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Sinner: “Disse não a muitas coisas para priorizar os treinos”

Foto: Reprodução/Instagram

Roterdã (Holanda) – Depois de conquistar o primeiro título de Grand Slam da carreira no Australian Open, o italiano Jannik Sinner está de volta às competições nesta semana para a disputa do ATP 500 de Roterdã. Ao todo, foram pouco mais de 15 dias sem jogar uma partida oficial, mas o jovem de 22 anos garante que boa parte desse período foi dedicada aos treinos e que foi preciso abrir mão de outros convites para focar na continuidade da temporada.

“Você recebe um pouco mais de atenção, principalmente na Itália. Quando cheguei depois de Melbourne havia muita gente. Foi algo novo a experimentar. Você está passando um ótimo momento e agradece a todos, mas por outro lado tem que treinar novamente e recomeçar do zero. Agora estou em um novo torneio e espero poder jogar um bom tênis. Disse ‘não’ a muitas coisas porque o retorno aos treinos era a principal prioridade. Tirei alguns dias de folga e depois voltei a treinar, pois isso é o mais importante”, disse ao Nederlandse Omroep Stichting.

Em solo holandês, Sinner fará sua estreia na quarta-feira diante do local Botic van de Zandschulp, justamente seu rival na primeira rodada do Aberto da Austrália há um mês. Apesar de ter levado a melhor no confronto anterior, o italiano que acredita que o ambiente será outro desta vez. “Agora jogamos na casa dele, então as circunstâncias são muito diferentes. Ele é um grande jogador e o público também irá apoiá-lo”, alerta.

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Já em entrevista à Tennis TV, da ATP, o atual número 4 do mundo falou sobre como lida com a pressão em quadra e comparou o tênis com outras atividades, simplificando o que acontece durante uma partida.

“No esporte há pressão, mas o que experimentamos é uma pressão positiva, porque a verdade é que nada vai acontecer com você. Se você perder um ponto, nada acontece. Por exemplo, se você é um médico e tem que operar alguém, aí é uma pressão diferente, porque você tem uma vida em suas mãos, certo? Por isso eu acho que a pressão que existe no tênis é positiva. Não tem nada de errado em sentir, é algo saudável”, explica.

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