Londres (Inglaterra) – Eliminada nas quartas de final de Wimbledon, Laura Siegemund igualou o melhor resultado em Grand Slam da carreira. E por pouco, a experiente alemã de 37 anos não protagonizou uma enorme surpresa diante de Aryna Sabalenka, número 1 do mundo. Siegemund lamentou as chances perdidas na partida com 2h54 de duração, especialmente por ter ficado por duas vezes com quebra acima no último set, mas diz que a rival mostrou nos momentos decisivos por que ocupa a liderança do ranking.
“Foi um bom jogo. Comecei muito bem, do jeito que queria. O primeiro set foi uma batalha, mas eu estava conseguindo fazer meu jogo. Depois, no segundo set, ela buscou novas soluções e passou a sacar melhor. Ou ao menos de forma mais inteligente”, avaliou Siegemund após a derrota por 4/6, 6/2 e 6/4 para Sabalenka.
Apesar do placar mais elástico no segundo set, a alemã destacou que os games foram disputados. Já no terceiro deixou escapar oportunidades cruciais, tendo liderado por 3/1 e também por 4/3 e saque. “Não foi um 6/2 limpo, houve muitos games equilibrados. Eu poderia ter mantido um pouco mais o equilíbrio ali”.
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“Comecei muito bem de novo no terceiro set, mas tive um game de saque muito infeliz, que eu poderia ou deveria ter aberto 4/1. Depois comecei a ter mais dificuldade para confirmar o serviço. Os games ficaram sempre muito apertados. E do 4/4 em diante, ela jogou em altíssimo nível. Sinto que tive chances que não aproveitei”.
Ainda assim, reconheceu o mérito da adversária. “É uma quartas de Grand Slam, e ela não é número 1 do mundo por acaso. Fiz o meu melhor. Claro que há coisas que acho que poderia ter feito melhor, mas também é normal não ser perfeita o tempo todo”, explica a alemã, que não chegava tão longe em um torneio deste nível desde 2020 em Roland Garros.
Entre os aspectos que poderiam ter sido diferentes, Siegemund apontou os erros no backhand como determinantes. Ela também acredita que poderia ter sido mais agressiva. “Foi o único momento no torneio em que cometi erros fáceis com o backhand, tanto nas devoluções quanto nas trocas. Tive um ponto para fazer 4/2 e errei. E no último game, com 0-30, estava dois metros da rede e errei uma bola simples na paralela. São lances que normalmente eu não erro. Acho que um pouco de cansaço também apareceu no fim. Depois, assistindo ao terceiro set, senti que poderia ter ido mais à rede e me arriscado mais. Faltou jogar um pouco mais para frente”.
A experiência de atuar na Quadra Central também foi especial para a alemã. “É uma linha muito tênue. Eu queria aproveitar, mas também manter meu foco. Durante o jogo, estive totalmente concentrada. Só depois, quando saí da quadra, pude realmente valorizar tudo. Foi uma atmosfera linda e o público me apoiou bastante”.
Até que jogou bem
Me alegro muito
Laura cometeu o mesmo erro do australiano de Minaur…construiu chance de quebra, conseguiu algumas, mas não sustentou o saque (muito conservador).
Como diria Guimarães, o que Wimbledon quer da gente é coragem.
Tem que ser agressivo até a última bola.
Excelente campanha da alemã. Parabéns para a Laura.