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Nardi enfim desabrocha e expõe fragilidades de Djokovic

A nova geração ganhou mais um nome para todo mundo ficar de olho, mas quem acompanha o tênis italiano sabe que Luca Nardi é mais um daqueles garotos que Filippo Volandri, o capitão da Copa Davis e o responsável pelo programa de desenvolvimento nacional, tanto aposta há algum tempo. Aos 20 anos, o tenista de 1,85m e 123º do mundo explodiu nas manchetes na noite desta segunda-feira, ao se tornar o jogador de mais baixo ranking a derrotar Novak Djokovic em Masters 1000 ou Grand Slam.

Nardi começou a jogar tênis aos 7 anos, bem mais tarde do que a média, e isso explica o motivo de estar um tanto ‘atrasado’ em relação a nomes mais fenomenais, como Jannik Sinner ou Lorenzo Musetti. Ainda assim, ele decidiu se profissionalizar ainda em 2020, portanto aos 16, mas só foi obter sua primeira vitória em ATP ao furar o quali do 500 de Astana em outubro de 2022.

Francesco Sani tem sido seu treinador desde o primeiro minuto que empunhou uma raquete, porém nos últimos tempos agregou a experiência de Stefano Pescosolido. Tal qual Sinner, o garoto de Pesaro que não tem nenhum outro tenista na família prefere a quadra dura ao saibro e é fácil notar-se isso ao ver que seis de seus oito títulos de challengers vieram no sintético. Aliás, na terra lenta de Monte Carlo do ano passado, Nardi entrou no noticiário por motivo bem menos nobre: levou ‘bicicleta’ de Musetti em jogo de 50 minutos.

A façanha da noite passada em pleno estádio principal de Indian Wells aconteceu depois de Nardi perder na última rodada do quali em jogo de três horas contra o veterano David Goffin. Aí deu sorte e viu o argentino Tomás Etcheverry desistir do torneio por contusão. Aproveitou a chance para então derrotar o primeiro top 50 de sua jovem carreira, o chinês tudo-ou-nada Zhizhen Zhang.

Adaptado e sem qualquer pressão, Nardi fez uma partida muito sólida contra Djokovic, não tendo qualquer preocupação em alongar os pontos, cruzar backhands e buscar o ataque com o ótimo forehand. Mostrava também ótima cobertura de quadra e boa mão nos voleios e obviamente não encontrou o sérvio nos seus melhores dias. Nole parecia incomodado com a lentidão do piso e com as rajadas de vento, alternava demais e não estava nada à vontade nas trocas mais longas, em que por vezes parecia perder o fôlego. Avaliou depois que fez uma partida muito abaixo de sua capacidade.

O jovem italiano, por seu lado, fez sua parte e com máximo louvor. Foi sempre o melhor tenista em quadra no terceiro set, sem se assustar com a reação do adversário, e foi muito sóbrio ao obter a quebra e conservar seu serviço, tendo perdido apenas três pontos em seus dois games de saque finais. Entrava para a lista de nove italianos a ganhar de um número 1 do mundo – Corrado Barrazzutti, Adriano Panatta, Gianluca Pozzi, Filippo Volandri, Fabio Fognini, Lorenzo Sonego, Lorenzo Musetti e Jannik Sinner foram os outros, com os três últimos superando também Djokovic.

Fã de Roger Federer e com pôster de Nole na parede do quarto, Nardi demorou a acreditar no seu feito. “Acho que isso é um milagre”, foram suas primeiras palavras, depois de ir à arquibancada cumprimentar todo seu time. Também admitiu que o recente sucesso de Sinner tem sido inspiração, mas que jamais esperava vencer o recordista de Slam. Em sua primeira presença em oitavas de qualquer nível de ATP, enfrentará o dono da casa Tommy Paul já com vaga assegurada no top 100.

