Melbourne (Austrália) – Atuais campeãs de Wimbledon, a tcheca Katerina Siniakova e a norte-americana Taylor Townsend vão em busca de mais um título de Grand Slam juntas, desta vez no Australian Open. As principais cabeças de chave venceram a semifinal desta sexta-feira contra as jovens russas Mirra Andreeva e Diana Shnaider por 6/7 (4-7), 6/4 e 6/3.
Atual número 1 de duplas e multicampeã na modalidade, Katerina tem nove títulos de Grand Slam. A tcheca de 28 anos já venceu duas vezes o Australian Open, jogando ao lado da compatriota Barbora Krejcikova em 2022 e 2023. Já a canhota Taylor Townsend, também de 28 anos, vai em busca do primeiro Slam e disputa sua primeira final na Austrália.
“É uma experiência muito legal poder estar no circuito há 12 anos e ainda ter primeiras vezes”, comemorou Townsend. “É diferente de Wimbledon, especialmente para mim. Estou muito mais calma”. Siniakova acrescentou: “Nossos estilos de jogo combinam, com uma destra e uma canhota. A química dentro e fora da quadra também é muito boa, então acho que é uma combinação de tudo”
.
Na outra semifinal, a letã Jelena Ostapenko e a taiwanesa Su-Wei Hsieh venceram a canadense Gabriela Dabrowski e a neozelandesa Erin Routliffe, cabeças de chave 2, por 7/6 (7-3), 3/6 e 6/3. Ostapenko, de 27 anos, já foi campeã de simples em Roland Garros em 2017 e de duplas do US Open no ano passado. Já a veterana Hsieh de 39 anos, tem sete títulos de Slam nas duplas e ganhou o Australian Open do ano passado ao lado da belga Elise Mertens.
+ História, chaves, prêmios, recordes: clique aqui e saiba tudo do Australian Open
A parceria chama atenção pelo contraste de estilos de jogo, com a agressividade e muita potência nos golpes de Ostapenko com as variações de Hsieh e habilidade junto à rede. “Jogamos um jogo diferente, mas não sentimos pressão quando estamos em desvantagem. Sinto que estamos sempre prontas para cada ponto, disse Hsieh.
“Estamos ajudando uma à outra quando realmente precisamos”, acrescentou Ostapenko. “Quando uma jogadora não está se sentindo bem, a outra está ajudando, então acho que isso funciona muito bem. Sempre senti que precisava de alguém que jogasse bem na rede, porque bato na bola com bastante força”.
Torcendo para hsieh e a troféu limão ostapenko
Sempre torcendo por Ostapenko!