Dubai (Emirados Árabes) – Após a derrota nas quartas de final do WTA 1000 de Dubai, Iga Swiatek saiu bastante preocupada com número de erros não-forçados na partida contra a russa Mirra Andreeva. Foram 33 pontos dados de graça à adversária em uma partida com apenas 1h36 de duração. Isso ligou um alerta para a polonesa, que plajena mudar algumas rotinas de treinamento com a equipe comandada pelo técnico Wim Fissette antes dos próximos compromissos do circuito em Indian Wells e Miami.
“Eu não tinha certeza para onde minha bola ia”, disse Swiatek após a derrota por duplo 6/3 nesta quinta-feira. “Eu não fui tão precisa quanto deveria. Mirra é uma boa jogadora. Sei disso porque já treinamos juntas e também jogamos em Cincinnati no ano passado. Não posso ganhar dela quando jogo pior. Ela fez uma partida consistente. Não importava qual fosse o momento, sempre jogava de forma parecida”.
Número 2 do mundo, Swiatek ainda não conquistou títulos na temporada. Semana passada, em Doha, buscava a quarta conquista consecutiva, mas foi superada por Jelena Ostapenko na semifinal. “Com certeza não estou feliz com os resultados. Sinto que tive um desempenho abaixo do esperado”.
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“Preciso conversar um pouco com meu time e planejar as próximas semanas de forma um pouco diferente, porque não tive muito tempo para treinar antes desses torneios. Eu senti que meu tênis estava meio… Havia algumas coisas faltando que deveriam estar lá. Nós conversaremos sobre isso”, acrescentou a jogadora de 23 anos.
Transição entre os dois primeiros WTA 1000
A transição entre os torneios de Doha e Dubai costuma ser bastante desafiadora para as jogadoras que conseguem bons resultados na primeira semana. Finalistas no WTA 1000 do Qatar no último sábado, Amanda Anisimova e Jelena Ostapenko perderam na estreia em Dubai dois dias depois. Swiatek destacou os esforços feitos pela WTA para dar maior uniformidade de condições aos dois torneios.
“Tem uma diferença entre as superfícies. Sinto que na quadra central daqui, a bola está quicando mais alto. Mas também está mais quente, então talvez seja por isso. Eu sempre preciso de algum tempo para me ajustar, mas com certeza essa diferença era muito maior alguns anos atrás. Eu me lembro de vir de Doha para Dubai, e aqui era tão rápido que era simplesmente impossível me ajustar. Fico feliz que a WTA tenha mudado a velocidade da superfície daqui.
Mas na última quarta-feira, depois de ter vencido a ucraniana Dayana Yastremska pelas oitavas, a polonesa já havia alertado sobre uma reclamação comum dos tenistas nos últimos anos: mudança de bolas de uma semana para outra. “A única coisa que eu não entendo é que este ano não estamos jogando com a bola do Australian Open. Nos últimos anos, sempre usamos a mesma bola desde o começo do ano na Austrália e só trocamos em Indian Wells. Isso era meio óbvio. Mas agora eles mudaram as bolas aqui e em Doha, o que eu não entendo”.
Quanto às bolas, se a WTA faz mudanças sem consultar as jogadoras, é uma demonstração de autoritarismo. Com relação à iGA, a vida é um aprendizado contínuo. Quem está no topo sempre sofre uma maior pressão, é mais estudado(a) pelo(a) adversário(a) e enfrenta opnente mais motivado(a). A polonesa já está planejando mudanças para corrigir os erros, desenvolver novas habilidades e evoluir, e é assim que deve fazer quem quer se manter no topo.
Autoritarismo? Isso não é política, é um empreendimento.
E como tal, o gestor pode mudar para algo mais rentável. É com patrocínio que se aumenta o valor das premiações.
Curioso a Iga falar das bolas…
Se ela tivesse ganho a partida, talvez nem tocaria no assunto das bolas.
Mas como perdeu. A culpa é das bolas!!!
Quer dizer que as bolas só fazem diferença para a Iga! A Iga perdeu porque as bolas não prestam.
Para a Mirra, que nunca reclamou das bolas, não faz diferença alguma!