De cabeça quente, Djokovic chegou a colocar em dúvida se estará em Miami e admitiu que a longa parada desde a semi do Australian Open custou a perda de ritmo. E todo mundo sabe o quão difícil é se achar em Indian Wells, um torneio que o sérvio não vence desde 2016. Desde que deu o grande salto de qualidade em 2011, Djokovic só havia perdido seis vezes para alguém fora do top 100, casos de Juan Martin Del Potro (141 nos Jogos do Rio), Denis Istomin (117 em Melbourne-2017), Taro Daniel (109 em Indian Wells-2018), Martin Klizan (140º em Barcelona-2018) e Jiri Vesely (123 em Dubai-2022).

E mais
– Monfils é o outro não cabeça vivo na parte de cima da chave, depois de outra vitória espetacular sobre Cameron Norrie, em virada de 3 horas. Mostrando ótima forma, desafia agora Ruud.
– Medvedev e Dimitrov marca duelo de estilos bem interessante. O russo sofreu contra Korda na lentidão da rodada noturna e o búlgaro continua em grande momento, sempre agressivo.
– Ganhadores de Masters, Rune e Fritz se cruzam. Oportunidade para reagirem na temporada e ganharem novo ânimo.
– Na base dos winners, Sabalenka passou por Raducanu em exibição descente da britânica e encara Emma Navarro, que barrou Svitolina. Quem passar, pega Sakkari ou Parry. A grega trocou de treinador e parece mais sólida.
– Mertens impediu o aguardado duelo entre Gauff e Osaka, mas a belga fez excelente partida contra a japonesa, que ainda está longe do ideal.
– Yue Yuan, que vem do título em Austin, está embalada e já somou três vitórias no deserto, incluindo a compatriota Qinwen Zhang. Adversária é Kasatkina, em jogo inédito.
– Bia Haddad e Luísa Stefani estão nas quartas de duplas. A vitória de Bia e Townsend sobre dueto japonês foi irregular e sofrida e agora pega as cabeças 3. Luisa e Schuurs estão bem entrosadas e desafiam as favoritas Hsieh/Mertens.

172 Comentários
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Leonardo
Leonardo
1 mês atrás

Dalcim, pelo titulo, eu esperaria que comentassem sobre que fragilidades do Djokovic ele expôs. Quadra mais lenta é mais que conhecido, vento incomonda todo mundo. Pontos mais longos? Pode ter cansado um pouco esse jogo mas não vejo pontos longos como uma fragilidade especifica do Djokovic. O que vi nesse jogo foi um Djokovic meio apatico, e jogando bolas mais curtas, mais para a linha to T que para o fundo. Jogou mal, mas não identifiquei fragilidades especificas nesse jogo, como indica o titulo da reportagem

Joselito
Joselito
1 mês atrás
Responder para  Leonardo

Também não vi fragilidade. Percebi uma certa impaciência. Tentando bater forte a qualquer custo, como se estivesse com raiva. Como se não quisesse estar ali.
A quebra do primeiro set, vinha sacando 40-15, se não me engano.

Maico
Maico
1 mês atrás
Responder para  Leonardo

Também achei que citaria as fragilidades.

Gustavo
Gustavo
1 mês atrás
Responder para  Leonardo

Verdade.
Quem nunca chegou pra trabalhar querendo ir embora? Fazendo tudo de qualquer jeito? Como diz o meme: as vezes o mínimo é o máximo q conseguimos fazer em um determinado dia/momento…

Gilvan
Gilvan
1 mês atrás

Desde aquele episódio da fuga do Djocovid da equipe que realizaria o exame anti-doping, no ano passado, o sérvio nunca mais foi o mesmo. Parece mais frágil, fraco e sem energia. Não quero traçar correlações, mas aquele episódio mexeu com ele.
Está claro que algo mudou na “rotina” do sérvio.
Lembrando que realizar o exame anti-doping fora do horário estabelecido pelas autoridades é considerado, para fins médicos, a não realização do exame, já que inúmeras substância dopantes (como hormônio do crescimento e diuréticos), podem sumir do organismo dentro do período de poucas horas. O jogador Gabigol foi denunciado ao STJD em situação idêntica ao sérvio antivax e será julgado nos próximos meses, correndo o risco de pegar até 4 anos de gancho.
Uma pena que o tênis não leve a sério o controle anti-dopagem. Serena Willians que o diga.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

Já traçou as correlações com sua teoria da conspiração estapafúrdia e se contradisse no mesmo comentário, kkkkk.

