Swiatek vence a 70ª no saibro e busca título inédito em Madri

Foto: Mutua Madrid Open

Madri (Espanha) – Abrindo as semifinais desta quinta-feira, a polonesa Iga Swiatek teve mais uma grande atuação no WTA 1000 de Madri. A número 1 do mundo não deu chances à norte-americana Madison Keys e levou a melhor em sets diretos, com o placar final de 6/1 e 6/3,  depois de 1h10 de jogo. Na busca por um título inédito, ela espera agora pela definição de sua adversária.

Na final de sábado, Swiatek terá pela frente a vencedora da segunda semi do dia, entre Aryna Sabalenka, sua algoz na decisão do ano passado, e Elena Rybakina, que recentemente a venceu nas semifinais no WTA 500 de Stuttgart e depois foi campeã. Ela tem vantagem no retrospecto com a bielorrussa, com seis vitórias em nove jogos, mas leva a pior diante da cazaque, com quatro derrotas em seis encontros.

Esta foi a 70ª vitória da polonesa no saibro em torneios da WTA e a 29ª da temporada, ficando atrás apenas de Rybakina. Em 2024, Iga já conquistou dois títulos, o primeiro deles derrotando a rival cazaque em Doha e o segundo contra a grega Maria Sakkari em Indian Wells.

Dona de sete conquistas no saibro europeu, três em Roland Garros, (2020, 2022 e 2023), duas em Stuttgart (2022 e 2023) e outras duas em Roma (2021 e 2022), a polonesa ainda não não sabe o que é levantar a taça em Madri, onde tem como melhor campanha o vice do ano passado.

Começo arrasador e controle no resto do jogo

A polonesa não poderia ter uma largada melhor na partida, cedeu apenas três pontos a Keys nos três primeiros games, anotou uma quebra de zero e abriu vantagem de 3/0 logo de cara. Depois de salvar dois break-points no quinto, Swiatek ampliou a diferença em seguida, converteu a segunda das duas chances de quebra que teve a seu favor e então apenas teve que confirmar o serviço para marcar 1 a 0 no placar.

Na segunda parcial, o jogo ficou um pouco mais parelho com a norte-americana mostrando um melhor nível. Porém, isso não a impediu de amargar um break logo no terceiro game. Keys até teve chance de devolver a quebra em seguida, mas não converteu o break-point. Iga administrou a vantagem até o final e fechou a partida com mais uma quebra de zero.

O controle da polonesa na partida fica claro nos números. Apesar dos cinco aces, Keys levou a pior no saque, com apenas 47% de aproveitamento contra 72% de Swiatek, que foi muito mais consistente que a norte-americana com 11 bolas vencedoras a menos (7 a 18), mas também com 2o erros não foçados a menos (8 a 28). Ela ainda salvou os três break-points que encarou e converteu quatro do cinco que teve a seu favor.

27 Comentários
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Carlos Alberto Ribeiro da Silva
Carlos Alberto Ribeiro da Silva
5 meses atrás

Por enquanto, a Bia foi a que deu mais trabalho para a Iga. Foi a única que ganhou um set da nº 1 do ranking e seu jogo contra a polonesa durou mais que o dobro do tempo desta semifinal de hoje.

Ze Notio
Ze Notio
5 meses atrás

Acontece que a IGA ganhou 12 dos ultimos 14 games contra a BIA.Vergonhoso…..6×0…6×2

Flávio
Flávio
5 meses atrás

A Jabeur foi lacrar de maneira estúpida e esqueceu de jogar perdendo para uma Keys que não tem mobilidade kkkkk, agora Ribakina ou Sabalnka são as únicas no momento que consegue competir com a limitada IGA, pois elas conseguem se impor mais contra a polonesa. Agora no saibro é provável que o jogo grosso da Iga continue colhendo bons resultados, agora eu quero ver na grama sagrada de Wimbledom se só na grosseria ela vai ter êxito. kkkk

Rodrigo
Rodrigo
5 meses atrás
Responder para  Flávio

Acho tb que o jogo da Iga tb é limitado, já que ela é só pancadaria. Mais isso não tira o seu grande titulo de numero 1. Acho oq falta nas atletas hj é o serviço melhor, saque forte e devolução contra essas atletas de pancadaria é fundamental.

Andrade
Andrade
5 meses atrás
Responder para  Rodrigo

Eu queria que existisse uma brasileira com o “jogo limitado” da Iga..kkkkk. A polonesa está no topo do ranking há um bom tempo.

Flávio
Flávio
5 meses atrás
Responder para  Andrade

Andrade está por causa da sua explosão física a tornando veloz que apavora a maioria das adversárias e já falei isso aqui diversas vezes, o Rodrigo aí falou bem ao dizer com muita propriedade o que falta as outras é sacar bem para coibir a pancadaria limitada da Iga.

Luis Ricardo
Luis Ricardo
5 meses atrás
Responder para  Flávio

pancadaria da Iga ???… e da Sabalenka , não é pancadaria não ??.e da Ostapenko , e da propria Bia e da Sakari elas são muito “refinadas” ??? ?….uma das poucas que não entra nessa categoria seria a Jabeur mas , e daí , quantos torneios já ganhou com o joguinho “refinado” e sutil dela ?

