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Sinner assume vice-liderança, Dimitrov volta ao top 10

Foto: Miami Open

Londres (Inglaterra) – Finalistas do Masters 1000 de Miami, o campeão Jannik Sinner e o vice Grigor Dimitrov abriram a semana com destaque no ranking da ATP. O italiano ultrapassou o espanhol Carlos Alcaraz e se tornou número 2 do mundo pela primeira vez, ao passo que o búlgaro garantiu seu retorno ao top 10.

Vivendo grande fase no circuito, desde o fim da temporada passada, Sinner conquistou na Flórida seu terceiro título no ano. O italiano tem 22 vitórias e apenas uma derrota em 2024, perdendo para Alcaraz nas semifinais de Indian Wells. Os dois estão muito próximos no ranking, separados por apenas 65 pontos.

A diferença do italiano para o sérvio Novak Djokovic, que irá se tornar o mais velho número 1 do mundo na próxima semana, é um pouco maior e está nos 1.015 pontos. O quarto colocado Daniil Medvedev se distanciou um pouco mais da briga pelo topo, está pouco mais de 2.500 pontos atrás de ‘Nole’ e quase 1.500 atrás de Alcaraz.

Outra mudança significativa no top 10 no ranking desta segunda-feira foi a volta de Dimitrov a esta faixa. O búlgaro de 32 anos não aparecia entre os 10 melhores do mundo desde 29 de outubro de 2018, quando era o 10º colocado da ATP. Com o vice em Miami, ele ganhou três lugares e agora aparece na nona posição.

Para que Dimitrov entrasse de novo no top 10 após mais de cinco anos, quem saiu foi o australiano Alex de Minaur, que perdeu um lugar e caiu de 10º para 11º. Além dele, o búlgaro também superou o polonês Hubert Hurkacz (10º) e o grego Stefanos Tsitsipas (12º), ambos perdendo uma colocação em relação ao último ranking.

Uma das surpresas no Hard Rock Stadium, o húngaro Fabian Marozsan teve a maior arrancada do top 50, ganhou 19 colocações com as quartas de final em Miami, onde bateu dois top 10, e agora é o 38 do mundo, melhor posição da carreira. Outro que atingiu sua marca mais alta foi o tcheco Tomas Machac, que ganhou 17 lugares e agora é o 43º do mundo.

11 Comentários
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Osvaldo
Osvaldo
3 meses atrás

na prática, ele já é o #1 . Pro baloeiro sérvio, daqui pra frente vai ser só queda livre

Fonte Calibri
Fonte Calibri
3 meses atrás
Responder para  Osvaldo

E digo mais, essas mais de 400 semanas de Nº 1 do mundo, é sorte. O Osvaldo tem razão e não é doido.

Geraldo Cristóvão
Geraldo Cristóvão
3 meses atrás
Responder para  Fonte Calibri

Trabalho e crescimento, meu caro. Djokovic começou seu desenvolvimento muito atrás de Federer e Nadal. Aprendeu com as derrotas, foram muitas finais de Slams e Masters perdidas. Veja quantas finais DjokerNole tem na carreira.
Djoker se notabiliza pela frieza, mas por trás dos números tem um trabalho incessante de treinos. Mesmo Novak não carregando tanto carisma no circuito, em função de suas próprias escolhas, respeitamos e admiramos seu legado, digno dos habitantes do panteão do tênis hodierno.

Marcos
Marcos
3 meses atrás
Responder para  Geraldo Cristóvão

Um comentário sem fanatismo, Geraldo, assim dá gosto de ler. Não sou fã dele e apenas os números não bastam… Mas foi o único tenista das duas gerações que, embora também tenha apanhado um monte do Fedal, conseguiu se sobressair para enfrentar eles no mesmo nível. Não nasceu com o talento do Federer e nem feito um maluco como o Nadal, Ficou por vários anos entre os trinta do mundo e buscou na alimentação a solução para os problemas físicos que tinha e o impediam de evoluir. Acho que quando o criticam por causa de sua escolha, não sabem disso. Ele é um entusiasta de hábitos que promovem uma melhora da saúde e da qualidade de vida. Na questão da vacina poderia ter conseguido um passaporte vacinal falso e ter mais títulos. Mas não fez isso. Um exemplo. Mas seu slice e seu smash ainda são horríveis ….

