Sabalenka e Alcaraz coroam um espetacular US Open

Foto: Antoine Couvercelle / FFT

Dois dos mais descontraídos, divertidos e talentosos jogadores da atualidade fizeram a festa do US Open, o mais espetacular torneis do Grand Slam. Aryna Sabalenka deu um show a parte com a inesquecível chegada à conferência de imprensa portando uma garrafa de champagne e um humor comemorativo ao seu segundo título em Nova York. Carlos Alcaraz desde que apareceu em Flushing Meadews chamou atenção não só pelo seu tênis mas pela história de um cabelo raspado por “erro do irmão ao usar a máquina”. Em quadra, chegou a final sem perder um set sequer e divertiu o público com suas belas jogadas e entrevistas.

Nos jogos de Sabalenka, da arquibancada, dá para perceber que ela tem um grupo de brasileiros bem amigos já. É curioso ver como tratam a tenista da Belarus aos gritos de “Saba”. Fica claro que muitos tem sim intimidade com a jogadora fora das quadras.

Sua relação com o Brasil parece estar cada vez mais próxima. Arrisca algumas palavras em português e sempre é elogiosa ao falar sobre o país de  origem de seu namorado. Este estilo mais descontraído parece ter sido a forma ideal para superar situações difíceis que tanto atrapalharam seu jogo no passado, como, por exemplo, à época em que revelava problemas com seu saque. Hoje mostra-se uma jogadora completa, agressiva e competente.

Carlito Alcaraz também é um show a parte. Mesmo diante de rivais revela sempre um tom amistoso. Afinal, houve muita especulação quando ele e Jannik Sinner estiveram o mesmo restaurante, Osteria Delbianco. O espanhol revelou que não sentaram a mesma mesa, mas abriu a oportunidade de sim sairem uma noite para jantar. Aliás o restaurante em Midtown de Nova York ficou famoso de repente, não sem motivos. Ficou difícil conseguir uma reserva. Mas o legal foi a atitude elogiável do local: os preços não subiram vertiginosamente e para o caro Estados Unidos são justos.

Sua relação com outros esportes, como o golfe, também é bem legal. Certa vez, quando começou a fazer fortuna perguntaram a ele sobre como administrava tanto dinheiro. Revelou que para comprar um taco de golfe poderia sim ir direto a uma loja, mas para comprar uma BMW teria de pedir autorização. E, como Midas, dias depois recebeu o patrocínio da famosa montadora alemã.

As homenagens a golfistas que prestigiaram suas partidas começou com o norte irlandês Rory McIlroy. Em conversa amistosa, Alcaraz disse que tentava copiar o swing do golfista e não conseguia, e como resposta McIlroy confessou que tentava copiar o back hand e também era impossível.

As comemorações pelas vitórias com um movimento de golfe ganhou destaque também com a presença do espanhol, Sergio Garcia, ex-campeão do Masters – um dos quatro maiores torneios do golfe e mais tradicional dos 4 que completam a série Majors -. A relação até provocou um fato bem curioso. No sábado, véspera da final do US Open, sem medo de sofrer qualquer lesão, foi jogar golfe com Garcia e seu treinador Juan Carlos Ferrero.

E por falar em fortuna, Alcaraz acaba de entrar no Clube dos US$ 50 milhões. Com a idade de apenas 22 anos, iguala-se a nomes como Roger Federer, Novak Djokovic e Rafael Nadal. Este ano ainda pode superar o prize money das carreiras de jogadores como Andy Murray e Alexander Zverev, pois segundo informa o Tennis World USA o tenista espanhol vai receber uma fortuna para participar do Six Kings Slam, em Riyadh, em outubro no Oriente Medio.

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Jornalista especializado em tênis, com larga participação em diversos órgãos de divulgação, como TV Globo, SporTV, Grupo Bandeirantes de Comunicações e o jornal Estado de S. Paulo. Revela sua experiência com histórias de bastidores dos principais torneios mundiais. Já cobriu mais de 70 Grand Slams: 30 em Roland Garros; 21, no US Open; 18 em Wimbledon; e 5 no Australian Open.
Jornalista especializado em tênis, com larga participação em diversos órgãos de divulgação, como TV Globo, SporTV, Grupo Bandeirantes de Comunicações e o jornal Estado de S. Paulo. Revela sua experiência com histórias de bastidores dos principais torneios mundiais. Já cobriu mais de 70 Grand Slams: 30 em Roland Garros; 21, no US Open; 18 em Wimbledon; e 5 no Australian Open.
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