O novo duelo de gerações entre Novak Djokovic e Holger Rune foi um concerto de uma nota só. O maestro sérvio, que tem imitado um violinista ao final de suas vitórias mais recentes, deu uma aula de como se jogar sobre a temida quadra de grama. Saque eficiente, devoluções profundas, leveza no deslocamento, surpresa nas deixadas e sutileza nos voleios desconcertantes. Um banho de tênis.
O dinamarquês, com duas vitórias sobre o sérvio no currículo e quartas de final em Wimbledon no ano passado, não vive seus melhores dias e o início descontrolado, em que mal conseguia ganhar pontos, custou caro. Encheu o heptcampeão de confiança e, mesmo aparentando um desconforto estomacal no começo do segundo set, Djokovic jamais deixou de comandar a partida. Quando foi preciso, plantou-se atrás e trocou bolas, uma solidez difícil de se obter num piso tão traiçoeiro. Lá na frente, ganhou 78% de suas 37 investidas à rede.
Djokovic só não gostou mesmo do coro de uma parte do público na Central, que gritava ‘Ruuuuuuune’ de forma bem prolongada no ‘U’, o que sugeriria também vaia, ainda que isso acontecesse em pontos vencidos por Rune e nunca em um erro do cabeça 2, o que seria realmente grave. Além de demonstrar seu desagrado durante o jogo, com caretas irônicas, Nole também disparou contra esse filão de torcedores em plena entrevista de quadra, refutando até mesmo a alegação do mestre de cerimônias de que era manifestação de apoio ao escandinavo. “Eu conheço todos os truques”, sentenciou.
Com nível subindo a cada partida e sem qualquer sinal de limitação física, Djokovic será favorito diante do australiano Alex de Minaur, um duelo com pouco histórico. Foram só três partidas, a primeira delas em janeiro do ano passado, com duas vitórias de Nole. No melhor momento de sua carreira, prestes a subir para o sexto lugar do ranking com as quartas inéditas em Wimbledon, De Minaur ganhou um problema justamente no match-point de sua vitória sobre o francês Arthur Fils. Era um jogo para três sets fáceis, mas o australiano deu brechas. Ao fazer o belo voleio definitivo, pareceu sentir algo no quadril e saiu para o vestiário com evidente preocupação.
Mais tarde, na entrevista oficial, garantiu que foi apenas um susto e que, após o trabalho de recuperação, está totalmente bem. E mostrou estar de bom humor. Como namora a estrela local Katie Boulter, diz que se sente um ‘britânico honorário’ e por isso acredita que tem a torcida local a seu lado. E Djokovic pode ficar tranquilo: não há um “U” no seu sobrenome para embalar coros irritantes.
Fritz marca grande virada e sonha
Por dois sets, parecia mesmo que Alexander Zverev continuaria seu ótimo momento em Wimbledon, onde até então não havia perdido serviço. No entanto, Taylor Fritz não desistiu. Mostrou cabeça no lugar e isso certamente foi sua maior qualidade. Continuou apostando no saque e soube perceber a queda física de Zverev, que cada vez se mexia com maior dificuldade. Daí fez o correto. Passou a balançar o alemão sem tanta pressa de decidir e usou curtas ou bolas bem baixas para forçar o alemão a se deslocar de forma pouco confortável. Mais tarde, Sascha contou que mal conseguia andar no domingo, fruto da queda feia da véspera.
Enquanto Zverev sofria a 13ª derrota em seus 36 quintos sets já disputados, o norte-americano marcou a terceira virada de 0-2 de sua carreira, venceu pela primeira vez um top 5 em torneios de Slam na décima tentativa e tentará enfim uma semi desse nível, tendo sido quartas em Wimbledon de dois anos atrás. Aliás, observe-se que Fritz tem agora quartas em três de seus últimos quatro Slam, tendo chegado nas oitavas de Paris no mês passado. Por isso, está a 65 pontos de voltar ao top 10.
Seu adversário de quarta-feira será o italiano Lorenzo Musetti, esse sim uma surpresa maior, já que só tinha duas vitórias em Wimbledon até começar o torneio deste ano e duas oitavas de Slam, ambas em Roland Garros. Sua caminhada não foi tão exigente e ainda assim já fez 17 sets, tendo jogo apertado contra Luciano Darderi na segunda rodada. Nesta segunda-feira, perdeu o primeiro set para o super-sacador Giovanni Perricard mas, assim que achou o tempo da devolução, foi muito superior ao lucky-loser de 21 anos.
Claro que Fritz entra como favorito, uma vez que tem currículo superior e troféus sobre a grama. Os dois já se cruzaram em Wimbledon de dois anos atrás, com fácil vitória do norte-americano, que repetiu na fase final da Copa Davis. Neste ano, no saibro lento de Monte Carlo, o italiano descontou.
Rybakina lidera quartas de gabarito
Pelo segundo ano seguido, Elena Rybakina não precisou completar sua partida de oitavas na Central. Como aconteceu com Bia Haddad no ano passado, Anna Kalinskaya também sentiu problemas musculares e sequer completou o segundo set. A campeã de 2022 tem assim a porta aberta para tentar o bicampeonato, mas está diante de adversárias bem experientes.
Elina Svitolina, sua próxima barreira, está na terceira semi de Wimbledon e na segunda consecutiva e, curiosamente, suas duas derrotas anteriores foram para as campeãs Simona Halep (2019) e Marketa Vondrousova (2023). Passou nesta edição por bons desafios, como Ons Jabeur, mas principalmente o luto que a envolveu pouco antes de superar com enorme vantagem a boa chinesa Xinyu Wang, fruto do abominável ataque russo a um hospital infantil em Kiev. Será o quarto duelo contra Rybakina, que ganhou na grama de Eastbourne em 2021 e em Paris semanas atrás, enquanto Elina venceu no saibro de Estrasburgo e no piso duro das Olimpíadas.
Danielle Collins, depois da bela exibição contra Bia Haddad, se viu em apuros com o estilo variado de Barbora Krejcikova, que abusou do slice de forehand e fez a adversária colocar peso na maioria das bolas. Para piorar, ainda sentiu a coxa esquerda. A tcheca faz então seu melhor Wimbledon e encara o jogo pesado de Jelena Ostapenko. A letã tem quartas em todos os Slam e uma semi em Wimbledon, em 2018. É uma tenista temperamental, que usa a força bruta com uma competência impressionante para achar linhas. Tem 4-2 sobre Krejcikova, incluindo as três últimas.
E mais
– Medvedev promete ‘algo novo’ para o 12º duelo diante de Sinner, depois de perder as 5 últimas, incluindo a dura virada na final de Melbourne. Russo no entanto sabe que o primeiro saque será essencial.
– Paul contou que pegará conselhos com Tiafoe para o duelo com Alcaraz, já que o amigo levou o espanhol ao quinto set. Cada um venceu duas vezes nos confrontos diretos, todos na quadra dura.
– A terça-feira realiza todas as quartas femininas, o que inclui portanto Paolini-Navarro e Sun-Vekic. A americana tem mais jeito para a grama e Vekic, muito mais experiência do que a canhota que veio do quali.
– O tênis brasileiro se despediu das chaves adultas, num dia em que Rafael Matos perdeu duas vezes. Ao lado de Melo, tiveram chance no primeiro set mas o local e canhoto Patton estava em dia iluminado. Nas mistas, o dueto com Stefani teve match-point para surpreender os bicampeões Krawczyk/Skupski num jogo gostoso de se ver.
– A Itália soma três representantes em busca da semifinal, a primeira vez na história de qualquer Slam. Paolini pode ser a primeira do país na penúltima rodada de Wimbledon, algo que Berrettini conseguiu para os homens em 2021.
– Segundo os dados estatísticos do torneio, o tenista perfeito hoje ganharia 74% de pontos com o primeiro saque e 53% com o segundo. A média de aces por jogo está em 20.
– Houve um burburinho de que Shelton teria sacado a 154 milhas por hora (248 km/h) na segunda rodada, o que seria novo recorde do torneio e um dos mais fortes já medidos, mas oficialmente Wimbledon diz que o saque mais forte do canhoto americano foi a 140 mph (225 km/h). Portanto, o recorde de Taylor Dent, a 148 mph (238 km/h) em 2010, permanece.
Match-point dolorido
A de Minaur masterclass 👿
The Australian reaches the last eight at #Wimbledon for the first time, defeating Arthur Fils 6-2, 6-4, 4-6, 6-3 with a dazzling display of grass court tennis 🎾 pic.twitter.com/1ElcXEXFCK
— Wimbledon (@Wimbledon) July 8, 2024
Aplausos para o primeiro parágrafo.
