estou feliz em ser TOP 10, o melhor pensa somente em ser o número 1.
Não adianta ser humilde e trabalhar duro…Se não ganhar jogos…Não vai ser a humildade que vai fazer ele ser campeão…Tem que ganhar jogos…Tem e teve muito jogador marrento que foi multi campeão…Humildade não ganha jogo…O negócio é dentro da quadra….Não sei não posso estar enganado, aliás gostaria de estar muito enganado….Mas a mídia e a pressão vai estragar ele….As matérias do Sportv e as chamadas para o Rio Open…Na minha opinião coloca uma pressão desnecessária encima dele
Cara, você tem um problema sério com reticências[…] Quanto ao comentário do João, entendo que ele disse que tem maturidade e humildade para não se deslumbrar com as projeções e com o talento nato, pois ele sabe sem treino e esforço, ele não vai conseguir muita coisa.
Alcaraz, Nadal e outros tiveram também muita pressão. Muito natural isso acontecer com os jovens talentos e não adianta fugir da realidade
Infelizmente o João e seu Staff, bem como grande parte da mídia, parecem desconhecer o trabalho do psicólogo esportivo. Não se trata de fazer terapia, sentar em divã, nada disso. Essa especialidade envolve treinamento objetivo, tal como treinamento físico. O treinamento psicológico busca aprimorar aspectos emocionais e cognitivos e que interferem no rendimento, como atenção, vigilância, modulação emocional, eustress/distresss, aumento ou redução do nível de ativação do sistema autônomo, enfim, trata-se de uma especialidade amplamente difundida em países desenvolvidos e bastante inserida em federações e associações americanas e russas (principais escolas).