Billie Jean minimiza importância de duelo entre Sabalenka e Kyrgios

Nova York (EUA) – Protagonista da primeira “Batalha dos Sexos”, que será reeditada entre Aryna Sabalenka e Nick Kyrgios em Dubai no dia 28 de dezembro, a norte-americana Billie Jean King mostra-se cética quanto à real utilidade desse desafio para promover o esporte feminino.

Em 1973, Billie Jean desafiou Bobby Riggs e o venceu por 6/4, 6/3 e 6/3 em Houston. Ela tinha 29 anos, enquanto seu oponente, um campeão de Wimbledon, tinha 55. Toda a partida foi disputada em uma quadra normal, enquanto desta vez Sabalenka terá algumas vantagens.

Para King, isso não tem nada a ver com o que ela fez há 50 anos, como explicou à BBC Sports. “A única semelhança é que um é menino e a outra é menina. Só isso. Todo o resto, não”, comentou a norte-americana.

“A nossa história era sobre mudança social, sobre onde estávamos em 1973. Esta não é. Com o Bobby, eu joguei três dos cinco sets, joguei numa quadra normal e não mudei nada. Eu disse: “Olha, ou jogo em igualdade de condições ou não jogo”. E o Bobby gostou assim”, destacou.

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No duelo entre Sabalenka e Kyrgios, a quadra em que a bielorrussa jogará será 9% menor, pois um estudo constatou que as mulheres se movem aproximadamente 9% mais lentamente que os homens. Além disso, a partida será disputada com apenas um saque, melhor de três sets, com um tiebreak de 10 pontos em caso de empate.

“O meu foi jogo verdadeiramente político. Foi um período difícil, culturalmente, pelo que implicava. Eu sabia que tinha que vencê-lo para promover mudanças sociais. Eu tinha muitos motivos para vencer”, relembrou Billie Jean.

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SDR
SDR
1 hora atrás

Eu gostei do filme sobre esse jogo.

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