Especialmente para “maestro sérvio” e “voleios desconcertantes”, mas o jogo de rede continua sendo medíocre para os terraplanistas, rsrs.
não se trata de considerar o jogo de rede “medíocre” de forma alguma , mas se 75 a 80% do jogo (ou até mais , talvez) transcorre no fundo da quadra , torna-se evidente que esse é o fundamento básico e principal do tenis . Não adianta nada vc ser um exímio jogador na rede , e não ter qualidade no fundo , vc não vai ganhar. Então isto vale pra aqueles depreciadores do jogo de fundo de quadra , que inclusive falam que jogo de fundo não requer (nem tem ) técnica e que por isso são jogadores “limitados”…
LUIS RICARDO, somemos os 22 slams de Rafael Nadal com os 5 de Iga Swiatek e chegaremos a expressivos 27 troféus em nível 2000. O que quero dizer é que você tem toda razão ao se manifestar em defesa do jogo de fundo de quadra, que não consiste apenas em recepcionar e devolver a bolinha, pois há que ter muito equilíbrio físico e mental, para tornar belo tal tipo de jogo, e tampouco atuar desta forma se trata de mero jogo de paciência, como dizem os analistas desavisados, mas sim de uma técnica apurada enquanto estilo. Esses cabeçudos de plantão não podem decretar que gente graúda como os mesmos Nadal e Swiatek, por exemplo, não sabem matar o ponto ante a necessidade de fazê-lo, ou seja, quando, num momento específico da partida, não couber a maestria de sua longevidade. Em linhas gerais, tem raqueteiro bom de atacar a bola e tem raqueteiro bom de fundo de quadra. No mais, RICARDO, parabéns por sua avaliação discernida…
obrigado Valmir , foi isso que eu quiz expressar , saber ganhar um ponto na rede com um belo voleio é realmente lindo , mas não é preponderante , o que vale mesmo é regularidade e eficiencia e obvio uma excelente tecnica de fundo e o Nadal e a Iga são grandes exemplos disso .
Cara tu sabes mesmo,né kkkkk que piada viu, e quem disse que o Nadal só joga no fundo de quadra? Acorda rapaz, talvez ele fazia isso no início mas com o passar do tempo virou um jogador completo, lógico que Djokovic e Federer eram superiores tecnicamente, mas o Nadal tem qualidade técnica pois usa dropshot algumas vezes, lob e smashs e a polonesa ,ainda, não sabe fazer isso.
FLAVIO, você tem certeza que leu inteiro meu comentário? Se o fez, você prestou atenção no que leu? Em nenhuma sequência afirmei que “Nadal só joga no fundo da quadra”. O que eu disse foi que a base do seu jogo é de fundo de quadra, pois Nadal é, essencialmente, um jogador de fundo de quadra, e que o que ele faz( e faz bem ) afora isso, se configura como exceção da regra do seu jogo. No mais, quando você aprender um mínimo que seja de interpretação de texto, a gente se fala, ok?
Estou falando de um cidadão em particular aqui no Blog que nega a realidade. Djoko é um exímio voleador e também executa drops e slices com excelência. No fundo de quadra nem preciso falar nada, pois sempre foi magnífico.
eu sei de quem vc esta falando Paulo , e vc está corretissimo…kkkkkkk
Paulo assino embaixo.
Sinto que teremos haters esperneando com o “banho de tênis”.
Bem, agora Rune vai beber mais do que bebeu antes da partida.
Abs
Dalcim o que o musetti vai precisar fazer para ter uma chance contra o Fritz?
Sinto que talvez mexer o americano é uma boa mas será que ele tem a capacidade de fazer isso de forma constante?e para min oq pesa contra o italiano aqui é o mental, mesmo hoje que ele estava vencendo, ele ficava frustado em vários momentos, em um jogo de QF de final que ele não é favorito, se ele entrar com a mentalidade que foi hoje, ele será presa fácil para o americano
Enfim queria saber de você, oq vc espera e oq dá para o italiano fazer para ao menos termos um bom jogo na quarta.
A primeira coisa que você precisa fazer quando enfrentar um grande sacador é não perder seu próprio saque de jeito nenhum. Depois, esperar uma chance de quebra, sabendo que vai levar aces e não vai entrar em muitos pontos. Então é basicamente isso, Vinicius. O Musetti tem um belo backhand, mas costuma usar muito o bloqueio de slice na devolução e isso pode ser muito bem explorado pelo Fritz. Se o italiano conseguir entrar nas trocas, esse slice no forehand pode dar real trabalho ao norte-americano. Acho que Musetti poderia arriscar saque-voleio com frequência para entrar na cabeça do adversário.
Para os que estavam esperando um jogo disputado, como eu, vimos um jogo de um profissional contra um amador. Rune entrou com um mindset de derrotista, perdeu 12 pontos seguidos no começo do jogo e nada mais fez. Jogou péssimo!
Novak só precisou jogar redondo para ganhar facilmente, mesmo estando com movimentação à direita visivelmente limitada e encurtando os pontos, além de ter sentido algum desconforto passageiro no abdômen.
Vale ressaltar que o saque do sérvio, um golpe que há poucos anos era OK, subiu de nível consideravelmente após a temporada com o Goran. Como ele tem um jogo completo, este golpe acaba sendo subestimado/subvalorizado. Mas o fato é que vem tirando ele dos poucos buracos em que se meteu neste WB. Para levar o troféu, entretanto, terá que subir de nível.
Sobre o Rune, a declaração que deu sobre “veremos quem tem mais GSs em 15 anos” não caiu tão bem. O seu desejo é válido, assim como sua opinião, claro. Mas sou daqueles que prefere o trabalho discreto e sóbrio, como o Sinner, em oposição à falação.
Por fim, as declaração do Novak ao final do jogo foram, como ocorre com frequência, polarizadoras. Mas o que para uns pode soar como assertividade e franqueza, para outros soa como soberba/arrogância. É algo absolutamente subjetivo: uns gostam, outros não. Estou longe de ter o Novak como meu tenista favorito, inclusive desaprovo diversas atitudes dele fora das quadras, mas sempre achei isso de ficar vaiando uma demonstração de pequeneza de espírito. Eu sei, eu sei, estamos acostumados com certo nível de selvageria e xingamentos no futebol, mas os tenistas estão lá para entreter e merecem ser tratados com um mínimo de consideração, gostem deles ou não. O nome disso é civilidade.
Peço desculpas pelo tamanho do texto.
Paranoia do sérvio, poderia focar sua atenção no grande desempenho que teve hoje. Favorito pra estar na Central domingo.
Exatamente. A definição perfeita é esta mesmo. Lamentável !!!. Abs !
Deve ser muito bom falar daqui.
Ainda mais, depois de uma vitória com V e frustrações de quem queria o contrário.
Adorei ele falando!
Aprenda com o comportamento dos dois últimos vencedores de SLAM . Sei que é difícil para um fanático já muito rodado , mas ainda está em tempo. Abs!
Aprendo cada dia que passa, mais com Novak Djokovic.
Foi desrespeitado e desejou boa noite a todos.
Ainda nutro a esperança de encontra-lo pessoalmente um dia.
Existem fanáticos que abusam disso para torcer por alguém e igualmente existem, os que abusam para ser contra.
Cuidado para não encontrar com o sérvio durante uma pandemia. Sem vacinação seria um enorme risco à saúde. Desrespeito é quebrar raquetes toda hora. Desrespeito é entrar de maneira totalmente ilegal num país e ser (ridiculamente) deportado. Desrespeito é organizar torneios em plena pandemia e colocar em enorme risco a saúde de todos. Precisa aprender um pouco sobre o significado da palavra desrespeito.
Ué, vc é um dos q mais bate boca aqui e vem falar q o sérvio não pode bater boca com torcedor mal educado? Kkkk
Estamos num fórum de debates 0800. Djokovic estava numa arena de ingressos muito caro . Só pensa nele com estes péssimos exemplos. Abs !
Por aqui ser 0800 não dá o direito a ninguém “bater boca”.
Djokovic estava numa arena que pagou caro para ver um show: dele em disputa com seu adversário, ao modo deles, não para ser como a arena queria.
Ou deveria ser à moda Lade Kate? Tô pagano!
Acredito que o senhor Nole, depois dessa acachapante vitória, pode se considerar na final. Nem de Minaur, nem Musetti e nem Fritz tem jogo e nem cabeça pra ganhar dele.
O que um analgésico não faz, hein?
O jogo é jogado, mas ele é favorito contra os citados. Quanto aos “painkillers”, você não tem como afirmar nada a respeito, Maurício.
As dores no estômago dão uma boa pista sobre isso. De qualquer forma, incrível a forma como jogou mesmo com todos problemas.
Abs
Desconheço esse efeito colateral de analgésicos, caro Yoh. Ele tomou 4 durante a partida contra o Cerúndolo.
Ele vai completar 5 semanas da cirurgia na quarta-feira e parece estar cada vez mais solto. Bateu esquerdas em open stance e se esticou todo num ponto que até perdeu na rede. Não deve atingir os 100% fisicamente no torneio, mas acho que já está em nível bem competitivo.
Baresi (essa o Sr. SR que lembrou) e Cafu já veteranos fizeram artroscopia e disputaram Copa do Mundo pouco tempo depois. Essa operação de fato não é nenhum bicho de sete cabeças.
Analgésicos, antiinflamatórios, podem gerar desconfortos e queimação gástrica sim Paulo. Acho incrível o Djokovic jogando essa bola, na grama, poucas semanas após uma artroscopia no joelho. Eu, mero mortal, fiz essa exata cirurgia, e só voltei a jogar tênis dps de uns 3 meses de fisioterapia, e, msm assim, não ficou 100%. Artroscopia no menisco.
