Depois de uma intensa e longa temporada, pode-se dizer que o ano de 2024 foi repleto de emoções, surpresas e notícias que balançaram as estruturas do tênis mundial. Do título olímpico de Novak Djokovic à aposentadoria de Rafael Nadal, algumas previsões se confirmaram, enquanto o domínio de Jannik Sinner e a ascensão de Aryna Sabalenka ao topo foram na contramão das expectativas iniciais.
Para mostrar o que realmente já era esperado ou surpreendeu o circuito, TenisBrasil resgata os resultados de sua tradicional enquete feita há um ano, mostrando o que o público e jornalistas que cobrem a modalidade no Brasil previam que pudesse acontecer ao longo de 2024.
Naquela oportunidade, a maioria dos quase 2.800 internautas acreditava que Novak Djokovic e Iga Swiatek continuariam sendo os principais protagonistas do esporte, mas não contavam com o sucesso de Sinner e Sabalenka. O italiano, aliás, foi apenas a terceira opção mais votada entre os candidatos a terminar 2024 na liderança da ATP, preterido pelo sérvio e o espanhol Carlos Alcaraz.
No tênis brasileiro, Bia correspondeu em parte a algumas apostas, retornando ao top 10 do ranking. Por sua vez, João Fonseca confirmou as expectativas e teve a maior evolução do ano, alcançando resultados expressivos naquela que foi apenas sua primeiras temporada como profissional.
Comparativo: Previsões x Realidade
Veja o quadro comparativo do percentual de votos do público e especialistas a cada uma das previsões sugeridas, diante daquilo que realmente aconteceu no mundo do tênis em 2024:
Como foi: Favorito entre especialistas e o público, Jannik Sinner de fato venceu seu primeiro Slam, faturando o Aberto da Austrália e US Open. Da lista, apenas ele ganhou um dos quatro grandes torneios do calendário.
Como foi: Como muitos previram, Rafael Nadal realmente se aposentou em 2024, mas levou com ele o rival Andy Murray, que até então não estava entre os três mais cotados a pendurarem a raquete, segundo o público e especialistas. Da lista, apenas os dois encerraram suas carreiras.
Como foi: Djokovic enfim conquistou a sonhada medalha de ouro olímpica, mas não ergueu um único troféu no circuito da ATP, caindo para a sétima colocação no ranking. A maior aposta, no entanto, era de que ganharia mais dois Slam, mas o máximo que conseguiu foi um vice (Wimbledon) e uma semi (Australian Open).
Como foi: com muitas dificuldades físicas, Rafael Nadal acabou optando pela aposentadoria sem levantar novos troféus, nem mesmo no saibro, o que contrariou de certa forma a expectativa popular e da imprensa.
Como foi: Aryna Sabalenka faturou o bi em Melbourne e conquistou o US Open pela primeira vez, terminando o ano na liderança do ranking. Apesar do bom primeiro semestre, Iga Swiatek venceu apenas um Grand Slam, em Roland Garros e perdeu a ponta na reta final da temporada.
Como foi: contrariando as expectativas do público e de especialistas, nem Carlos Alcaraz e tampouco Novak Djokovic encerram 2024 na liderança, posto que coube a Jannik Sinner após uma grande temporada. Ele assumiu o primeiro lugar do ranking em 10 de junho, logo após Roland Garros, e não deixou mais o topo, acumulando 25 semanas de reinado até aqui.
Como foi: Diferentemente do que a maioria imaginava, Aryna Sabalenka destronou Iga Swiatek e terminou 2024 como a número 1 do mundo no feminino. Apesar das expectativas de uma briga pela ponta ainda no primeiro semestre, a bielorrussa passou por alguns altos e baixos na primeira parte do ano e só conseguiu ascender ao topo em outubro.
Como foi: de todas as alternativas listadas, a que Bia mais se aproximou foi o fato de ter voltado ao top 10 do ranking, porém, por apenas duas semanas durante o mês de outubro. Em Grand Slam, teve como melhor resultado as quartas de final do US Open, terminando o ano na 17ª colocação na corrida para o WTA Finals. Nos Jogos Olímpicos, não passou da segunda rodada em simples e das oitavas nas duplas com Luisa Stefani.
Como foi: confirmando as expectativas, o carioca João Fonseca foi um dos grandes destaques do tênis brasileiro em 2024, disputando seus primeiros torneios na elite do circuito e conquistando um título inédito de challenger. Ele terminará o ano dentro do top 150.
Como foi: das seis opções disponíveis, duas se confirmaram, com Bia retornando ao top 10 (mesmo que brevemente) e Fonseca fazendo boas campanhas em sua temporada de estreia como profissional.
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A ESPN lançou, meses atrás, suas previsões para 2025 nos GSs rsrs.
https://www.espn.com/tennis/story/_/id/41152212/grand-slam-majors-predictions-2025-djokovic-gauff-pegula-alcaraz