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Rybakina conquista seu segundo título na temporada

Foto: Mubadala Abu Dhabi Open

Abu Dhabi (Emirados Árabes) – Campeã de Brisbane no mês de janeiro, a cazaque Elena Rybakina repetiu a dose em Abu Dhabi e venceu neste domingo o segundo WTA 500 da carreira e da temporada. Principal cabeça de chave do torneio, ela confirmou o favoritismo e superou a russa Daria Kasatkina com parciais de 6/1 e 6/4, em 1h09 de jogo.

Este foi o sétimo título de Rybakina na elite do circuito feminino e o quinto desde 2022, em 16 finais disputadas. Além do segundo troféu de WTA 500, ela possui outros dois de nível 250, dois da categoria 1000 e um Grand Slam, conquistado em Wimbledon. Com os pontos somados em Abu Dhabi, onde fez quartas de final no ano passado, a cazaque de 24 anos recuperará a quarta posição do ranking, deixando para trás a norte-americana Jessica Pegula.

Derrotada pela terceira vez em cinco jogos para sua algoz deste domingo, Daria Kasatkina disputou a 15ª decisão da carreira e ficou com o nono vice. Seu último título aconteceu no WTA 500 de San José em 2022, cuja campanha começou justamente com uma vitória de virada diante de Rybakina. A campanha nos Emirados Árabes renderá 225 pontos para a russa (já descontando os 100 referentes às quartas de 2023), que ultrapassará Beatriz Haddad Maia e assumirá a 13ª posição do ranking feminino.

As duas finalistas seguem agora para o WTA 1000 de Doha, que começa já neste domingo. Enquanto Kasatkina tem estreia marcada para segunda-feira diante da compatriota Anastasia Pavlyunchenkova, Rybakina descansará na primeira rodada e enfrenta na segunda fase quem passar do duelo entre a francesa Varvara Gracheva e chinesa Lin Zhu. O calendário apertado entre as duas competições inclusive gerou muitas reclamações de Kasatkina no último sábado.

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Mais descansada do que a adversária, que precisou batalhar por três horas no dia anterior para chegar à final, Rybakina começou o jogo se impondo e de cara abriu 2/0. Apesar de ter o saque quebrado logo em seguida, a cazaque retomou o controle da partida e venceu os quatro games seguintes para fechar a parcial em 6/1.

Em contraste ao domínio de Rybakina no primeiro set, o segundo ficou marcado pela instabilidade das duas sacadoras que trocaram quatro quebras de saque seguidas. Depois de dois games mais tranquilo para ambas, Kasatkina voltou a ter o serviço superado no nono game, possibilitando à adversária sacar para o jogo.

Quando tudo parecia se encaminhar para uma vitória tranquila de Rybakina, a chuva apareceu e paralisou o jogo por alguns minutos, com o placar apontando 6/1, 5/4 e 30-30 para a cazaque. Na volta, ela não teve muitas dificuldades e liquidou a fatura para comemorar o sétimo título da carreira.

Americanas ficam com o título nas duplas
Classificadas para a decisão depois da desistência das paulistas Beatriz Haddad Maia e Luisa Stefani no último sábado, as norte-americanas Sofia Kenin e Bethanie Mattek-Sands foram as campeãs do torneio de duplas do WTA 500 de Abu Dhabi. Neste domingo, elas superaram a tcheca Linda Noskova e a britânica Heather Watson por 6/4 e 7/6 (7-4) e levantaram o seu segundo troféu juntas, repetindo a conquista de Pequim em 2019.

Aos 38 anos, a ex-número 1 do mundo Mattek-Sands chega ao 29º título da carreira, enquanto Kenin vence apenas o seu terceiro torneio na prova. Ela também foi campeã de Auckland ao lado da canadense Eugenie Bouchard há cinco anos. Por sua vez, Noskova, de apenas 19 anos, segue sem nenhum título no currículo, ao passo que Watson, 12 anos mais velha, possui cinco.

12 Comentários
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Fernando Venezian
Fernando Venezian
4 meses atrás

A Rybakina espanca a bolinha do início ao fim! A palavra variação não existe no dicionário dela, todavia ela angula e troca a direção dos golpes com muita facilidade! Simplesmente avassaladora!