Ok, eu nunca tive nada do tipo quando fiz uso desses medicamentos, mas se você diz…
Você fez no menisco medial ou lateral, Miguel?
Medial. Tirei um pedacinho rs
E o que um sorteio nao faz teambem ne!?
Sinner como cabeca 1 pegando Berretini, Shelton, Medvedev e Alcaraz. Incrivel a diferenca de chave.
Com a chave que ele pegou, nunca tive muita duvida que ia chegar na final. Até o zverev e o hurckatz se machucaram no caminho. Foi tudo perfeito para o djoko.
Realmente foi provocação disfarçada da torcida, como o colega esclareceu na outra pasta. Djoko com sua personalidade forte não perdoou na entrevista.
Djokovic já deveria ter aprendido que o público paga caro pra torcer pra quem e como quiser. Se os ridículos bate bocas com os torcedores é demonstração de personalidade fica por conta de fanáticos, como o Sr Paulo Almeida…rs. O cara é hepta em Wimbledon e consegue ter sempre torcida contra. Este é o tal ‘ goat ” do Esporte… Rsrsrs, Abs !
O que tem a ver torcida a favor ou contra com goatismo?
Sérgio Ribeiro, você deve ter mais de 60 anos. Já acompanha há muito tempo, talvez 40 ou 50 anos. Eu acompanho há quase 40…Ou seja, você já viu muito tênis. Eu também. Djokovic é o goat sim, quer você queira ou não. Comentários que terminam em kkkk ou rsrs, são ironias tolas dos autores, pra falar coisas em que nem eles acreditam. Afinal, qual é o problema em reconhecer o óbvio? O que isso diminui da grandeza do Federer? Torço por Nadal, mas não distorço a realidade. O sérvio tem todos os maiores recordes do tênis. Os que de fato importam. Além de ser o melhor em quadra, é alguém com muita personalidade, que sempre falou o que pensa. É obvio que nem tudo o que fala é certo, mas não tem medo de se expor. Em resumo, não fica fazendo média como Federer e Nadal. Muito autêntico ele, tem muito meu respeito.
Ótimo post, Marcelo. Só discordamos das passadas mesmo.
Papinho ridículo em relação a ironia. Quais os critérios para Goat, apenas números, SR M F . ????. Serena Williams terminou com menos SLAM que Margaret Court. Tomou um vareio para Steffi Graf tanto em MASTERS como em totais de Semanas CONSECUTIVAS ou Totais no TOPO do Ranking. E também em WTA FINALS. Mesmo assim é a jogadora mais importante e de maior LEGADO na história , é a GOAT para a maioria dos aficionados por este maravilhoso Esporte. Se o senhor acredita que Djokovic representa a maioria problema teu . Já tens idade pra respeitar divergências. Abs !
Tu, trazer à tona respeito por divergências?
Piada mesmo isso.
Duas coisas apenas, Sérgio Ribeiro.
Primeira: quem disse que a maioria considera Serena a tenista mais importante da história? Provavelmente a imprensa americana. Faça a mesma pergunta na Europa pra saber a resposta. Imagine se o sérvio fosse americano…
E qual é o LEGADO que Serena deixou? Ela nunca foi a mais querida do público, era chata e teatral. Só tinha a maioria da torcida em jogos nos EUA.
Embora tenha números e recordes incríveis e tenha sido espetacular jogadora, uma das três maiores da história, ao lado de Steffi e Martina.
Segunda: respeito divergências sim. Só não fico querendo invalidar comentários de outros com ironia.
E tenho idade suficiente pra saber que escrever por último (ou ter a última palavra) não quer dizer que tenho razão.
Qual.e’ o legado ??? . Acompanhas outro Esporte Sr M. F. E outra , se não gostas de ironias , pule…Abs!
Steffi tem que agradecer ao fã compatriota que esfaqueou a Seles. Provavelmente não ia ganhar nem metade dos títulos se a Seles não tivesse sofrido aquela atrocidade. Lógico que Graff não teve culpa, mas nas últimas 4 finais de Slam antes da facada, foi 3 x 1 pra Seles.
Concordo com você, Marcelo. Foi mesmo uma atrocidade. Aliás pouco lembrada aqui. Alguns nem sabem. Na época Steffi tinha 11 Slams, já tinha feito o Golden Slam em 88, quase repetiu o Grand Slam em 89…Mas depois surgiu o fenômeno Seles, que já tinha incríveis 8 Slams aos 19 (!) anos. Lembro que ela tinha quase uma aura de imbatível (menos em Wimbledon). Lamentável, poderia ter feito ainda maís. Voltou depois mas nunca mais foi a mesma, embora tenha ainda ganhado um Slam. Mas como você mesmo disse, Graf não tem culpa nenhuma disso.
Serena tem 23 slam na Era Aberta e recorde de wta 1000. Margareth não chega nem a metade na Era Profissional. O debate no feminino é aberto, pois ninguém possui todos os recordes principais. No masculino, o Djoko detém tudo, é um verdadeiro bicho papão.
Tem os principais números sendo contemporâneo dos demais postulantes.
Inclusive a supremacia de conquistas em WIMBLEDON, USOPEN e RG . Nem preciso lembrar que as 237 Semanas CONSECUTIVAS no TOPO do Ranking é recorde secundário… rsrs.
Recorde de slam;
Recorde de apt finals;
Recorde de masters 1000;
Temporadas como número 1;
Semanas totais como número 1;
Número 1 mais velho da história;
Maior pontuação da história da ATP;
Maior pontuação da história da ATP em única temporada;
Triple career slam;
Double career masters;
Venceu 4 slam seguidos;
Mais velho campeão do atp finals;
Tetra campeão coneecutivo do atp finals;
Foi o unico que ganhou todos os master, mas de uma vez inclusive.
O que vale é o total e não a supremacia isolada em determinado Slam. Ter 24 títulos com direito a no mínimo 3 de cada é o que fala mais alto. Semanas consecutivas não pega nem top 5 de recordes relevantes.
A questão numérica está encerrada e por muito. Fique só na subjetividade, pois foi o que sobrou, Sr. SR.
A conferir, rsrs, abs!
Só o incrível GOLDEN SLAM de Steffi Graf derruba teus parcos argumentos, Paulinho rs. Abs !
Aliás, Golden Slam no masculino somente Agassi e Nadal. Djokovic tá correndo atrás do ouro olímpico faz décadas….kkkkkkkkkkkkkkkk.
Acho que nós, com a idade que temos e tendo visto tanta coisa, sabemos que essa coisa de GOAT é conversa de boteco, pura preferência pessoal.
Números são relativos à época que estamos comparando.
O máximo que podemos comparar são atletas contemporâneos, e com muitas ressalvas. Isso eu reconheço que o sérvio foi o melhor de sua época, ainda assim com muita gente discordando com argumentos bem válidos.
Abs
Prezado Yoh, desculpe, mas “essa coisa de GOAT” não é conversa de boteco não. O próprio termo já indica que foi algo criado por especialista e críticos no assunto, internacionais, que chegou até nós, depois de um longo debate entre eles.
Ademais, qual a cereja do bolo?
Perceber que dentre todos, houve um que se destacou além de todos os demais.
Da minha parte, nem uso tanto, pois meu tenista preferido ainda está construindo sua passagem pelo esporte.
Mais tarde, falaremos novamente sobre.
Se fosse conversa de boteco, o termo não seria empregado corriqueiramente por atletas e jornalistas do meio. É uma coisa muito séria.
Caro Yoh, não é mais conversa de boteco não…o Sérvio é o maior tenista da história, o maior campeão, não tem mais discussão. Os recordes e números falam por si, tendo tido como adversários o 2 e o 3 maiores da história. Falo isso nunca tendo sido torcedor dele, como você e muitos aqui sabem…sempre preferi o jogo do Federer ao do Djokovic, por exemplo, mas não há mais como negar que o cara é o GOAT.
Mas quem define se é ou não é? Somos nós mesmos. Seja o Sampras falando ou você, é pura opinião pessoal.
Não há critério nenhum para dizer se ele é maior que Laver ou Borg por exemplo. Se houvesse critérios claros, não estaríamos aqui conversando sobre isso.
Para mim não é possível comparar épocas diferentes.
Abs
Daí já dá para tirar a conversa do Boteco.
Se fosse o inverso, Federer jogando com 24 GS e o sérvio, como “só” 20, o termo GOAT estaria se tornando até palavra da língua portuguesa, tanto é que, ao chegar aos 20 na frente dos outros, era assim que era chamado.
Ao ser ultrapassado, o termo perdeu validade.
Interprete como quiser. Ele não gostou e ironizou a torcida do jeitão dele. Por mim, já é página virada e bora pro próximo jogo.
Sim, esse é o GOATaço, que é definido por números e não por simpatia.
A conferir, abs!
Quem não aprendeu foi a torcida, pois essa adrenalina a mais faz o Djoko jogar com mais vontade e melhor.
Certa torcida parece que não aprendeu ainda que, quanto mais vaiam e hostilizam Nole, mais o cara joga. Ao contrário, quando tem torcida a favor, muitas vezes ele não vai bem, parece que se acomoda.
Agora Dalcim, se a torcida quiser provocar o Sérvio de novo, de Minauuuuuuurrr pode funcionar…rs
Kkkkkkkkkkk, boa!