Última edição 3 meses atrás by Marcos
rubens
rubens
3 meses atrás
Responder para  Marcos

Meu Deus? eu lí isso???? se Djokovic não tem talento, eu não sei o que é isso então, o cara se manter no topo por mais de 10 anos na era feder/nadal/murray….deve ser apenas um zé mané que deu sorte segundo sua opinião né????

Diogo Menezes
Diogo Menezes
3 meses atrás
Responder para  Marcos

Gostei do seu comentário, Marcos. E respeito sua opinião.

E essa questão da alimentação que você citou é algo que fez toda a diferença mesmo. Reconhecer que, se os outros tem algo a mais que ele não tinha, ele deveria obter algum diferencial que o colocasse a frente desses caras. E ele conseguiu. Mas imagina nunca mais comer pizza se sua família é o dona de um restaurante de massas kkkkk.

Só não entendi uma parte, que já não diz respeito a visão pessoal de cada um: “passou vários anos no top 30”
Como assim, meu amigo?

É um fato que demorou um cado pro Djokovic ser número 1 do mundo, considerando que sua primeira final de Slam foi em 2007 e ele só chegou ao topo em 2011. Mas, vários anos no top 30 definitivamente não é uma verdade

Diogo Menezes
Diogo Menezes
3 meses atrás
Responder para  Osvaldo

Qualquer postagem que fale sobre o sérvio é um prato cheio pra ti, Osvaldo.

E eu acho que você tem que ter sua liberdade pra falar o que pensa mesmo. Mas gostaria de acrescentar que muitas vezes, nosso desejo de desvalorizar os outros reflete nossas próprias inseguranças. Estudos psicológicos sugerem que criticar os sucessos alheios pode ser uma forma de autopreservação, especialmente quando nos sentimos ameaçados.

No entanto, é importante avaliar os méritos de Djokovic, já que sua consistência e domínio do esporte seguem impressionando mesmo que a aposentadoria se aproxime e um número maior de lesões aconteça nessa fase da carreira.

Mas como eu já disse em outros comentários seus: por mais que sua visão seja desconexa com a realidade, eu sei que escrever sobre como Djokovic já era, e debater com a galera aqui nos comentários deve te trazer uma satisfação imensa. Então, não pare, siga em frente. Quando você deita a cabeça no travesseiro, o que importa é apenas o que você pensa de si mesmo e do mundo.

Guilherme ES Ribeiro
Guilherme ES Ribeiro
3 meses atrás

E a esquerda de uma mã ode volta ao TOP 10 com o Dimitrov. Marozsan torna-se o 8º tenista da geração 1999 a alcançar TOP50 e Machac é o 6º tenista da geração 2000 a alcançar TOP50.

Geraldo Cristóvão
Geraldo Cristóvão
3 meses atrás

Termina a estação de Quadra Dura e começa a de Saibro

Indiscutivelmente, Sinner e Medvedev, respectivamente, são os melhores jogadores de tenis da atualidade em quadras duras e rápidas, que está encerrando a estação.
Mas, não será fácil tomar o número UM de DjokerNole.
Na terra batida, hoje, temos Alcaraz e Djokovic, respectivamente, como melhores nesta superfície. Talvez não seja o tipo de quadra mais promissora para o italiano, muito menos para o russo. Então, são muitos torneios até Roland Garros e Djokovic terá tempo para recuperar a folga da ponta.
Pelo histórico, será mais fácil Alcaraz retomar o #1 de Djokovic ao final do ano do que Jannik Sinner na estação de Saibro.

Andre Borges
Andre Borges
3 meses atrás

Com o fim da entressafra vejo que alguém deve ser forçado a se aposentar. Sem Kevin Anderson pra jogar finais de Grand Slam contra a aposentadoria deve vir ao fim desse ano.

Osvaldo
Osvaldo
3 meses atrás

vc consegue escrever alguma coisa sem ser só à base de chavões? rsrs

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