Nova York (EUA) – Líder do ranking mundial, Aryna Sabalenka teve trabalho para superar a segunda rodada do US Open. A atual campeã enfrentou a jovem russa Polina Kudermetova, de 22 anos e 67ª do ranking, que equilibrou a disputa na potência dos golpes de fundo, mas avançou em sets diretos com parciais de 7/6 (7-4) e 6/2 em 1h35 de partida.
Sabalenka enfrenta na terceira rodada a canadense Leylah Fernandez, que venceu a francesa Elsa Jacquemot por 2/6, 6/3 e 6/2. A canadense levou a melhor no único duelo anterior contra a atual número 1, também disputado no US Open, na semifinal de 2021.
Em Nova York, Sabalenka tenta defender o título do US Open. Isso não acontece no torneio desde o tricampeonato de Serena Williams entre 2012 e 2014. A bielorrussa também tem a liderança do ranking ameaçada por Iga Swiatek e Coco Gauff, mas pode garantir a permanência na liderança se chegar às quartas.
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Superada por Sabalenka nesta quarta-feira, Polina Kudermetova já havia enfrentado a número 1 do mundo na final de Brisbane em janeiro. A russa é irmã mais nova de Veronika Kudermetova, 25ª do mundo. Ela buscava sua segunda vitória contra top 10 depois de ter superado Daria Kasatkina no início da temporada.
A partida começou com uma quebra de serviço para cada lado e Sabalenka disputou games longos em seu serviço durante o primeiro set. Ela enfrentou sete break-points na parcial, mas muitas vezes se salvou com ótimos primeiros serviços em quadra. Do outro lado da quadra, via uma jogadora que variava bem os saques e batia muito forte na bola.
Com ótimo desempenho nos tiebreaks ao longo de toda a temporada, Sabalenka encaixou duas boas devoluções e contou com uma dupla falta da russa para vencer o primeiro set. Já na segunda parcial, conseguiu duas novas quebras de serviço, contra uma rival que relatou desconforto no joelho, e confirmou a vitória em sets diretos.
Sabalenka sendo sempre incrível…
No jogo, nas entrevistas, com o público…
Sabalenka parece que não sente mais tanto prazer em jogar como antes: já começa irritada, sem paciência, principalmente quando o jogo começa desfavorável pra ela. Não sei o que está rolando, mas não vejo ela com a mesma garra que antes. Outra coisa que tenho notado é que ela deixou de variar tanto quanto no início da temporada, onde estava abusando das curtas, slices. E ao final, fica a sensação de que se ela pega uma jogadora mais gabaritada, ela fica meio perdida.
Verdade, em todas as jogadas desfavoráveis ela demonstra uma expressão de grande irritação e frustração, tá na cara dela.
Jogar sem responsabilidade é gostoso. Polina levou a Sabalenka ao terceiro set no início do ano e fez um primeiro set duríssimo neste US Open.
Quando você acredita que pode vencer, a coisa muda de figura. A russa sofreu 10 derrotas consecutivas entre abril e agosto deste ano em jogos que as chances de vencer eram bem maiores de que quando enfrentou a bielorussa.