Boa noite, Dalcim. O link pra editar comentário não funciona. Mesmo só depois de alguns segundos, dá que não é possível editar. Acho que tá aí só de “enfeite”…
Pedirei para checarem, Maurício.
Eu quero saber do meu amigo Paulo se esse WB do Djokovic se classifica como parrudo no caso dele conquistar o título? Kkkkkkkkkkkk
Para quem criticava as chaves do gênio nos longínquos anos 2000, essa chave de atp 500 que vai levar o sérvio até a final tem que ser metralhada hein.
Abs!!!
Se for em cima de Sinner, Alcaraz ou Medvedev, com toda a certeza. Basta um adversário difícil para isso e na teoria o Rune era um deles, mas calma: De Minaur ganhou dele na Austrália, Fritz complicou e Musetti também.
Não são só as chaves dos anos 2000 (incluindo 2009): ainda há Wimbledon 2017 e AO 2018.
Kkkkkkkk, abs!
De Minaur ganhou na Austrália em melhor de três sets, mas perdeu em Monte Carlo, também em melhor de três sets.
E convenhamos que, esse Djokovic de agora é bem mais o Djokovic do ano passado que o que estava em Monte Carlo, certo?
Djoko do ano passado ainda não, mas já está melhorando bem perto do que vimos do sérvio em 2024 até aqui.
A chave de Djokovic era bem complicada, quando do sorteio. Só a do Sinner era pior. Tinha a pior oitavas possível, contra Rune, e a pior quartas possível, contra Hurcakz. Passeou contra Rune e o polonês ficou pelo caminho. As semifinais seriam, em tese, contra o Zverev, que se não é Sinner ou Alcaraz, é um jogador bem difícil. Ou seja, não dá para menosprezar a chave do sérvio. De todo modo, ele ainda terá jogos difíceis pela frente, e, se chegar lá, uma final de 50% x 50%
Rune esta meio perdido.
Realmente foi um passeio. Como o próprio Djoko falou na entrevista em quadra, perder os 12 primeiros pontos deve ter tirado muito da confiança e do entusiasmo do Rune.
Excelentes jogos na outra parte da chave. Medvedev sedento para vencer o Sinner depois das últimas derrotas.
E na outra partida temos um confronto equilibrado, pelo menos por conta do histórico.
Vendo o jogo da Ostapenko, uma das tenistas que mais gosto de ver por conta de suas expressões na quadra, não dá muito para entender como a Iga perdeu pra Putintseva, mesmo sabendo que a polonesa nunca foi nada especial na grama. Torço pra letã vencer, mas Rybakina tem tudo para ser campeã.
E pensar que a Bia venceu 2 vezes a Navarro esse ano, e com certa facilidade. Não vejo nada demais na americana, mas pode chegar na final, pois a chave ficou sem nenhuma jogadora de peso na grama. Baita azar da Keys, pois acho que chegaria na final com certa tranquilidade.
E a Sabalenka deve estar lamentando muito a contusão. Seria a grande favorita.
Djokovic dificilmente perderá esse Wimbledon. O cara tem muita sorte nas chaves também!
Sim. Cara muito sortudo. Já teve sorte 7 vezes lá em Wimbledon e 24 vezes em todos os Slam.
Especialmente contra Federer três vezes e Nadal duas.
Você entendeu muito bem o que eu disse rapaz! Sem tirar os méritos das suas conquistas, óbvio!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Realmente o sérvio está on fire. Se os gritos de Ruuune só eram entoados quando o Rune vencia o ponto, na minha ótica entendo que Djokovic não precisaria se enfurecer tanto. Mas talvez tenha razão, sei lá. Como sua posição na entrevista foi muito enfática, quando alude que reconhece os truques e que foi desrespeitado, talvez tenha sido isso mesmo. De toda forma, ele capitaliza ainda mais uma antipatia dos que torcem contra quando admoesta parte da torcida, muito embora para ele, isso não faça diferença quando joga.
Nobre Filipe,
Os que não gostam, não gostam e pronto. Não vão mudar, independentemente do que ele fizer, só vão ajustar o motivo para criticar o cara e pronto. O sérvio já foi criticado até quando ajudou os colegas, arrumando equipamentos de ginástica para os que estavam reclusos nos quartos de Hotel.
E acho super normal a torcida escolher quem quiser, embora pessoalmente ache muito baixo usar a vaia para isso, especialmente vindo de um público que se acha (não sei por qual razão) tão diferenciado.
De qualquer forma, acho que tudo é muito simples: a torcida se manifesta como quiser, e o atleta responde como também entender melhor. Não vejo razão para achar correto apenas um dos lados. Seria como criticar um jogador de futebol que bota a mão na orelha após fazer um gol em um jogo que foi vaiado por todo o momento. Não faz sentido.
Enfim, confesso que acho tudo muito divertido, especialmente porque as torcidas de tênis em geral são meio chatinhas mesmo.
ATÉ QUE ENFIM ALGUÉM COM o brilho da lucidez nesta confraria…
Helena, isso ai.
O fato é que o excesso de “UUUUUUUUUU” dos mau-educados era para enfatizar uma vaia mesmo…
Idemo GOAT. Faltam 3.
Os “federerplanistas” vão pirar com tua crônica, Dalcim.
Espero que não percas leitores com sua coragem em elogiar o “malvadão” sérvio.
Quartas-de-final.
Nada mal para quem iria participar do torneio só para avacalhar a chave
Djok desfilou toda a sua categoria e de aquele início de jogo perfeito para já abrir um vantagem e dar o tom do jogo. Mas não dá para não criticar imensamente a atuação do Rune. Acho que foi uma das piores da vida dele. Sacou muito mal, saindo por muito, naquele erro de achar que tem que achar petróleo na quadra para sacar bem. Mas deixadas, só tentava dar contra cruzada, com o Djok plantado esperando. Mas, o pior absoluto de sua atuação foi como centralizou todas as bolas. Já é difícil ganhar do Djok em movimento, deixando no meio da quadra para el distribuir aí é suicidio. Tanto é que quando lá pelas tantas quando a cá tinha ido para o brejo e quis arriscar alguma bola mais angulada ou uma paralela, estava totalmente sem timing. Ele tem talento, é novo, mas o mental dele está tão descolado de Sinner-Alcaraz (que poderiam perder, mas jamais atuariam tão passivamente), que começo a duvidar que ele se junte ao grupo. Tomara que o João Fonseca seja a 3a força. Se Rune não aprender a mudar toda a postura dele da atuação pífia de hoje, melhor se despedir de sonhos mais ousados.
Parabéns ao Djok, que fez sua parte e com os adversários agora em diante fica com um pé na final.
E Zverev, Dalcim?
Será que integrará o grupo de Nalbadian e Berdych dos grandes jogadores sem Slam?
Que coisa…
A sorte não ajuda o rapaz.
Só esse ano ele perdeu nos 3 slam de 2×0 2×1 2×0 acima Dalcim. Não sei se o problema é exatamente sorte.
Poxa Dalcin mas há um “U” no sobrenome do australiano sim, para embalar coros irritantes
Com relação às semis: Fritz e sobretudo o Djoko me parecem favoritissimos, de fato parece q só alguma questão física tira o Sérvio de mais uma final..
Qnt a amanhã: tbm me chamou a atenção a entrevista do Urso: teoricamente a grama é disparadamente o piso com pior encaixe pro jogo dele, estou curioso pra ver se ele realmente vai tentar uma abordagem diferente.. Saudações!
Esse U nem é pronunciado rsrss
Mais um belo texto, mestre! O sérvio aniquilou o Rune taticamente e me parece muito bem fisicamente. Alŵm disso, ele se alimenta do extra quadra como ninguém! Mestre, o Djoko é muito favorito neste lado da chave não?
Muito. Eu achava que Zverev poderia ser o adversário mais forte, mas o alemão se machucou.
Nole jogando com o pé na linha de base, isso é lindo de ver, um espetáculo.
Dalcim, você tem visto os jogos no StarPlus? Eu não consigo assistir os jogos com narração brasileira.
Sim, eu também notei esse problema, Roberto, mas curiosamente foi a partir da terceira rodada, se não me engano. Como eu vejo vários jogos ao mesmo tempo, costumo colocar o de narração em português para ficar atento aos comentários, já que obviamente não consigo enxergar tudo. Não sei se é um bug provocado pela migração ou se será uma tendência. Se for uma tendência, é um erro.
Você os encontrará no App da Disney que comprou o Starplus que, em breve, será extinto. Estão todos lá.
Eles precisam se organizar bem ainda.
Realmente, tem os links para todas as quadras, mas na grande maioria das vezes, o link mostra um cartaz de A x B e quando você entra, estão jogando C x D.
Aí, ficamos naquela busca chata para achar o jogo que queremos.
Sou assinante agora da Disney, migrado do Star +.
O que houve com a narração?
A StarPlus/Disney+ tem um app muito ruim. Os principais jogos ficam lá no final, misturados com jogos que ainda estão por vir e as outras quadras com jogos aleatórios.
Deve ser como no supermercado, onde para comprar carne ou pão vc tem de passar por todos os supérfluos…
No momento não consigo encontrar o jogo do Sinner com o Medvedev. Parece que não está passando.