Se o tênis não leva a sério o controle antidoping, um figurão como o Djokovic não teria com o que se preocupar, ué. Era só continuar tomando as tais “substâncias” de boa.

É mais nobre falar que a idade está cobrando o preço mesmo, mas isso é impossível para um hater terceirete como você, rsrs.

Gilvan
Gilvan
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Paulinho, como fã do Djocovid você deveria ser o mais preocupado com a situação do sérvio. O uso de substâncias dopantes pode ter efeitos devastadores para o organismo, especialmente para os rins, coração, sistema circulatório e para o equilíbrio hormonal.
Como muitos tenistas deixam claro, é importante ter atenção com a fase após a aposentadoria, para o tenista poder ter o mínimo de qualidade de vida e não viver o resto dos seus dias com um corpo quebrantado por lesões e pelo abuso de substâncias.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

Pena que os emojis não passam mais, senão eu usaria aqueles com gargalhadas chorando de rir.

Rafael Valença Azevedo
Rafael Valença Azevedo
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

O modus operandi se repete. Primeiro com Nadal, agora com Djokovic. Ninguém pode ser um tenista fora da curva por méritos próprios além do “deus” suiço.

Vivemos a era da idolatria às avessas. Há maior prazer em destruir um arqui-inimigo do que nas conquistas do próprio ídolo.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Esse cara entrou numa espiral de loucura e fantasia para tentar justificar as derrotas do suíço sem recordes.

Evair
Evair
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

O “suiço sem recordes” tem mais títulos do que o sérvio mal amado com recordes, kkkk. Nole, o hater do tênis, nunca será o goat!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Evair

O recordista tem 109 títulos. O que importa são os torneios mais importantes e não mera quantidade geral de títulos. Ou você acha que um time que tem 40 títulos pernambucanos é melhor do que um que conquistou 3 libertadores e 8 brasileiros?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Volta pro futebol vai , Paulinho. Vir pro Tênis apenas em 2011 , torcendo de cara pros líderes do Ranking da ATP e WTA , te levam a este tipo de comentário sem noção rs. Abs!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

O QI de quem acompanha futebol me parece ser mais elevado do que os dos torcedores da seita alpina que estão inventando até história de doping para justificar as derrotas do Derroterer. Tenho peninha de vocês que sempre utilizam os mesmos argumentos. É muita dor de cotovelo do do tênis.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Totalmente!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Suíço sem recordes ?. Somente ontem citastes TRÊS . Teu fanatismo é de adolescente, caríssimo Paulinho. O Octa em WIMBLEDON e o PENTA Consecutivo no USOPEN , dão ao Craque a supremacia em DOIS dos 4 SLAM , mesmo aposentado há dois anos … rsrs. Ps. Tua atuação lá no Site é no mínimo lamentável kkkk. Abs!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Em majors:

Federer + Guga + Del Potro = Djoko

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Errado : O ” goat ” possui 4 AOPEN mais ( 10 x 6 ) , Del Potro eliminou o Sérvio em duas Olimpíadas consecutivas, saiu daqui em 2016 como um bebê chorão. Somente esta comparação já demonstras que nada entendes do Esporte. Que tal voltar para os bigtitles que foram inventados somente em 2009 kkkkkkk. Abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

* Bigtitles inventados em 1990 . Abs!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Tem recorde de slam? temporadas como número 1? semanas como número 1? Masters 1000? Atp Finals? Número 1 mais velho da história? Maior pontuação da história em em temporada? Já venceu 4 slam seguidos? A conferir kkkkk.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Que tal 237 Semanas CONSECUTIVAS no TOPO do Ranking ? . Penta campeão CONSECUTIVO em WIMBLEDON e USOPEN ? . O ” goat ” não conseguiu igualar nem no AOPEN. A conferir. Rsrsrs, Abs!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Não adiantou acumular 237 semanas, mas ficar 110 semanas atrás no total de semanas como número 1. O mais interessante é que só conseguiu mais 73 semanas depois no período 2011-2021. Por que será? Será que foi por causa do circuito mais pesado da história?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

