Londres (Inglaterra) – Semifinalista do segundo Grand Slam seguido, Jasmine Paolini afirmou ter feito um jogo perfeito nesta terça-feira em Wimbledon para conseguir a vitória sobre a norte-americana Emma Navarro. Foi a primeira vez em quatro jogos que a italiana conseguiu vencer a rival. E com o resultado, ela tamém entrará no top 5 do ranking.
“Fiz uma partida perfeita, sem cometer erros e fico muito feliz por estar na semifinal”, disse Paolini após vencer Navarro por 6/2 e 6/1 em apenas 58 minutos de jogo. “Mentalmente foi difícil jogar contra ela. Nas últimas três partidas, eu estava sofrendo muito. Mas dizia a mim mesma que é um novo jogo e em outra superfície. Acredito que o meu forehand estava funcionando muito bem, tentei ser agressiva e não deixar com que ela controlasse os pontos”.
Paolini, de 28 anos, nunca havia vencido um jogo de Wimbledon antes da ótima campanha da atual temporada, com cinco vitórias, e que veio logo sequência de sua primeira final de Grand Slam em Roland Garros. “É simplesmente incrível conseguir a vitória nesta quadra. Tenho muita sorte de esta na semifinal. É um sonho estar aqui nesta posição. Eu assistia às finais deste torneio quando era criança”, afirmou. “Nos últimos dois anos eu joguei contra a [bicampeã Petra] Kvitova na primeira rodada, o que é muito difícil”.
A atual número 7 do mundo destacou o trabalho do técnico Renzo Furlan, que a incentivou a melhorar o jogo na grama. Antes de Wimbledon, a italiana jogou o WTA 500 de Eastbourne e foi semifinalista. “eu técnico me disse que eu poderia jogar bem aqui. Eu não estava acreditando muito. Mas me senti bem em Eastbourne, tanto nos golpes quanto na movimentação. Então eu disse a mim mesma: ‘É legal jogar na grama, você consegue’, só não esperava chegar à semifinal. Os primeiros dias foram difíceis, porque eu tinha que me adaptar depois da temporada de saibro e dia após dia eu fui melhorando”.
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A adversária de Paolini na semifinal será a croata Donna Vekic, também de 28 anos e 37ª do ranking, que faz a melhor campanha da carreira em Grand Slam. A italiana lidera o histórico por 2 a 1. “Na semifinal, você não tem adversárias fáceis. Ela está jogando um tênis incrível, sacando muito bem e luta por todas as bolas. Então é importante devolver bem e fazê-la correr. Meu forehand está funcionando bem no torneio e espero que continue assim. Na grama, a chave para ganhar os jogos quase sempre é a mesma: Sacar bem, devolver bem e controlar os pontos porque você não tem muito tempo de se defender”.
Fantástica trajetória da italiana, que já escreveu o seu nome na história do tênis italiano. Se vier o título inédito então, será feriado na itália! Dalcim, tenho a impressão que Paolini modificou o jogo dela do ano passado para este, passando de grande defensora, para um jogo bem mais agressivo, dominando os pontos com a direita, como ela mesma cita na entrevista.
Sim melhorou, mas sabemos que a chave difícil entre Ribakina, acabou de vencer até fácil a Svitolina que é perigosíssima na grama, Ostapenko e Krejikova, ou seja, quem sobreviver entre elas dificilmente perde para a italiana ,caso chegue na final, pois essas 4 são melhores do que a Paoline, mas não posso duvidar dela e vai depender como emocionalmente estarem em uma provável decisão.
realmente. Concordo. Acho que ela tem “condiça” de passar pela Vekic…. mas “o problema” estará no Sábado.
Pois é.
FULMINANTE, ESPETACULAR, que garra, que raça, que vontade de vencer !!! Muito inspirador !!!
O que tem de baixinha tem de qualidade. Lembra-me a Halep, resguardadas as conquistas até então, claro.
Depois que Beatriz Haddad Maia em M1000 Dubai início do ano ganhando de 5×0 da Jasmine Paolini e levou aquela virada épica, ressuscitou “O acreditar da Paolini dentro do circuito” que veio a conquistar seu maior feito até então o título, senão me engano estava com ranking bem baixo na ocasião. Por conta da Bia naquele jogo acredito que mentalidade de acreditar da Jasmine Paolini mudou e muito. Nasceu uma nova jogadora dali adiante, olha onde ela foi parar ganhando aquele jogo, agora se Bia tivesse confirmado a vitória, talvez não teríamos uma Jasmine Paolini n° 5 com tanta garra, força mental, disciplinada, disposta a mudanças em seu jogo sem teimosias, confiante que é possível, na minha humilde opinião disparado maior revelação do ano. Tem vice de Roland Garros contra Swiatek e pode fazer história com mais uma final, inclusive com maiores chances desta vez de ser campeã, porque esse piso é muito imprevisível. Sensacional sua ascensão e trajetória, lembrando começou lá em Dubai contra Bia.