Abs
Está passando o de Alcaraz ( estou assistindo) e o de SINNER na ESPN 2 , caro Yoh . Abs!
Sim, tem mesmo.
Afora a demora para chegar até o jogo, quando se quer ver pela TV. Pelo celular é bem mais rápido.
Só para se ter uma ideia, cronometre o tempo entre ligar a TV e iniciar um filme qualquer na Netflix.
Depois, cronometre novamente o tempo entre ligar a TV e ver seu jogo desejado na Disney ou Star +.
Dalcim, apesar de estilo de jogo totalmente diferente, não sei pq mas acho Taylor Fritz o Ferrer da geração Medvedev/Zverev, pois acho o americano pouco talentoso, porém muito esforçado.
Não sei pq, mas nunca vi Taylor Fritz como alguém que subiu na vida pelo talento, mas sim por grande esforço.
De certa forma, eu concordo com você, Fernando. Também acho que ele varia muito na parte mental, mas eu torço para que ele se saia bem. Parece um bom rapaz.
Independentemente do que ocorrer daqui para frente, acho que esse Wimbledon já valeu para o Djoko. Até RG, o maior problema nem foram tanto os resultados, mas o que era visto em quadra, com o que parecia uma mistura de físico com falta de motivação (ou falta de motivação fazendo o físico pesar). Desde o AO, RG foi o único torneio em que o sérvio voltou a demonstrar uma vontade de vencer, e enquanto ele tiver isso, vai ser competitivo. Se vai ganhar muito mais ou o que for, não dá para saber, mas como fã é ótimo aproveitar ele rendendo em alto nível.
Recentemente revi a penúltima partida e reli a biografia daquele que ainda é o meu jogador favorito de sempre: Agassi. Então acho que isso só reforça como é bom poder aproveitar e torcer pelo tempo que ainda temos de nosso jogador favorito. Nobres amigos da Kombi, cada partida como a de hoje é um presente, vamos aproveitar!
Onde assino?
Fechado com você Helena.
Na boa , cara Helena. Falta de motivação faltando apenas UM SLAM pra ser recordista absoluto entre homens e mulheres ?? . RG estava sendo a preparação para seu maior objetivo ( segundo o próprio) , OURO OLiMPICO . Difícil pra Kombi aceitar que vinha jogando mal desde Dezembro/2023 . Com direito a uma surra vergonhosa para JANNIK SINNER em sua casa onde venceu DEZ vezes. Mandou embora metade do Staff… Abs!
Você chama de surra vergonhosa perder para O CARA DO ANO (até agora), 15 anos mais novo, no seu piso favorito, de 1 x 3 e vive bradando para todos os lados que um tal de RF, só porque fez 94 winners (mas perdeu) numa final, tendo dois match-points com seu saque (mas perdeu), levou o jogo ao quinto set longo (mas perdeu), é apenas 5 anos e 9 meses mais novo (e ainda assim perdeu) fez um jogo primoroso.
Para perder, preferia que fosse 3×0 mesmo.
Não ter um ÚNICO break-point a seu favor sendo o N 1 do Mundo numa Semi de SLAM dentro de casa não é vergonha???. Com certeza para o equilibradissimo LF 2 , Federer com aquela soberba atuação aos 38 anos é que fez a mesma… Rsrsrs, Abs!
Não devia, mas vou tentar explicar:
Para quem se diz bem entendido do esporte, veja a primeira hipótese:
Um tenista, em um jogo, pode não ter NENHUM break-point a favor, ainda assim, pode ser o VENCEDOR (vide set 3 na Austrália).
Outro tenista, pode fazer = ou > 94 winners em um jogo, ainda assim, pode ser o PERDEDOR.
Percebeste a diferença dos dois ou necessitas de um desenho?
Incrívelmente devido ao fanatismo , não sabes o que é uma atuação de primeiríssima linha. Quem és tu pra desenhar alguma coisa ? . Teus argumentos são de torcedor de futebol série b . Quem ganhou , quem perdeu, e para por aí. Como comentarista de Tênis és um péssimo desenhista. Rsrsrs, Abs!
Fanatismo não, regras.
Fanatismo é, passados exatos 5 anos, ainda tentar se valer de um aspecto que não alterou a história do jogo.
Meu desenho foi mal feito para quem não quer sair da mesmice.
Surra?
Kkkk
Nâo entenfes nada do espirte mesmo
Sei
A conferir
Rstsrz Ab!
Nobre amigo,
Se você prefere acreditar nessa fantasia que criou, quem sou eu para tirar a sua diversão?
Que fantasia ” nobre ” Helena ? . Um jogador aos 38 anos obriga o N 1 a salvar 2 Matchpoints , leva a partida aos 14 x 13 do Quinto Set , com direito a supera-lo em TODAS as estatísticas exceto os ENFs , e pra ti não fez uma brilhante partida ? . Não, isso é longe de fantasia . O próprio Sérvio reconheceu o altíssimo nível do oponente . Da Kombi não se espera muito mesmo . Fique fria rs. Abs!
Nobre Sérgio,
Os membros da Kombi eu não sei, mas parece que você perdeu o rumo da conversa.
A “fantasia” que mencionei se referia ao seu comentário sobre o que escrevi, e não à sua interminável discussão com os outros rapazes sobre WB19.
Difícil ele se ater ao ponto Helena.
É uma enorme FALTA de respeito vaiar o DJOKOVIC só porque ele estava jogando TÊNIS-ARTE como um violino STRADIVARIUS…
(Parte 1)
Para os que estavam esperando um jogo disputado, como eu, vimos um jogo de um profissional contra um amador. Rune entrou com um mindset de derrotista, perdeu 12 pontos seguidos no começo do jogo e nada mais fez. Jogou péssimo!
Novak só precisou jogar redondo para ganhar facilmente, mesmo estando com movimentação à direita visivelmente limitada e encurtando os pontos, além de ter sentido algum desconforto passageiro no abdômen.
Vale ressaltar que o saque do sérvio, um golpe que há poucos anos era OK, subiu de nível consideravelmente após a temporada com o Goran. Como ele tem um jogo completo, este golpe acaba sendo subestimado/subvalorizado. Mas o fato é que vem tirando ele dos poucos buracos em que se meteu neste WB. Para levar o troféu, entretanto, terá que subir de nível.
(Parte 2)
Sobre o Rune, a declaração que deu sobre “veremos quem tem mais GSs em 15 anos” não caiu tão bem. O seu desejo é válido, assim como sua opinião, claro. Mas sou daqueles que prefere o trabalho discreto e sóbrio, como o Sinner, em oposição à falação.
Por fim, as declaração do Novak ao final do jogo foram, como ocorre com frequência, polarizadoras. Mas o que para uns pode soar como assertividade e franqueza, para outros soa como soberba/arrogância. É algo absolutamente subjetivo: uns gostam, outros não. Estou longe de ter o Novak como meu tenista favorito, inclusive desaprovo diversas atitudes dele fora das quadras, mas sempre achei isso de ficar vaiando uma demonstração de pequeneza de espírito. Eu sei, eu sei, estamos acostumados com certo nível de selvageria e xingamentos no futebol, mas os tenistas estão lá para entreter e merecem ser tratados com um mínimo de consideração, gostem deles ou não. O nome disso é civilidade.
(Parte 1 – Já é a 3º vez que posto e fica como pendente e não passa rsrs. Vou tentar de novo!)
Para os que estavam esperando um jogo disputado, como eu, vimos um jogo de um profissional contra um amador. Rune entrou com um mindset de derrotista, perdeu 12 pontos seguidos no começo do jogo e nada mais fez. Jogou péssimo!
Novak só precisou jogar redondo para ganhar facilmente, mesmo estando com movimentação à direita visivelmente limitada e encurtando os pontos, além de ter sentido algum desconforto passageiro no abdômen.
Vale ressaltar que o saque do sérvio, um golpe que há poucos anos era OK, subiu de nível consideravelmente após a temporada com o Goran. Como ele tem um jogo completo, este golpe acaba sendo subestimado/subvalorizado. Mas o fato é que vem tirando ele dos poucos buracos em que se meteu neste WB. Para levar o troféu, entretanto, terá que subir de nível.
Acho q em 15 anos se somarmos os GS do Rune e da eterna nextgen eles terão um a mais do que o… Bello…
Marcelo, o Rune falou outra coisa: em 15 anos, verificando-se a história, veremos que tem mais GS, daí, decide-se se há um novo Big” ou não. Ele não se classificou como quem será o maior daqui a 15 anos. Ele não seria tão infantil assim.
Isso é porque a imprensa insiste em já produzir um novo Big3.
Entendo seu ponto!
Ele disse “hopefully they’ll be calling us the next Big Three”.
“Espero que sejamos chamados do próximo BIG3”.
“Rune: ‘Alcaraz is the one leading with the Grand Slam, but let’s see in 15 years who is leading.”
“Alcaraz lidera os GSs, mas vamos ver quem será o líder em 15 anos”.
Eu vi a entrevista e senti que ele deixou implícito que ele é um sério candidato a ser o líder e candidato do BIG3. Posso ter me equivocado. E, ainda assim, não há problemas nisso. São ambições e metas dele.
