Halle (Alemanha) – Responsável pela eliminação do carioca João Fonseca na primeira rodada do ATP 500 de Halle, em um jogo duríssimo definido em três sets, o italiano Flavio Cobolli foi só elogios para o rival, que saiu na frente e venceu o primeiro set, mas depois levou a virada perdendo as parciais seguintes no tiebreak.
“Nunca é fácil começar um torneio contra o João, mas acho que me saí bem e joguei um dos meus melhores tênis nesta superfície”, disse Cobolli. “Não gosto muito da grama, mas hoje acho que joguei muito bem do meu lado. Saquei muito bem e bati forte”, analisou o italiano de 24 anos e atual 24 do mundo
“O João é jovem e está crescendo, mas já é um dos melhores do circuito. Estou muito feliz com essa vitoria”, acrescentou Cobolli depois das 2h44 de batalha, fechando o jogo com parciais de 5/7, 7/6 (7-3) e 7/6 (10-8). Ele chegou a salvar um match-point no último tiebreak e depois teve três a seu favor até ficar com a vitória.
Talvez o momento crucial do primeiro duelo tenha ocorrido em 8-8 no tiebreak decisivo. Fonseca foi à rede para tentar uma voleio, mas acabou escorregando no gramado e perdeu o ponto, dando o match-point decisivo para o italiano.
Na segunda rodada, Cobolii terá pela frente o canhoto canadense Denis Shapovalov, que ignorou o favoritismo do francês Ugo Humbert, cabeça de chave 6 e campeão do torneio em 2021, vencendo mais um duelo de três sets, com o placar final de 6/4, 4/6 e 7/6 (7-4). Será a primeira vez que os dois medirão forças no circuito.
Sonego no caminho de Zverev
Outro italiano que passou pela estreia em Halle foi Lorenzo Sonego, que frustrou a torcida da casa e eliminou o convidado alemão Jan-Lennard Struff em sets diretos, com 6/3 e 6/2. Ele deve ter outro germânico pela frente, esperando pelo vencedor da partida entre o cabeça de chave 2 Alexander Zverev e o norte-americano Marcos Giron.
Em mais uma partida de três sets nesta terça-feira, o canadense Félix Auger-Aliassime superou o sérvio vindo do quali Laslo Djere, contra quem aplicou o placar de 6/3, 6/7 (6-8) e 6/1. Na segunda rodada, ele vai medir forças com quem passar do duelo entre o russo Karen Khachanov, oitavo pré-classificado, e o belga Zizou Bergs.
De fato, aquela escorregada na subida pra rede foi decisiva.
Uma infelicidade, mas bola pra frente.
Foi uma decisão de risco em frações de segundo, quando o João fugiu pro lado esquerdo para atacar com FH cruzado no BH do Cobolli. Poderia ter se dado muito bem se fosse um winner, mas nessa situação ou se mata o ponto ou toma contragolpe mortal com a bola voltando rápida com a quadra aberta nos dois lados. João tentou uma subida desesperada pra fechar os ângulos na rede, mas correndo na diagonal não chegou nem na linha do saque. João jogou bem e poderia ter vencido mas o escorregão não foi azar nem acidente, foi resultado da escolha arriscada e falha de execução. Faz parte do aprendizado, ainda mais na grama traiçoeira.
João Fonseca já perdeu farios jogos q estava na suas mãos já virou rotina
Flamenguista
João vai longe eu vi o jogo foi por muito pouco poderia ter dado qualquer 1 dos 2 e o João tem 6 anos a menos esse João vai dar muita alegria pra gente !!! Orgulho já está dando parabéns garoto !!
Está virando rotina…
João, tome cuidado para não ficar igual uma “certa” tenista que todos aqui babam de elogios e ela só decepciona!!!
Muita mídia,pouco jogo.
Toda vez que paro pra ver ele perde.
Então o pé frio e você. Fica dormindo no próximo…
As oscilações são normais no início de carreira e muito do que ele ainda vai crescer virá da experiência a ser adquirida, especialmente nas derrotas que é onde todos nós crescemos mais. O que me preocupa na verdade é a falta de variação no jogo do João, não vai poder passar a vida inteira vivendo apenas de uma direita potente. Dimitrov, por exemplo, é o único jogador que ainda joga com backhand com apenas uma mão, é bonito; mas o que isso acrescentou a carreira dele além de remeter seu jogo a nostalgia? Espero que João esteja mais para Sabalenka, que vem mudando muito seu jogo nos últimos dois ou três anos, variando mais, do que para Dimitrov e, nascer e morrer para o tênis como um jogador de uma nota só. Outra coisa, tem que se mexer, fica muito estático a maior parte do jogo. Mudança de treinador para subir de nível? Talvez.