Miami (EUA) – A bielorrussa Aryna Sabalenka não teve muita dificuldade em garantir seu lugar nas oitavas de final do WTA 1000 de Miami. Neste sábado, a número 1 do mundo teve pela frente romena Elena Ruse, 102ª colocada no ranking, que acabou sendo forçada a abandonar a partida nos primeiros pontos do segundo set, quando perdia por 6/1.
Foram apenas 40 minutos de disputa até que Ruse decidisse se retirar devido a uma lesão na coxa direita. Na entrevista em quadra, Sabalenka lamentou o ocorrido e agradeceu a torcida brasileira que ajudou a empurrá-la na quadra central do Hard Rock Stadium.
“Difícil falar qualquer coisa sobre essa partida, a única coisa que gostaria de fazer é agradecer a todos que vieram aqui para me apoiar e torcer. Amo todos esses cartazes e camisetas, adoro vocês. Eu também ouvi dizerem ‘o Brasil te ama’, então respondo: Te amo, Brasil”, disse a bielorrussa na entrevista em quadra.
Sabalenka enfrentará agora a vencedora da partida entre a suíça Rebeka Masarova, que veio do qualificatório, e a norte-americana Danielle Collins, cabeça de chave número 14 e atual campeã em Miami.
Não demorou muito para que a líder do ranking conseguisse a primeira quebra da partida, que veio logo no terceiro game e a embalou para fechar a parcial em 6/1. Sobrecarregada, Ruse pediu um tempo médico para receber tratamento para um problema na coxa.
A romena já havia enfrentado alguns problemas físicos durante sua partida anterior contra a polonesa Magdalena Frech. Ela tentou continuar a partida, mas quando sacava em 15-40 no primeiro game do segundo set, Ruse decidiu jogar a toalha e abandonou a partida.
Ela é MUITO brasileira 🇧🇷💚💛#TênisNaESPN pic.twitter.com/z6Ge9lo596
— ESPN Brasil (@ESPNBrasil) March 22, 2025
Não é difícil amar a Sabalenka
… ela namora um empresário brasileiro, ie, nascido no Brasil de pais gregos.
Georgios Frangulis, fundador e CEO da Oakberry.
Que legal ver isso em meio a coisas contra esses jogadores de origem russa, certamente eles não podem se manifestar que são contra a certos absurdos, e que são tão humanos quanto nos, mas faz parte desse mundo imperfeito e felizmente eles tem alguma vida bastante boa, apesar dos pesares! Acho que o tenis só assume papel de disputa mesmo de países na davis e olimpiada, fora isso, a bandeira não representa muito, é no pessoal e individual mesmo! Particularmente adoro as entrevistas do Medvedev, ele tem um homor único, jamais imaginaria um russo desses, Rublev outro meio maluco, muito legal essa variação de personalidade deles que descontrai o circuito, e claro Rybakina, passando por maus momentos, mas tem o seu valor garantido junto com a vitoriosa Sabalenka!
Há muitos estereótipos e estigmas que as pessoas tacham em russos e bielorrussos. Sou neto de russos e tenho que muitas vezes ouvir asneiras porque o brasileiro é demais povos do Ocidente recebem uma onda de informações que em muitos casos retratam essas 2 etnias de forma bem equivocada. Fora o péssimo entendimento da sociedade russa e bielorrussa, com as piores análises possíveis.