Sim claro.
Ele, diverge em dois pontos: primeiro que não há motivo para já se ter um New Big3 e segundo, que acha que no final de suas carreiras, estará à frente dos outros dois.
(Parte 1)
Para os que estavam esperando um jogo disputado, como eu, vimos um jogo de um profissional contra um amador. Rune entrou com um mindset de derrotista, perdeu 12 pontos seguidos no começo do jogo e nada mais fez. Jogou péssimo!
Novak só precisou jogar redondo para ganhar facilmente, mesmo estando com movimentação à direita visivelmente limitada e encurtando os pontos, além de ter sentido algum desconforto passageiro no abdômen.
Vale ressaltar que o saque do sérvio, um golpe que há poucos anos era OK, subiu de nível consideravelmente após a temporada com o Goran. Como ele tem um jogo completo, este golpe acaba sendo subestimado/subvalorizado. Mas o fato é que vem tirando ele dos poucos buracos em que se meteu neste WB. Para levar o troféu, entretanto, terá que subir de nível
Dalcim, estou tentando postar a parte 1 da minha postagem e não tá passando. Já tentei umas 4 vezes. Não tem nada de “falta de bom senso” nela, tá dando bug aí? A parte 2 foi aceita e a 1 não entra de jeito nenhum. Vou postar abaixo de novo para ver se entra.
Realmente, aqui só consta a “parte 2”, publicada ontem às 23h12. Se preferir, me envie no joni@tenisbrasil.com.br e eu me encarrego de publicar. Abs!
Obrigado, mandei agora. O título do e-mail é “Postagem – Marcelo Reis – Blog do Dalcim – Parte 1.”.
Rapaz, agora apareceu até duplicada!!!! É como se a plataforma tivesse retido a postagem e liberado só agora. Coisas da net! Obrigado!
(Parte 1)
Para os que estavam esperando um jogo disputado, como eu, vimos um jogo de um profissional contra um amador. Rune entrou com um mindset de derrotista, perdeu 12 pontos seguidos no começo do jogo e nada mais fez. Jogou péssimo!
Novak só precisou jogar redondo para ganhar facilmente, mesmo estando com movimentação à direita visivelmente limitada e encurtando os pontos, além de ter sentido algum desconforto passageiro no abdômen.
Vale ressaltar que o saque do sérvio, um golpe que há poucos anos era OK, subiu de nível consideravelmente após a temporada com o Goran. Como ele tem um jogo completo, este golpe acaba sendo subestimado/subvalorizado. Mas o fato é que vem tirando ele dos poucos buracos em que se meteu neste WB. Para levar o troféu, entretanto, terá que subir de nível.
Marcelo, você está equivocado.
O saque do sérvio começou a evoluir ali no final de 2012/início de 2013 e ficou ótimo ainda com o Becker em 2014.
Ele fez muitos aces ou grandes saques contra o Federer em Wimbledon 2014/2015, fechou o AO 2016 com ace e fez vários contra o Nadal em Wimbledon 2018, além de ter fechado o segundo set da final do AO 2019 com 3 seguidos. Sao só alguns exemplos que lembrei de cabeça e tudo isso sem Goran.
Abs.
Bom… não mudarei o que escrevi antes. O senhor Nole está ganhando, tudo está dando certo, mas está se arriscando.
Pra que, não sei. Já é recordista de Slams; recordista de semanas no topo; já é multimilionário. Não entendo.
Se arriscando onde? Em que?
Né? Galera sem qlqr conhecimento técnico da área ou com as informações exatas do caso do Sérvio afirmando isso.. muito descabido..
Não é preciso conhecimento técnico pra enxergar o óbvio: a grama é um piso traiçoeiro. Nem que ele não tivesse feito a artroscopia, estivesse 100%, estaria sujeito a escorregões assim como todos os outros. Então, não vejo nada de descabido no que escrevi.
Descabido não, mas ele está fazendo o que fez a vida toda uai.
Tanto não vejo nenhum risco que deu o show que deu ontem.
Por mais que ele sonhe em colocar uma medalha de ouro no peito daqui um mês, colocar mais um troféu de Wimbledon em sua coleção deve ser muito mais valioso.
A grama é traiçoeira. Zverev que o diga. Não sou ninguém, mas qualquer leigo vê que ficar correndo pra lá e pra cá num piso desses é arriscado.
Mas o caso do Zverev é diferente. Ele estava normal e teve um acidente.
Sendo assim, qual o tenista deveria jogar lá?
Qual tenista? Um que não tenha feito artroscopia recentemente. Porque se cair, pelo menos não vai agravar. Mas não se preocupe, que eu não apito nada. Quem decide é o senhor Novak e seu ‘staff’.
Amor ao esporte, qdo você envelhecer e seu corpo ir contra você, e a única opção será tomar remédio pra dor, entenderá essa escolha.
PS hoje está 13 graus, no frio meus joelhos doem muito mais, senão estivesse chovendo iria jogar, amanhã cheio de dor tomaria um analgésico, e em comum com o sérvio, só tenho Amor pelo tênis
De fato está se arriscando… a vencer mais um GS…
Depois de vencer o Rune, ele pode levantar a taça, sim. Mas se arriscando o tempo todo. Nisso mantenho o que escrevi.
E o caminho vai se abrindo para Djokovic: semifinal fratricida entre os principais favoritos, tombo no gramado que limita Zverev, chance de semifinal contra De Minaur e quem sabe um finalista lesionado.
O fato da torcida pagar caro no ingresso não dá direito de fazer o que quer. Existem regras para serem cumpridas visando o bem da coletividade. Outro ponto é que, não é porque uma pessoa é pública que tem que aceitar tudo que vem dos fãs e platéia que está presenciando a sua apresentação. Cada um tem um jeito de ser e nem todo mundo aceita alguns tipos de atitudes. Apenas como exemplo, com base nas informações da Wikipédia, o grande tenista Rod Laver jogou tênis profissional no período entre 1962 e 1979. Portanto, ele se aposentou faz 45 anos. Nunca vi ou ouvi nenhuma matéria tratando sobre o tipo de personalidade que tinha o Rod Laver quando jogava. Se ele era calmo, nervoso, simpático, falante, tímido, carismático, gentil,………. O que ouvi falar sobre o Rod Laver é que ele disputou 17 finais de grand slam e ganhou 11 títulos e por duas vezes, em 1962 e 1969, ganhou os quatro grand slams na mesma temporada. Ou seja, o que interessa para o público e o que fica para a história são os resultados. Falando por mim, não me importa nenhum pouco se o Rod Laver era simpático ou temperamental ou qual era a sua personalidade, o que admiro no australiano são as suas conquistas, especialmente os quatro grand slams conquistados em 1969 quando já estava na era profissional do tênis. E é isso que vai acontecer com o Djokovic e todos os demais tenistas. Daqui um tempo, ninguém vai se importar com a personalidade do ex-jogador quando ele estava na ativa. O que vai contar são as conquistas obtidas.
Perfeito, ninguém sabe se Roy Emerson era temperamental, maravilhoso seu comentário
De minha parte, a única coisa que sei dele, é que ganhou duas vezes o GS e é uma informação que encontrei por acaso.
No mais, não me interesso por outros pontos de sua carreira. O tênis era um esporte completamente diferente do de hoje.
Personalidade é uma coisa. Atitude é outra.
Novak ser temperamental não tem problema, embora atrapalhe – frequentemente – o jogo dos adversários com seus pitis e mude o andar do jogo. O caso de ontem entra nesse naipe.
Agora outra coisa é ele promover torneios no meio da pandemia ou aquele fiasco da tentativa de entrar na Austrália, coisa que fez vários nolistas abandonarem a kombi na época.
Acho que não se pode deixar a nossa torcida ser cega. Seus erros devem ser escritos na história sim, para que não se repitam com outros atletas.
Abs
Quando o Presidente Sérvio se livrou do Napoleão, comprou tanta vacina que mandou ver nos Países vizinhos , e nos Turistas . Pagou 30 dólares pra quem se vacinasse. Recuperou rapidamente o Turismo local , se desligando totalmente das teorias absurdas de Novak Djokovic. Abs!
aquele torneio foi aprovado e autorizado pelas mais altas autoridades politicas da Servia amigo …….Nole é grande e um idolo nacional , MAS…..não é autoridade do país , se eles não aprovassem não teria havido torneio….Simples assim…
Finalmente outro alguém trouxe essa verdade sobre esse assunto. Parabéns.
Aprovaram e se arrependeram profundamente. O único País do Mundo a pagar pra população se vacinar . Djokovic já estava longe de volta a Mônaco. O guerreiro aos 14 foi treinar na Alemanha. Aos 19 já morava no Principado. Abs !
Promover TORNEIOS, no plural, aí não né?
A tentativa australiana foi um fiasco por acreditar que o convite feito pelo diretor do torneio lhe daria imunidade para joga-lo. Ou aquele juiz que lhe concedeu o direito de treinar na quadra também era um fantoche?
Qual foi o piti de ontem que promoveu mudança no jogo?
Fabriciano, errei no plural, mas não ataque o detalhe para esquecer o principal. Ele errou promovendo um torneio no meio da pandemia. E falsificou um documento para entrar na Austrália. E estava com covid e encontrou crianças e outras pessoas logo em seguida.
