Paris (França) – Eliminado na semifinal de Roland Garros, ao cair em cinco sets para Carlos Alcaraz nesta sexta-feira, o italiano Jannik Sinner saiu de quadra frustrado com a derrota que encerrou sua série invicta de 12 jogos em Grand Slam. O atual campeão do Australian Open analisou a partida e concluiu que o espanhol foi melhor nos momentos que definiram as parciais a seu favor.
“Acho que foi uma grande partida. Ele jogou melhor nos momentos importantes dos sets que venceu. Essa foi a chave. Obviamente, estou decepcionado com a forma como terminou, mas faz parte do processo e do meu crescimento. Fico feliz em pensar que cheguei às semifinais depois de tudo o que passei antes do torneio, mas por outro lado saio decepcionado com o jogo de hoje. Se olharmos pelo lado positivo, melhorei em relação ao ano passado e haverá outra oportunidade de jogar aqui nas Olimpíadas”, destacou o jogador de 22 anos que não passou da segunda rodada no Grand Slam francês na última temporada.
Quando questionado pelos jornalistas, o italiano confirmou ainda que teve algumas cãibras no braço esquerdo durante a semifinal. “Sim, tive alguma tensão. Primeiro tensão, depois cãibras. Lidei um pouco melhor com a situação do que em outros anos. Aconteceu no início do jogo, não tínhamos jogado muito, então não estava preocupado com meu corpo”, explicou.
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Rivalidade com Alcaraz
Em outro momento da coletiva, Sinner também falou sobre sua rivalidade com Alcaraz, que tende a ser um dos principais confrontos do circuito pelos próximos anos. “Ainda não podemos nos comparar com outros jogadores, mas se olharmos os resultados, sempre nos enfrentamos em jogos muito importantes, nas finais, semis ou quartas. Acho que é emocionante para o tênis, principalmente quando o confronto direto está tão apertado. O vencedor fica feliz e o perdedor tenta encontrar uma maneira de vencer na próxima vez”, comentou o italiano que agora possui quatro vitórias e cinco derrotas diante do espanhol.
Por fim, o novo número 1 do mundo – assumirá a liderança na próxima segunda-feira – destacou o quanto eles conhecem o jogo um do outro e como isso impacta dentro de quadra. “Nós nos estudamos muito bem. Você pode ver a tensão às vezes porque nos conhecemos muito. A cada vez que jogamos, esperamos algumas coisas, mas depois tudo se mistura e você faz escolhas diferentes em quadra. Da próxima vez será diferente e veremos em que superfície jogaremos. Isso também é muito importante, mesmo se for em melhor de três ou cinco sets”, afirmou.
Infelizmente não pude ver esse espetáculo, mas o triunfo ficou em boas mãos! Carlos reencontrou seu ótimo tênis! Qualquer um que vier da outra semi será outro grande adversário!
Foi um bom jogo de tênis … mas essa geração ainda passa longe dos espetáculos apresentado pelo Big 3 (Federer, Djokovic e Nadal) quando um enfrentava o outro. … mas o que se há de fazer né. É o que temos.
Onde assino?
De novo a comparação, gente são outros jogadores, é um outro tempo, são muitos jovens tem muito o que aprender e jogar, e olha que acompanhei o Big Tree, mas acho maldade essa comparação.
Tree é inglês é árvore!!!!!!!
ONDE ASSINO?
Tem razão. O jogo foi bom, mas falta muito feijão com arroz para chegar perto dos rallys espetaculares de Djoko x Nadal.
apresentados
No nível que os 2 estão, muitos erros acontecem pq um força o outro a errar e não tem como evitar. Altíssimo nível de jogo é eu na torcida por Sinner, pela Itália. Todavia alcaraz é mais jogador e incrivelmente é mais maduro para jogos de 5 sets . Parabéns aos 2
Acho que o melhor é aproveitar os jogos da nova geração e esquecer um pouco as comparações. Isso nos priva de aproveitar melhor o entretenimento da competição. O Big 3 passou porque um deles se aposentou e os dois que restaram estão em curva descendente de performance física. Então, parabéns ao Big 3 e vamos aproveitar os jogos do Sinner e Alcaraz, torcer para que eles evoluam e que apareçam outros grandes jogadores pra rivalizar com eles,
os que tivemos o “privilegio” de acompanhar os duelos do Big 4 não esquecemos , não tem como , e as comparações por muito que a gente não queira faze~las , são “inevitaveis”
Acho que cada um faz o que bem entender.
Se você não quer comparar, ótimo, se o outro quer, que compare, e seguimos.
Ninguém pode dizer o que o outro deve fazer, inventar regras.
Com o crescimento do Alcaraz nas últimas semanas, o nível dos 2 está bem parelho. Em quadras mais lentas, o espanhol tende a levar vantagem, nas rápidas o italiano (grama é outro departamento). Em termos de beleza de jogo, o Alcaraz agrada mais, tem força, velocidade e muito toque nas curtas, voleios e lobs. Mas isso não basta, precisa ser mais consistente que o Sinner pra vencer.
O tênis ficará nas mãos dos dois, Medvedev e Zverev. São os 4 melhores.
Acrescentaria o Rune nessa lista.
Bom dia, mesmo com as nossas colocações altíssimas aos nossos ídolos maiores os “BIGS” certamente merecidíssimas, penso que (os(as) atuais fenômenos a nos ofertar as fantásticas partidas, não menos maravilhosas que outras já vistas em outros tempos), devem ser ovacionados(as) de pé independente de qual é o melhor e sim por proporcionarem essa beleza de jogos que estamos vendo.
Outras gerações, sempre vai ser assim, os nossos BIGS também foram gerações novas há algum tempo, vamos valorizar e curtir essa maravilha que é o ser humano alcançando e atingindo patamares inexplicáveis.
Fiquem todos muito bem e com Deus administrando tudo.