Opelka diz que o tênis mudou muito e foca no saque para voltar a brilhar

Foto: Juarez Santos

Miami (EUA) – Depois de uma longa pausa no circuito, por causa de problemas físicos, o norte-americano Reilly Opelka parece estar entrando de volta nos trilhos e está cada vez mais perto de voltar ao top 100. Na última quinta-feira, ele venceu em Miami seu primeiro jogo de Masters 1000 desde 2022, derrotando o compatriota Christopher Eubanks em dois sets.

“Como de costume, tudo é decidido em alguns pontos. Tenho um bom histórico contra grandes sacadores, me sinto confortável em partidas que nem sempre são em ritmo. Ele também, mas acho que consegui ganhar mais alguns pontos importantes hoje, acertando grandes golpes em momentos decisivos. É por isso que tive mais breakpoints”, disse Opelka ao Tennis Channel.

Um dos melhores sacadores do circuito, o grandalhão norte-americano não está satisfeito com seu desempenho. “Preciso sacar melhor. Depois da cirurgia que fiz no punho, tive muitos outros problemas no braço. Estou tentando encontrar essa resiliência. Não consegui vencer partidas consecutivas, partidas muito difíceis fisicamente”, afirmou o tenista de 27 anos.

“Joguei em um challenger na semana passada por esse motivo. Espero entrar em quadra e sacar o mais forte possível, sem ter que me preocupar com meu braço ou minhas costas”, acrescentou o norte-americano, que embora acredite que possa melhorar outros aspectos do seu jogo, o importante mesmo para ele é ter um grande saque.

“Eles não farão diferença. Preciso ser um dos melhores do mundo com meu saque. Esse foi o caso quando eu estava jogando no meu melhor em 2021 e 2022. Foi o que aconteceu com Isner quando ele estava no seu melhor. É bom melhorar na devolução ou na movimentação, mas isso não fará diferença no meu tênis”, comentou Opelka.

Ex-top 20 e atual 114 do mundo, ele afirma que o tênis mudou muito no tempo em que esteve parado por causa de lesão, principalmente as bolas. “É por isso que você não vê mais grandes sacadores, eles têm que jogar muito mais. Eu adoraria melhorar minha porcentagem de primeiro serviço para superar tudo isso, para ficar acima de 75%, para chegar aos números que eu possa acertar dois primeiros serviços, não um primeiro e um segundo”, finalizou.

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Oscar
Oscar
5 horas atrás

2 primeiros serviços é um sonho para poucos.

Marcos
Marcos
1 hora atrás

Que bom que mudou ! assim jogadores altos precisam virar atletas e melhores tenistas também …. Acho bem justo

Última edição 1 hora atrás by Marcos

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