PLACAR

Roddick aponta o saque como ponto fraco de Alcaraz

Foto: ATP Tour

Austin (EUA) – Aos 20 anos de idade, Carlos Alcaraz é visto por muitos especialistas como um dos jogadores mais completos do circuito na atualidade, mas há quem perceba uma certa estagnação em seu jogo. Para o ex-número 1 do mundo Andy Roddick, o saque do jovem espanhol é hoje o atributo que mais exige atenção de sua equipe técnica para que ele possa evoluir ainda mais. Em seu podcast Served Podcast, o norte-americano analisou os detalhes do serviço de Carlitos.

“Seu saque deixa muito a desejar e acho que é o único aspecto do jogo em que ele não melhorou nos últimos dois anos. Lembro-me de vê-lo jogar quando era muito jovem e seu saque não era muito poderoso. Quando venceu o Masters 1000 de Miami em 2022 começou a registrar saques a mais de 210 km/h, mas agora mal ultrapassa os 200 km/h. Acho que ele precisa ter uma movimentação mais fluida na hora de sacar”, alerta Roddick, que teve o serviço como sua principal arma ao longo da carreira.

Ainda segundo ele, o problema do saque de Alcaraz vai muito além da velocidade, salientando que o atual vice-líder do ranking acaba não incomodando os devolvedores com boas direções e efeitos, trazendo consequências graves ao seu jogo.

+ Clique aqui e siga o Canal do TenisBrasil no WhatsApp

“Ele não é um sacador muito poderoso nem alguém que pode causar desconforto excessivo com mudanças de altura, velocidade e giro. Acho que ele saca bem com muito giro do lado da vantagem, com o qual consegue deslocar os rivais, mas, além isso, ele não consegue colocar o adversário em apuros”, frisou.

“No momento, ele nem está fazendo bem o serviço de slice, pois não dá efeito suficiente e está quase plano. Se os adversários conseguem ler bem o seu saque, podem causar muitos danos. Então este é o ponto mais óbvio no qual devem trabalhar para melhorar”, finalizou.

PUBLICIDADE

VÍDEOS

Wimbledon seleciona os melhores backhands de 1 mão

Os históricos duelos entre Serena e Venus em Wimbledon

PUBLICIDADE