O Circuito ficou mais pesado em 2005 com Nadal como N2 . Em 2007 com Federer , Nadal , Djokovic e Murray pela ordem . O ” goat ” esquentou o N 3 até 2011. O auge de Federer se deu neste período. Djokovic se mostrou ao longo do Tempo com o físico mais espetacular de todos. Daí se manter mais tempo como N 1. Mas indo e voltando. Não segurou nunca a onda de defender os pontos ano após ano. Sua queda pra Murray em 2016 nada é mais que uma comprovação. Entra para a história como o mais eficiente Tenista. ” goat ” é outro papo principalmente se começar a apanhar dos garotos, caríssimo fanático rs. Abs!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Não entendi. Diferença de idade só pesa para Federer? Esqueceu que Djoko ganhou 13 slam depois dos 30?

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

O auge de Federer foi sempre sem a presença de Djoko

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Cai na real , Paulinho. O N 3 em 2007 era Djokovic. Federer vinha consecutivamente como N 1 até Nadal assumir em 2008 . O Suíço recuperou em 2009 e Nadal de novo em 2010. O ” goat” ficou de 2008 até 2011 pra ganhar o segundo SLAM e finalmente atingir o N 1. Aí o Paulinho entrou no Esporte…rs. Abs!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Diga-se de passagem, 110 semanas a menos, tendo ainda um maior tempo de circuito, como profissional.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

E quase dois anos sem Federer e Nadal atuando regularmente no Circuito. Abs!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Desconte-se seus exagerados dois anos, 110 semanas de diferença e verás que percentual ainda é grande.

Alvaro Armbrust
Alvaro Armbrust
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Eu acho que não é tanto a idade. O jogo tá lá. A capacidade física também ainda está lá.

Creio que o que falta é motivação. Jogar tanto tempo em alto nível e dar tudo de si o tempo todo deve ser um esforço absurdo. Encontrar motivação é um desafio imenso mesmo para alguém tão focado.

O cara bateu os principais recordes, dificilmente alguém vai superar. Mas tava claramente de saco cheio de estar ali. E é compreensível.

Enquanto isso a garotada tá com sangue nos olhos…junta os dois…

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Alvaro Armbrust

Não, nem o jogo e a capacidade física deram as caras em 2024. Já disse no outro post: saque ruim, bolas curtas, muitos erros não-forçados, não consegue mandar nas trocas, pesado, chega atrasado, cansando cedo etc etc.

Idade pesando possivelmente com poucas horas de treino.

Alvaro Armbrust
Alvaro Armbrust
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Paulo, o que eu quis dizer com o jogo e o físico estão lá é que ele evidentemente não desaprendeu a jogar e não creio que perdeu o condicionamento, justo ele que cuida do físico como poucos. Acho que a falta de motivação está fazendo a diferença no momento. Mas é achômetro.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Alvaro Armbrust

Não faltou motivação nem no ATP FINALS 2023 que dirá em SLAM . Ele mesmo, assim como TODOS, já tiveram fases ruins e superaram. Incrível como a maioria comenta sempre encima de maus resultados momentâneos… Abs!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Alvaro Armbrust

Concordo com isso.
Acho que a prioridade mudou de degrau e ainda acho que voltará para o mesmo.

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Então o hater “terceirete” apenas usou a mesma linha de pensamento que vc e os amantes do sérvio sempre usaram. Já que vocês nunca admitiram uma queda de desempenho do suíço por razão de idade. Pelo contrário, sempre disseram que se tratava de desculpa, choro, etc…

Última edição 1 mês atrás by Rodrigo S. Cruz
Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Ele insinuou falta de substância dopante e não queda pela idade, que foi o que eu e muitos outros sugeriram.

