Wuhan (China) – Após quase dois anos, enfim Jessica Pegula voltou a derrotar Aryna Sabalenka no circuito. Em duelo válido pela semifinal do WTA 1000 de Wuhan, neste sábado, a norte-americana arrancou uma virada emocionante da bielorrussa, marcando as parciais de 4/6, 6/2 e 7/6 (7-2), após 2h19 de partida.
Esta foi a primeira vitória de Pegula sobre Sabalenka desde 31 de outubro de 2023, quando bateu a adversária na fase de grupos do WTA Finals em sets diretos. No entanto, a bielorrussa ainda leva ampla vantagem no histórico geral, liderando por 8 a 3. Ela havia vencido os últimos quatro duelos, incluindo a final do US Open em 2024.
Com a vitória deste sábado, Pegula mantém viva a esperança de vencer ao menos um WTA 1000 pela quarta temporada consecutiva. Campeã de Guadalajara em 2022, Montréal em 2023 e Toronto em 2024, ela tem em Wuhan sua última chance de levantar um troféu desse nível em 2025. Além dos três troféus, chegou em outras três finais de nível 1000 na carreira, sendo derrotada em Madri 2022, Cincinnati 2024 e Miami 2025.
No geral, a americana tem três conquistas neste ano, no piso duro de Austin, no saibro de Charleston e na grama de Bad Homburg, somando agora 50 vitórias e 18 derrotas desde janeiro. Com a campanha desta semana, independente do resultado de domingo, ela terminará o torneio na quinta posição do ranking, ultrapassando a russa Mirra Andreeva, além de ter vaga garantida para o WTA Finals.
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Sua adversária na decisão será a também norte-americana Coco Gauff, que na outra semifinal derrotou a italiana Jasmine Paolini por 6/4 e 6/3. Pegula tem retrospecto positivo de 4 a 2 sobre a compatriota. Elas não se enfrentam desde o Finals do ano passado, com vitória de Gauff na fase de grupos por 2 sets a 0. Será a primeira vez que elas medem forças numa decisão no circuito.
Já Sabalenka vê o fim de sua invencibilidade em Wuhan. Tricampeã do torneio em 2018, 2019 e 2024, ela nunca havia perdido um jogo sequer no evento, somando 20 vitórias consecutivas. A atual número 1 do mundo segue com nove títulos de WTA 1000 na carreira, os mais recentes conquistados neste ano em Miami e Madri. Ela também ficou com o vice em Indian Wells. Ao todo, são quatro títulos em oito finais em 2025, considerando todos os níveis de torneio.
Jogo tenso e final maluco
Os dois primeiros games já deram o tom do que seria a partida: intensa, nervosa e imprevisível. Com uma quebra para cada lado logo no início, as trocas de domínio prosseguiram no quarto e quinto games, mas a partir do sexto Aryna Sabalenka encontrou o ritmo, impôs mais peso nas devoluções e passou a controlar as trocas de fundo. Com autoridade, encaixou três games consecutivos e fechou o primeiro set.
A reação de Jessica Pegula, porém, veio imediata. Sem se abalar pela derrota inicial, a americana iniciou a segunda parcial em alto nível, abrindo 2/0. Sabalenka respondeu no quarto game e voltou a ameaçar, mas Pegula manteve a paciência nos momentos críticos e retomou a liderança com uma quebra de zero no sétimo game. Daquele ponto em diante, jogou de forma estratégica, administrou a vantagem com firmeza nos serviços e confirmou o set para empatar o confronto.
O último set foi uma montanha-russa emocional. Após nova troca de quebras entre o segundo e o terceiro games, Sabalenka parecia encaminhar a vitória quando elevou novamente o nível, abriu 5/2 e ficou a um passo da classificação. Com o saque em mãos, porém, a bielorrussa titubeou e viu Pegula devolver a quebra. A americana cresceu e voltou a superar o saque adversário, tendo agora a sua própria oportunidade de servir para a vitória.
O 12º game foi um capítulo à parte: caótico, dramático e decisivo. Pegula chegou a ter dois match-points, mas não concretizou. No primeiro, sucumbiu à pressão e cometeu uma dupla falta. No segundo, Sabalenka atacou com coragem e salvou o ponto. A pressão atingia ambos os lados da quadra e foram necessários quatro break-points até que a bielorrussa finalmente quebrasse o saque da rival e levasse a disputa para o tiebreak. Curiosamente, das quatro duplas faltas cometidas por Pegula na partida inteira, todas ocorreram justamente nesse game.
O desempate foi a consagração da norte-americana. Com postura fria e os nervos no lugar, ela dominou as ações desde o primeiro ponto. Abriu rapidamente 6–1, impôs ritmo agressivo e, desta vez, não desperdiçou a oportunidade, fechando o jogo com autoridade para completar uma virada memorável.
BREATHTAKING 💪
Jess Pegula battles back from a set down against Sabalenka to win the deciding tiebreak 7-2. An absolute classic in Wuhan!
#WuhanOpen pic.twitter.com/bEXfnfZKnC— wta (@WTA) October 11, 2025
HEAD TO HEAD é para ser quebrado.. kkkkkkkk
A gritolenka agora vai vir com alguma teoria disso ou daquilo e jamais aceitar que perdeu na quadra.
É, então a Sabalenka teve a vitória na mão com o 5×2, ou seja, vacilou, não matou e aí morreu, mas que pelo seu semblante,ali na rede, parece que finalmente se comportou como atleta respeitando sua adversária , sobre a Pegula foi uma vitória para dar confiança a ela que mesmo com altos e baixos durante a partida conseguiu se controlar, se jogar assim amanhã com confiança ganha da Gauff, mas é final e tudo pode acontecer, ainda mais no tênis feminino que em boa parte costuma ser imprevisível.
É muito chata a pouca maturidade da Sabalenka, quando perde. Fica tentando criar explicações que não são necessárias. Ganhar e perder faz parte do esporte, da vida, inclusive.
No WTA as norte americanas vão se revezando sempre estão nas finais, as brasileiras tinham que treinar lá com elas pra aprender tbm
Qual brasileira tu falas? Cara , infelizmente acho que não vai mudar porque os atuais jogadores brasileiros, incluindo Bia e outros, já atingiram o seu teto, a esperança é o João Fonseca que pode evoluir porque ainda está no processo de maturação.
Quem é você para ‘definir’ o teto de alguém?
Cara, falo o que e
é visível, ou você ainda não quer enxergar a realidade?