Mas nada disso importa se está certo ou errado. Queria apenas dizer que não se pode apagar os erros de um atleta apenas porque ele tem “personalidade forte” ou todos os recordes. Ninguém esquece que McEnroe era um catimbeiro profissional.
Faz parte da grandeza de um atleta a sua história fora do esporte também.
Abs
Não se apaga erros, mas são tantas superações e as lembranças dos erros insistem em prevalecer.
O torneio foi autorizado por quem tinha autoridade. Beleza!
Se perguntarmos a ele, não faria de novo.
Com relação aos torneios promovidos durante a pandemia, acho que o Djoko errou, não deveria ter feito. Quanto à viagem para a Austrália em 2022 para disputar o AO, ele confiou na garantia dada pelo diretor do AO de que poderia disputar o torneio e no final este diretor não conseguiu sustentar o que havia prometido ao Djokovic e ele acabou sendo deportado da Austrália. E isso fez parte da fidelidade do Djokovic aos seus princípios porque, mesmo perdendo alguns torneios em que ele tinha boas chances de ganhar, ele preferiu ser fiel aos seus princípios e assumiu as consequências por isso. Apesar de todos esses episódios durante a pandemia, o Nole conseguiu bater os dois recordes mais importantes do tênis que são a quantidade de grand slams e o nº de semanas na liderança do ranking. Quanto aos pitis e catimbas mencionados, eu nunca vi um competidor em qualquer esporte que seja conseguir ser campeão apenas se utilizando desses recursos de provocação e retardamento do jogo. Se um jogador não tiver um mínimo de recursos técnicos e força mental não consegue ser campeão em nenhum esporte. Portanto, isso pra mim é picuinha, detalhe sem importância que não incomoda aquele jogador que está focado e determinado a ganhar o jogo.
Corretissima a sua análise. Concordo plenamente.
Assino em baixo.
Concordo
Essa entrevista do NJ pós partida me deixou um pouco perplexo. Com ou sem razão, (no episódio ruuuuuuuune) foi um desabafo, houve um contraponto pelo entrevistador, uma réplica por ele, foi um climão, sem dúvidas!
Em um podcast aqui neste site, ouvi o Dácio Campos falar da infância do NJ das imagens que ele tinha da guerra e que isso o “moldou”, que ele carregava muita “raiva” de tempos antigos. Não sei dizer ao certo se esse “ressentimento”, por assim dizer, vem das memórias de infância ou como ele mesmo falou ontem, que conhece as manhas, em outras palavras sabe quando estão lhe ofendendo – esse foi o termo que ele usou. O que eu quero dizer é que é bem latente que esses sentimentos lhe afetam bastante, mesmo que ele tente incorporar um violinista ou imitar um maestro como o fez em Roland Garros, ainda que tente procurar um escape nesses “personagens” me parece que realmente esse preterimento por boa parte do público lhe faça muito mal, isso ficou evidente, porque ele perdeu a compostura em muitas oportunidades e hj um pouco mais acima da média. Em tempo, antes que venham aqui me ofender gratuitamente, não sou hater do sérvio, não quero aqui “criar” uma polêmica em cima do óbvio, mas apenas provocar a seguinte reflexão: o quanto realmente vale a pena continuar em um ambiente assim e sentir sempre ofendido? O que motiva o maior campeão desse esporte sendo um multi milionário e tendo a possibilidade de ficar em casa vendo os filhos crescerem e recebendo o carinho da família e dos amigos? Seriam mais recordes, ou assegurar os números que já possui? Aumentar o patrimônio? O que motiva o sérvio a continuar jogando e se deparar com episódios como os de hj? Somente o amor ao esporte?
Um grande abraço a todos!
WINNER
Winner, na minha opinião, o que o motiva é simplesmente o fato de a cada entrada em quadra, é um novo record escrito. Se o resultado for uma vitória, como ontem, esse novo record dobra, pois está numa fase da carreira onde tudo é grandioso.
Nesses últimos anos, pelo que vemos, acompanha de perto o crescimento dos filhos, recebe o carinho da família e dos amigos, faz seu dinheiro render, mesmo sem fazer nada, então, nas horas de folga, se inscreve em um GS e vai com a fome de sempre, para tentar levantar mais um troféu. Hoje, não há nada, em minha opinião, que justifique uma retirada.
Na hora que ele atingir a meta, ele dobra a meta… como diria a Dilma.
Bem diferente meu caro, bem diferente…
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk gostei dessa , admiravel..
A resposta para suas perguntas já foram ditas por ele mesmo. Ele disse que enquanto estiver em condições de jogar bem e de brigar de igual para igual com os melhores, continuará. Em relação à família já disse que gostaria de acompanhá-los e estar por perto sempre. Por isso vejo que está se dedicando menos aos torneios menos importantes.
Minha opinião é que se tiver condições de ganhar o máximo possível, vai procurar fazer. Imagina o legado se daqui a 500 anos ninguém o superar em termos de quantidade de GS.
24 GS, eu acho pouco provável de não o alcançarem. Mas 30 acho que colocaria em uma posição muito boa.
sangue nos olhos, meu amigo, fome de vencer, de superar, de liquidar, de dominar, de submeter, de jantar com farofa a seco qualquer um que se interponha em seu caminho. djoko é um conquistador, o Napoleão do tênis, o huno selvagem das raquetes. os de essência pacífica jamais entenderão, os de personalidade revolta se indentificarão. a humanidade também é composta por loucos obstinados e esses, mesmo que desagradam a maioria, sempre serão lembrados.
Uau! Isso aí.
Vimos isso posto em prática no AOPEN 2024 contra SINNER ( tentava o SLAM 25 ), e em WIMBLEDOM 2023 contra Alcaraz ( tentava o OCTA) . Agora veremos qual versão do Napoleão, digo , guerreiro de Mônaco ( mora desde os 19 ) , aparecerá na FINAL de WIMBLEDON 2024 e na luta pelo OURO OLÍMPICO…rs. Abs !
Luta não faltará, pode ter certeza.
Com certeza!
Se fôssemos falar de tenistas que estavam tentando o bi, o tri, o tetra etc, o blog do Dalcim teria sérios problemas de espaço.
Para você, somente Djokovic, que tentou e perdeu, o torna um ser à esquerda.
Leia de novo o que você mesmo escreveu: tentava o SLAM 25.
Qual outro ser desse planeta já tentou isso?
Talvez esse seja o grande mérito do Djokovic, ir se ajustando às necessidades, se amoldando ao que precisa ser feito para conseguir os seus objetivos. Se ele vai conseguir alcançar mais algum grande feito no tênis não se sabe, mas pelo menos ele busca encontrar soluções.
É simples, Djokovic quer título grande: Grand Slam, Olimpíada ou Finals. Os torneios menores ele vai pular ou veremos ele jogando mal.
Está em um estágio da carreira, 37 anos, em que pode se dar a esse luxo. Vejo que ele leva muito a sério os Slams e se ainda tem condições de brigar, tá certo ele.
Se o sérvio vence mais uns 2 Slams fica muito mais complicado alguém chegar perto dele, então acho que ele pensa nisso, deixar um legado de conquistas e marcas quase imbatíveis.
o que motiva ele , é assunto de foro intimo dele , não cabe a vc , a mim ou a ninguem sequer questionar isso , O que motiva o Vawrinka a continuar , mesmo sendo derrotado logo de inicio nos torneios , o que motiva Nadal a continuar sem precisar e sem ter nada a ganhar , o que motivou o Murray a continuar até não ter mais condições fisicas e muito outros , talvez seja o “amor” ao que fazem ,,,, já pensou nisso ?
quanto a os estalos dele ,primeiramente não é o único , alias são muitos jogadores que tem chiliques ,ele é apenas mais um , e quanto ao “voilinista” era apenas um homenagem a sua filinha Tara ( que gracinha) que esta aprendendo violino a 2 meses…….informe-se e não deturpe as coisas.
Luiz Ricardo,
Achei que começaste até bem a argumentação quando sugere que não deveria questionar, muito embora Djokovic seja uma figura pública, logo ele ao contrário do que me sugeriu sempre recebe questionamentos, seja nas entrevistas ali em quadra, ou mesmo em um compromisso agendado. Figuras públicas assim sempre são objetos de questionamento. Quando perguntaram ao Michael Schumacher qual era a sua motivação, depois de atingir o recorde, o ápice em sua carreira ele não agiu dessa maneira como um bobo aficionado tal como tu o fizestes, não respondeu uma balela sem fundamento argumentando que sua motivação era de foro íntimo e que sequer deveria ser questionado. Isso é a mais oura arrogância vindo de um “torcedor”, registre-se. Michael apenas disse que “era a próxima corrida”.
Dessa forma, o “questionar” faz parte principalmente a essas pessoas públicas não sei se sua inteligência consegue compreender, ainda que tenha deixado claro em meu singelo texto que não sou um haver, igual a ti, e tenha registrado um caloroso abraço a todos!
Quando ao polêmico violino, tenho absolutamente certeza de que não tenha deturpado absolutamente nada, porque na verdade Djokovic quando vaiado sempre procura esses escapes, tal qual foi em Roland Garros, ou vai me dizer que o filho também tem a intenção de se tornar o regente do Coral Supremo da Sérvia?
