Turim (Itália) – Bicampeão do ATP Finals, Jannik Sinner se sente um jogador melhor e mais completo em relação ao ano passado. Ainda que ele não tenha terminado a temporada na liderança do ranking, como aconteceu em 2024, o italiano destacou a consistência nos grandes torneios e o maior repertório em seu jogo.
“Foi uma temporada incrível. No ano passado também tinha sido incrível, mas este ano disputei quatro finais de Grand Slam, cheguei aqui e venci novamente, além da grande sequência na reta final. É muito especial”, disse Sinner após superar Carlos Alcaraz na decisão por 7/6 (7-4) e 7/5. O italiano encerrou a temporada vencendo também o ATP 500 de Viena e o Masters 1000 de Paris.
“Acima de tudo, sinto que sou um jogador melhor do que no ano passado e isso é o mais importante. É tudo parte do processo. Sempre digo e acredito que se você continua trabalhando e tentando evoluir, os resultados acabam aparecendo. Este ano foi exatamente assim”, acrescentou o vice-líder do ranking, que venceu os últimos 31 jogos que disputou em quadras duras e cobertas, numa sequência iniciada ainda em 2023.
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Assim como havia dito Carlos Alcaraz, Sinner aproveitou cada derrota como ferramenta de crescimento. Ele havia perdido para o espanhol em Roland Garros e deu o troco na final de Wimnbledon. E após a derrota no US Open, novamente encontrou soluções para enfrentar o espanhol no encerramento da temporada. “Tive muitas vitórias e poucas derrotas, mas em todas elas tentei buscar o lado positivo, algo que me ajudasse a evoluir como jogador. Senti que isso funcionou muito bem. Estou extremamente feliz com a temporada”.
Conquista em casa e relação com Alcaraz
A conquista em Turim também ganhou um peso emocional adicional por acontecer diante da torcida italiana. “É uma sensação maravilhosa terminar a temporada aqui em Turim, diante do público de casa. Foi o último jogo do ano, muito especial e emocionante ver minha equipe ali, todo o box. Estou realmente muito feliz”.
Além de comentar sobre sua temporada, Sinner falou sobre as amizades no circuito, inclusive com Alcaraz, lembrando que os dois treinaram juntos antes do início do torneio. “Acredito que o Carlos tem grandes amigos e eu também. É normal que você conviva mais com jogadores do seu país, porque passa mais tempo com eles. Mas também tenho atletas de outros países com quem me sinto muito próximo, como Jack Draper e Reilly Opelka. São caras com quem me dou muito bem”.
Ele explicou por que a relação com o espanhol é diferente. “Com o Carlos é um pouco distinto pelos motivos dentro de quadra. Temos uma relação muito boa e uma rivalidade saudável. Podemos falar sobre tudo. Somos bons amigos fora da quadra e nos respeitamos de uma forma muito saudável. Nossas equipes também se dão muito bem. Existe uma harmonia muito boa entre todos”.
