Paris (França) – Líder do ranking nas últimas 31 semanas, a bielorrussa Aryna Sabalenka garante que o fato de ser a número 1 do mundo não lhe traz uma pressão extra. Após sua estreia em Roland Garros, passando fácil pela russa Kamilla Rakhimova, ela foi questionada sobre o assunto e mostrou tranquilidade em lidar com o fato de comandar a lista da WTA no momento.
“Sinceramente, não penso nisso. Claro que sempre foi meu objetivo chegar ao número 1, mas neste momento da minha carreira isso não importa muito. Você tem que se concentrar em si mesma, no seu jogo, em melhorar a cada dia. Não importa se você é a número 1, a número 2 ou a número 10”, afirmou a bielorrussa.
“Você tem que entrar em quadra para lutar e jogar o seu melhor tênis, tem que vencer dia após dia. Essa é a minha abordagem. Não tenho mais pressão ou expectativas do que quando eu era a número 2 ou 10”, acrescentou Sabalenka, que na segunda rodada em Roland Garros enfrentará a suíça Jil Teichmann.
Outro assunto discutido na entrevista coletiva da bielorrussa foi a utilização dos juízes de linha no Grand Slam francês, após os principais torneios preparatórios no saibro serem todos disputados com marcação eletrônica. Depois de dizer em Roma que confia mais no sistema eletrônico, desta vez ela foi mais política na resposta.
“Existe a velha escola que prefere os juízes de linha, que prefere aos árbitros que tomem uma decisão. Essa é a velha escola, então não sei o que dizer. Não tenho uma opinião formada sobre isso. Já tive situações favoráveis e desfavoráveis em ambos os casos”, disse a bielorrussa, que recentemente questionou uma marcação eletrônica durante o torneio de Stuttgart.
No dia em que a homenagem ao espanhol Rafael Nadal roubou a cena em Roland Garros, a cabeça de chave 1 do torneio não deixou de enaltecer o 14 vezes campeão em Paris. “Ele é uma inspiração para muitas crianças e foi uma inspiração para mim porque trabalhou muito para conseguir isso. Ele é uma pessoa gentil, que trabalhou muito para conseguir tudo isso. É uma inspiração inegável para mim”.
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