Madri (Espanha) – Semifinalista do WTA 1000 de Madri, Iga Swiatek passou por uma situação incomum nesta quarta-feira. Acostumada a vencer suas partidas de forma dominante nos últimos anos, especialmente quando joga no saibro, a polonesa sofreu um ‘pneu’ no primeiro set contra Madison Keys, mas conseguiu se recuperar, com alguns ajustes no plano tático, para buscar a virada.
“Sinceramente, foi um dos jogos mais estranhos que já disputei”, disse Swiatek após a vitória por 0/6, 6/3 e 6/2 sobre Keys. “A Madi estava fazendo um jogo perfeito no início e eu não estava sendo tão proativa, mas não senti que o primeiro set foi tão ruim assim. Eu estava sentindo bem a bola, só que ela saía muito longa na maioria das vezes”.
“Ela estava sacando muito bem. Em todo game de serviço, ela fazia dois ou três pontos com aces ou com saques incríveis,” avaliou a polonesa, lembrando do primeiro set. “Então, não tinha chance de vencer os pontos. E aí, quando não conseguia confirmar o meu saque, obviamente ficou complicado”.
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Para a número 2 do mundo, foi importante jogar com mais margem de segurança. “Tentei jogar mais curto e colocar mais bolas em quadra. E com alguns erros da Madi, o momento da partida mudou. Mas é por isso que é bom termos o segundo set, para tentar mudar alguma coisa. Acho que também comecei a sacar melhor e isso me ajudou. Obviamente, não foi fácil perder o primeiro set por 6/0, não é uma sensação boa, mas pelo menos foi rápido. Estou feliz por ter conseguido virar”.
Duas viradas no torneio e semifinal contra Gauff
Swiatek já conseguiu duas viradas na campanha até a semifinal em Madri. Ela havia vencido a filipina Alexandra Eala em sua partida de estreia. E além disso, também precisou de três sets nas quartas, contra a russa Diana Shnaider. Com a queda no fornecimento de energia na última segunda-feira, que afetou várias regiões do país e modificou a programação do torneio, várias jogadoras precisarão atuar em três dias seguidos. Mas a polonesa diz que a preparação não muda.
A adversária de Swiatek na semifinal desta quinta-feira às 11h (de Brasília) será a norte-americana Coco Gauff, número 4 do mundo. A polonesa lidera com folga o histórico de confrontos, por 11 a 3, e venceu todos os cinco duelos no saibro, inclusive em uma final de Roland Garros em 2022. “Nossa rotina é praticamente a mesma e não há razão para mudar demais o que já fazemos. Será um desafio, ela é uma grande tenista e sabe jogar no saibro. Tenho apenas que seguir com o tratamento e a recuperação e estarei pronta para amanhã”.
Jogo feio.
Impressionante como ela é outra jogadora no barro! Mesmo jogando mal, ela arruma um jeito ganhar!