Leo, o realista
Leo, o realista
4 meses atrás
Responder para  Fernando Venezian

Rymaquina!

Luis Ricardo
Luis Ricardo
4 meses atrás
Responder para  Fernando Venezian

ela tem uma qualidade que não é muito comum no tênis feminino , que é volear muito bem.Quando sobe na rede ,dificilmente erra ..

Flávio
Flávio
4 meses atrás
Responder para  Luis Ricardo

Luiz Ricardo, talvez isso ela tenha um pouco mas não sabe usar slices e nem curtas igual a 95% das tenistas femininas. Agora se a Muchova, Jabeur, kENIN, Marketa tivessem consistência física que nem tem a Iga, Sabalenka, ou Ribakina seriam quase imbatíveis porque são as únicas que tem boa qualidade técnica, mas não tem consistência física.

Flávio
Flávio
4 meses atrás
Responder para  Fernando Venezian

Fernando Venezian é o simples cara,ou seja, não usa variação porque ela não sabe fazer isso, ou melhor a bela mulher de gelo não tem muita qualidade técnica e se limita apenas no jogo físico que nem a Iga faz, só que a polonesa é mais consistente do que ela por isso esta lá em cima. Agora a pergunta é acho a Kasatkina mais jogadora do que a Sakkari,que ainda esta no top 10 com resultados péssimos tirando o WTA GUADALAJARA.

André
André
4 meses atrás

Parabéns para Rybakina, mas inevitável pensar que se Bia estivesse nessa final a cazaque teria muito mais trabalho.

Eduardo
Eduardo
4 meses atrás
Responder para  André

Vira a página!

Rdson
Rdson
4 meses atrás
Responder para  André

Que papo furado, se liga

Carlos Alberto Ribeiro da Silva
Carlos Alberto Ribeiro da Silva
4 meses atrás

No ranking da WTA de hoje, 12/02/2024, a Maria Sakkari aparece na 9ª posição com 3.630 pontos. Se tirarmos os 1.000 pontos que ela conquistou no WTA de Guadalajara 2023, ainda sobra 2.630 pontos. A Liudmila Samsonova, tenista russa, está com 2.590 pontos na 15ª posição do mesmo ranking divulgado hoje. Isso quer dizer que, se fossem tirados de sua pontuação os pontos que conquistou com o título do WTA 1000 de Guadalajara, a Maria Sakkari estaria na 15ª posição do ranking. Nada mal, não! Lamentável é ver pessoas que desconhecem totalmente os critérios de cálculo do ranking, ficarem colocando em dúvida a posição da Maria Sakkari por pura implicância e perseguição gratuita, provavelmente porque não simpatizam com seu estilo de jogo ou seu comportamento. Recomenda-se que, antes de colocar em dúvida o ranking de qualquer tenista, estudem a forma de cálculo que é feita para a formação da pontuação do ranking.

Flávio
Flávio
4 meses atrás

Carlos Alberto Ribeiro da Silva, tu vais me desculpas mas é um fanfarrão querendo minimizar ou defender a Sakkari, cara olha a carreira dela aí não ganha quase nada e só ganhou o WTA GUADALAJARA é porque as grandes tops, exceto Jabeur não quiseram disputar senão ela teria perdido e você ainda insistindo em conversar fiado, agora ela só é top.10 não por mérito e sim demérito da Krejikova, Ostapenko, Piliskova, Kvitova, Garcia, Azarenka que são melhores ou mais vencedoras do que ela, porém inconstantes agora se você ou ainda tiver gente que duvida dos números é porque não sabe nada de tênis, pois o nível da Sakkari é top 20 ou 30, infelizmente, e antes de tudo não sou hater dela ou de ninguém porque analiso os números e sim falo a verdade.

Carlos Alberto Ribeiro da Silva
Carlos Alberto Ribeiro da Silva
4 meses atrás

Corrigindo o raciocínio do comentário anterior, sem os 1.000 pontos do WTA 1000 de Guadalajara 2023, a Maria Sakkari estaria na 14ª posição do ranking com 2.630 pontos, a frente da Liudmila Samsonova, 15ª colocada do ranking desta semana com 2.590 pontos.

Igor Andrade
Igor Andrade
4 meses atrás

Amo rybakina torço muito para ela ser número 1

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