Com um tênis bem mais sólido, Aryna Sabalenka viveu uma temporada memorável. A bielorrussa encerrou o ano no topo do ranking da WTA, somando 9.416 pontos e deixando para trás concorrentes de peso como Iga Swiatek e Coco Gauff. A liderança permaneceu neste começo de 2025, com o título no WTA 500 de Brisbane, e nesta segunda-feira a bielorrussa de 26 anos apareceu com vantagem ainda maior na ponta da lista, agora com 9.656.
Nos últimos anos, o desempenho de Sabalenka tem se destacado no esporte e em casas de apostas com bônus, já que ela disputou títulos nas principais competições. A defesa do Australian Open, dentro de três semanas, já se mostra seu primeiro momento de importância. Como a polonesa somou apenas 130 pontos com a queda na terceira rodada, haverá nova briga pelo número 1.
Além de alcançar a liderança, Sabalenka registrou no ano passado a maior porcentagem de vitórias de sua carreira, com um impressionante aproveitamento de 80%: 56 triunfos em 70 partidas. Durante a temporada, disputou sete finais, conquistando também os títulos do US Open, de Cincinnati e de Wuhan. Também chegou às finais em Brisbane, Madri e Roma.
Confira o Top 10 do ranking feminino desta segunda-feira:
- Aryna Sabalenka: 9.656 pontos
- Iga Swiatek: 8.120 pontos
- Coco Gauff: 6.888 pontos
- Jasmine Paolini: 5.344 pontos
- Qinwen Zheng: 5.325 pontos
- Elena Rybakina: 4.668 pontos
- Jessica Pegula: 4.477 pontos
- Emma Navarro: 3.361 pontos
- Barbora Krejcikova: 3.214 pontos
- Danielle Collins: 3.147 pontos
Swiatek busca reagir após suspensão
Segunda colocada no ranking, Iga Swiatek, foi suspensa por um mês devido ao uso de substâncias proibidas. A Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) confirmou a presença de trimetazidina, um estimulante, mas, considerando o baixo nível detectado, enquadrou a tenista de 23 anos na categoria de “Nenhuma culpa ou negligência significativa”.
Inicialmente, a polonesa foi suspensa provisoriamente pela ITIA entre 22 de setembro e 4 de outubro, o que a deixou fora de três torneios. Posteriormente, foi oferecida suspensão de um mês, que a polonesa aceitou. “A ITIA aceitou que o teste positivo foi causado pela contaminação de um medicamento regulamentado sem receita (melatonina), fabricado e vendido na Polônia, que a jogadora estava tomando para jet lag e problemas de sono, e que, portanto, a violação não foi intencional”, destacou a ITIA em comunicado.
Swiatek publicou um vídeo nas redes sociais em que expressou seu choque com o ocorrido, afirmando que a situação servirá como uma lição para a vida. E mostrou recuperação total durante a United Cup, em que foi peça fundamental para o time polonês, superado na decisão apenas pelos Estados Unidos.
Jovem herdeira de bilionário em ascensão
Oitava colocada no ranking da WTA, a norte-americana Emma Navarro é uma atleta em franca ascensão. Em Wimbledon, destacou-se ao derrotar Naomi Osaka, ex-número 1 do mundo, e Coco Gauff, atual campeã do US Open.
Navarro chama atenção não apenas pelo desempenho em quadra, mas também pela fortuna de sua família. Ela é filha de Ben Navarro, empresário e um dos oito filhos de Frank Navarro, dono do torneio de Charleston no circuito de tênis e ex-treinador de futebol nos Estados Unidos.
Como atleta, Emma conquistou 1 milhão de euros em 2024, um valor modesto se comparado à fortuna de seu pai, avaliada em US$ 1,5 bilhão (aproximadamente R$ 8 bilhões), segundo a revista Forbes. Esse montante supera o patrimônio de lendas do tênis como Roger Federer, Novak Djokovic e Rafael Nadal.
Emma também vem de uma família ligada ao esporte. Ela tem três irmãos, incluindo Meggie Navarro, uma promissora jogadora de tênis que atua pela Universidade da Virgínia.