Por fim, exceto esse aficionado que lamentavelmente tenho o desprezar de responder, todos entenderam perfeitamente a mensagem que postei e exceto a ti, todos educadamente comentaram o que pensam sem precisar apelar para a violência moral!
Eu acho que o ambiente do jogo de ontem não é uma regra e sim uma exceção. Na maioria dos lugares não vai acontecer. Em Londres existem muitos fãs do Roger Federer devido à grande história construída pelo suíço naquele lugar. E, geralmente, a maioria dos fãs do Federer têm antipatia pelo Djokovic, daí pra encontrar uma oportunidade de vaiá-lo não precisa muito.
Agradeço por ter se manifestado com cordialidade. Eu concordo que o ambiente específico da partida que estamos aqui comentando é uma exceção, ponto pacífico. E sim, acredito que em Wimbledon existam muitos fãs do RF que tenham desprezo à figura do sérvio, pelas derrotas impostas ao suíço. Eu apenas entendo que a entrevista pós jogo fugiu do que considero “normal”, essa é minha opinião definitiva, muito embora o que eu percebo quase unanimemente é que o fãs do sérvio gostam desse excesso de sinceridade e a maioria entendeu como mais um episódio normal de costume. Eu te digo com toda a sinceridade do mundo, não continuaria no circuito nessas condições, mesmo que fossem casos esporádicos uma vez que possuísse as devidas condições financeiras como é o caso do sérvio. Mas não o julgo por isso, talvez tenham me entendido mal, muito embora tenha procurado redigir uma mensagem no mínimo amistosa.
Saudações!
Dalcim, assisti a reprise do jogo após tal polêmica. Afirmo sem dúvida que as vaias “Ruuuuune” também ocorreram quando o sérvio errava, a exemplo do ponto que resultou 15/30 quando o jogo estava 2×1 para o Rune no 2° set (mandou na rede) e principalmente quando Djokovic desperdiçou o 1° break point para fechar o 2° set (30/40 no 5-4), após uma deixadinha mal executada na paralela. Neste ponto o sérvio olhou para o árbitro e abriu os braços questionando o porquê das “vaias”.
Porém, entendo que o Djokovic foi muito infeliz em manifestar insatisfação com o parte do público, e olha que talvez as supostas vaias não ocorreram de fato. Era para ter focado o discurso apenas na bela atuação. Agora é capaz do público no próximo jogo atormentá-lo ainda mais.
Dalcim, assisti a reprise do jogo após tal polêmica. Afirmo sem dúvida que as vaias “Ruuuuune” também ocorreram quando o sérvio errava, a exemplo do ponto que resultou 15/30 quando o jogo estava 2×1 para o Rune no 2° set (mandou na rede) e principalmente quando Djokovic desperdiçou o 1° break point (set point) para fechar o 2° set (30/40 no 5-3), após uma deixadinha mal executada na paralela. Neste ponto o sérvio olhou para o árbitro e abriu os braços questionando o porquê das “vaias”.
Porém, entendo que o Djokovic foi muito infeliz em manifestar insatisfação com o parte do público, e olha que talvez as supostas vaias não ocorreram de fato. Era para ter focado o discurso apenas na bela atuação. Agora é capaz do público no próximo jogo atormentá-lo ainda mais.
Talvez ele queira isso mesmo. Joga melhor quando isso acontece.
Incrível o q o Djoko vem fazendo nesse torneio, pouquíssimo tempo após uma intervenção no joelho. Me assombra em especial sua recuperação física, pois qualidade ele sempre teve de sobra. Pra vence-lo aqui só um Alcaraz ou um Sinner jogando em nível semelhante, esses outros não tem chance, ou para agradar os politicamente corretos, tem chances parcas.
Rune é um fanfarrão, entrou na quadra como se estivesse num treino, perdendo 12 pontos seguidos. Depois disso, era óbvio que sua chance na partida era praticamente inexistente, contra uma lenda viva do esporte completamente focada em vencer, ou melhor, contra um passador de bolas como dizem alguns experts do blog…
Rune começou a carreira tendo 7v1d contra top10(maio/2023), hoje está em 7v11d.
Derrocada impressionante.
Eu gostei da atitude do Djoko, acho que finalmente ele está falando da mesma maneira que se comporta em quadra. Parou de fingir que quer agradar e está coerente. Bom para ele se mais honesto, acho que não vai ter menos fans por causa disso. Quem torce por ele parece não se importar com isso.
Caro Dalcim, para deleite do SR, vou emoldurar seu primeiro parágrafo e colocar na parede do meu quarto.
Como é bom ler isso de um especialista, falando de seu tenista favorito!
E sobre o encenação do violinista, com seu Stradivarius , lembra-se quando isso começou?
Se não, vou lhe refrescar a memória: teve um M1000 no Canadá, não sei exatamente o ano, ele jogou contra o tcheco Radek Stepanek e esse ao fazer um belo ponto, fez exatamente essa encenação. Passado algum tempo, Djokovic fez outro pontaço e repetiu o mesmo gesto.
Ao final do jogo, como sempre, se abraçaram junto a rede, com mais uma vitória do maestro de ontem.
Grande abraço.
Rune contra top 5 (v-d):
até maio de 2023: 7-1
após maio de 2023: 0-10
Pra quem esperava um Sinner dominante e se impondo, como eu, a partida está bem diferente. O russo vai levando clara vantagem nas trocas mais longas, em especial com o BH. Partida indefinida, totalmente…
Dalcim , vc não acha que o físico do Sinner deixa muito a desejar comparado com o Alcaraz e mesmo o Medevedev,? Aliás eu acho ele muito emocional apesar de não transparecer .
Ele tem melhorado nesse aspecto, Sandra, mas com certeza ainda é mais instável que Alcaraz, Medvedev e Djokovic.
E SINNER conseguiu ” superar” Federer. Mais WINNERS, mais pontos, menos ENFs , e conseguiu perder a partida de 4 horas. Como diria Sílvio Luiz: ” O que eu vou dizer lá em casa ” . Cai meu favorito para o Título e tudo parece conspirar a favor de Novak Djokovic. Vida que segue…rs. Abs!
SINNER vencedor moral, kkkkkkkkkk
Kkkkkk
A favor de Djokovic? Não se se tu sabe, mas Alcaraz provavelmente vai chegar na final kkkkk O cara que ganhou do sérvio na final do ano passado.
Alcaraz ainda está no páreo, apesar de Djokovic só ter pego adversário fácil até agora.
Medvedev está tendo aulas de violino com o GOAT. Até colocou em prática durante a partida.
Ele é uma piada.
Dalcim, o que tem a dizer sobre o Disney+/Star+ nesse Wimbledon?
Star+ deu alguns problemas, não listando certo jogos e não colocando a transmissão oficial da ESPN desde a terceira rodada (eu acho). Na Disney, entraram todos os jogos normalmente, no que eu apurei.
Medvedev, Parabéns: você derrotou o número 1 do mundo
Agora você enfrentará o mais recente campeão do Grand Slam para garantir uma vaga na final.
Ah, e se você vencê-lo, precisará vencer o maior jogador de todos os tempos para ganhar o título
Parrudo e hehehe
Esse alcaraz é brutussssss, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, como joga esse moleque, movimentação impar na grama, além dele, temos outros também, poucos mas tem, e essa semi com contra o Urso vai ser top.
Falando nele, parecia que estava com sangue nos olhos, a impressão é: hoje não sinner, hoje será eu, kkkkkkkkkkkkkkkkk
O esportista de alta performance que não estiver preparado para uma disputa em um ambiente hostil, nem saia de casa. Aula magna do Djokovic
Boss, coloquei um comentário aqui, que julgo interessante, ainda na parte da manhã, mas até agora, nada dele.
Será que expirou?
Rsss
Havia três represados no spam e agora liberados. Veja por favor se eram esses. Peço desculpa, mas por vezes o sistema identifica alguma combinação de palavras que o leva a jogar para o spam.
To adorando o Kyrgios como comentarista. Bem informado, análises interessantes, elogiando ambos os jogadores igualmente, voz suave, tão diferente.
Oi Dalcim, tudo bem? Esse negócio de ficar fazendo um violino no final da partida não é meio desrespeitoso para o adversário? Fiquei na duvida se estava fazendo para o publico que vaiou ele, mas acahei meio chato para o Rune e equipe.
Ele fez na partida anterior também. Não vi desrespeito, apenas descontração.
Dalcim, segundo li, o próprio Djokovic explicou o gesto como uma homenagem à filha Tara, que começou o aprendizado de violino há cerca de seis meses. Ele teria combinado com ela a imitação caso vencesse a partida anterior e pelo jeito resolveu dar continuidade à brincadeira. Após a simulação no final do jogo contra Rune, imediatamente a imagem fecha no sorriso de Tara e isso me fez concluir que só podia ser isso antes mesmo de ler sobre a explicação dada por ele.
Tem um vídeo no Youtube que mostra claramente que o gesto é para sua filha, sem nenhuma pretensão de zoar ninguém.
Inclusive, o título do vídeo é de Djokovic para filha.