Yerevan (Armênia) – Em um movimento que tem se tornado cada vez mais comum entre tenistas do circuito nos últimos anos, a russa Elina Avanesyan decidiu abrir mão de representar o seu país natal e passará a competir sob a bandeira de outra nação, neste caso da Armênia. A jogadora de 21 anos é filha de armênios e por isso tem direito à dupla cidadania.
Atual 78ª colocada no ranking da WTA, Avanesyan tem como melhor marca da carreira o 60º posto alcançado em fevereiro deste ano. Embora não tenha nenhum título na elite do circuito, ela possui cinco troféus de ITF, o mais recente na temporada passada. Em Grand Slam, tem como campanhas de destaque as oitavas de final de Roland Garros nas duas últimas edições. Há uma semana, a então russa caiu para a eventual vice-campeã Jasmine Paolini com uma virada por 4/6, 6/0 e 6/1.
O caso de Yerevan, no entanto, não é o único. Outros jogadores nascidos na Rússia que optaram por trocar de nacionalidade foram Elena Rybakina, Alexander Bublik e Alexander Shevchenko, todos eles que hoje jogam pelo Cazaquistão. Os dois primeiros fizeram esse movimento já há algum tempo, Rybakina em 2018 e Bublik em 2016, bem antes do início da guerra na Ucrânia que culminou em diversas sanções a atletas russos no mundo esportivo. Shevchenko, por sua vez, mudou a nacionalidade no início de 2024. Ele mora em Viena, na Áustria, desde os nove anos de idade.
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Em 2022, a russa Natela Dzalamidze também usou esse artifício para driblar o banimento a jogadores da Rússia e Belarus em Wimbledon e poder jogar o Grand Slam de grama, tornando-se uma representante da Geórgia. Outro caso recente foi de Varvara Gracheva, que em 2023 deixou de jogar pela bandeira russa para atuar pela França.
Jogadora de muita fibra, tem futuro promissor. Aliás, um presente já bem sólido. 21 anos e bem colocada.