Flávio
Flávio
5 meses atrás
Responder para  Rodrigo

Rodrigo bem coerente a sua resposta.

Viviane
Viviane
5 meses atrás
Responder para  Flávio

A própria Iga já disse que não é boa na grama.

Flávio
Flávio
5 meses atrás
Responder para  Viviane

Viviane ela disse isso porque sabe que o seu jogo limitado é difícil vencer a grama sagrada de Wimbledom, torneio de tênis mais importante de todos, pois ali é necessário variação de jogo e pra ganhar lá vai depender da polonesa se vai querer ou não evoluir tecnicamente.

Gilvan
Gilvan
5 meses atrás
Responder para  Flávio

Lutar por melhores condições de trabalho virou “lacrar”. Ô cabecinha…

Flávio
Flávio
5 meses atrás
Responder para  Gilvan

Gilvan só a Jabeur que reclamou, então porque as outras não? Então se fosse isso mesmo todas reclamariam e não aconteceu isso, por isso parece meio desnecessário esta atitude da Jabeur.

Gilvan
Gilvan
5 meses atrás
Responder para  Flávio

Ah sim, a Jabeur foi a primeira tenista a reclamar igualdade de condições de trabalho para o tênis feminino. Essa é uma discussão inédita, nunca levantada pelas atletas. Se liga, cidadão.

Ramiro Cora
Ramiro Cora
5 meses atrás
Responder para  Gilvan

e disso já tinha falado diversas vezes a Naomi Osaka

Flávio
Flávio
5 meses atrás
Responder para  Gilvan

Sim pode ser.

Guilherme Busch
Guilherme Busch
5 meses atrás
Responder para  Flávio

Limitada ??

Flávio
Flávio
5 meses atrás
Responder para  Guilherme Busch

Guilherme Bush infelizmente é sim, pois ela não sabe usar slice, curtas, lob e nem volear e também tem dificuldades no saque, mas ultimamente no tênis feminino são poucas que conseguem sacar bem e a Ribakina é uma delas.

Viviane
Viviane
5 meses atrás
Responder para  Flávio

Sugiro que vc assista ao jogo da Iga contra a Halep em Roland Garros em 2020. Ela sabe sim usar curtas, lob. Slice usou até mesmo nesse torneio contra a Sorribes. Infelizmente ela quase não utiliza esses golpes pq o jogo “limitado” dela tem dado resultados. Como fã dela, eu gostaria de ver mais variação como antigamente, mas não sou eu que defino isso no jogo dela.

Flávio
Flávio
5 meses atrás
Responder para  Viviane

Se usava isso em 2020, já estamos em 2024 que não tem nada disso, mas se disse você conseguiu enxergar isso lá então você deve ter sido a única que a viu usando qualidade técnica viu Viviane.

Luis Ricardo
Luis Ricardo
5 meses atrás
Responder para  Viviane

Viviane ….não adianta argumentar com esse sujeito , acho que ele tem fixação pela Iga e como sabe que ele, ínfimo sujeitinho que é , nunca chegara sequer a ter um misero autografo dela , então descarrega toda sua frustração aqui . Pode ver que ele nunca fala das outras tenistas NUNCA , e já chegou ao cúmulo de comparar o jogo da Iga com o de Djokovic , medvedev , nadal e outros . vai morrer destilando veneno contra a #1 do mundo a mais de 100 semanas.,.. é um sem noção de tudo.

Rodrigo
Rodrigo
5 meses atrás

E única que tirou um set da Iga foi a Bia. oo//

Gilvan
Gilvan
5 meses atrás

E teve gente descendo o malho na Bia porque perdeu para a Iga. Contra a polonesa o buraco é mais embaixo, galera.

João Sawao ando
João Sawao ando
5 meses atrás

A iga vai ganhar esse torneio

Frank
Frank
5 meses atrás
Responder para  João Sawao ando

Jura?

Guilherme Busch
Guilherme Busch
5 meses atrás

Interessante ver que a Bia levou um set e a fez jogar por mais de 2:30 horas

Ze Notio
Ze Notio
5 meses atrás

Jogo limitado da IGA? Amassando todo mundo inclusive a BIA….LIMITADA mas no. 1..,,Imagine se não fosse kkkkkkk

Bueno
Bueno
5 meses atrás

Iga está no número 1 mundial por méritos, não adianta discutir! Números são números, não tem discussão contra a matemática. A menina simplesmente tem um percentual incrível em semifinais e finais de WTA 1000 e 500, isso é incontestável. Em 2022 disputou 67 jogos, perdeu apenas 9 – 88.2%; 2023 disputou 68 jogos, perdeu 12 – 85%; 2024 disputou 31 jogos, só perdeu 4 – 88%. Ou seja, desde que chegou no número 1 tem um percentual altíssimo de vitórias, já tem 4 slams com 22 anos. Não adianta achar que hoje em dia teremos jogadoras fazendo slice, subindo a rede toda hora, voleando, antigamente tinha Martina Hingis, Justine Henin, Graff, Kim Clijsters, Amelie Mauresmo, esse tipo de jogo é raríssimo no circuito feminino hoje em dia, uma ou outra que fazem e se fizer não ganha. Iga segue o estilo que é atual, só isso.

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