Quanto ao suíço, quando ele teve queda pela idade? Jogou em alto nível até o fim de 2019 e se lesionou no AO 2020. Logo, nunca saberemos até quando ele aguentaria somente pelo declínio físico.

Miguel BsB
Miguel BsB
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

Dalcim, esse relato do colega é verídico? Djokovic fugiu/se negou a realizar exame antidoping?
O que percebi é que o sérvio está mais encorpado, mais forte, desde o ano passado, em comparação com o seu físico dos últimos anos, mais slim.
Sei que ele aproveitou com a família essa viagem para os EUA. Passeou, foi a jogo de basquete…talvez isso tenha comprometido um pouco a preparação.
Quanto ao jogo de ontem, fazia tempo que eu não via o Djokovic errar tanto. Erros incomuns (para ele) de esquerda, direita. E tb pareceu sem energia já no final do 2 set. Foi um dos piores jogos do sérvio que eu já assisti.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Miguel BsB

Ele, sempre coloca como quer. A explicação do Dalcim é técnica, corroborando que não há nada ilícito no processo.

Paulo Mala
Paulo Mala
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

Isso é verdade. Ele realmente piorou após aquele episódio. Não quero nem acusar e nem defender, mas já que vc mencionou ele não tomar a vax, coloco a ti uma reflexão: pq ele se doparia e não tomou a vax, já que teoricamente, ambas são boas para a saúde?

Gilvan
Gilvan
1 mês atrás
Responder para  Paulo Mala

Porque ele é um antivacina, Paulo. Quanto ao uso de remédios, suplementos, câmara hiperbárica e substâncias dopantes, essa turma não costuma fazer uma correlação de que seriam todas substâncias “estranhas” ao seu corpo.
Não lembra que o movimento antivacina no Brasil fez a maior promoção da cloroquina como solução mágica para todos os problemas? É uma lógica meio torta, mas que essa turma adora. Tudo para justificar a não vacinação.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

Djokovic é um antivacina apenas sob seu olhar.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

Reconhecer méritos dos adversários sempre foi difícil para os membros de seitas…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Lá vem o antigo frequentador do extinto FaceTenisBrasil com o Papinho de Seita . Não aprendes Nada mesmo L F 1 . A Kombi seria um convento de freiras ?. A ridícula repetição diária de ” goat ” fala por si só. Abs!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

A repetição diária de G.O.A.T. era válida até 2021, não?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Somente na tua cabeça. Abs!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Ah tá, eu que criei isso!
E nem uso…

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Luiz Fernando, é simples hipocrisia vc reclamar de “seita”. Já que vc apoia incondicionalmente qualquer segmento anti-Federer no blog e não os considera como seita. Abs.

Alexandre G.
Alexandre G.
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

Nada a ver.
Ele é humano.
Está sujeito a falhas.

Paulo H
Paulo H
1 mês atrás

Dalcim, sou fâ do sérvio, mas a instabilidade de seus golpes não tem sido novidade em 2024, com acúmulo de ENFs, tanto de direita como de esquerda, que sempre foi seu ponto forte (a paralela de esquerda estava indo no meio da quadra, quando costumava ir perto das linhas). Você acha que ainda é cedo para decretar uma queda de rendimento devido a um misto de desinteresse/redução da motivação e peso da idade?

Marcos
Marcos
1 mês atrás
Responder para  Paulo H

Isso é muito simples, o Djokovic não sabe jogar ofensivo e devido a idade ele tem necessidade de encurtar mais os pontos e acontece isso aí mesmo.

Daniel
Daniel
1 mês atrás
Responder para  Marcos

Viveu a vida toda ganhando do Fed e Nadal por ter menos enf e winners. Uma parede chata, talentoso e eficiente, e agora com a idade, o talento natural de atacar,improvisar, ter aquele touch que Fed tinha e Alcaraz tem demonstrado, fará um final de carreira estranho. Acho que ele nao suportará perder pra tenistas de ranking baixo. Já já pendura a raquete.

Marcos Ribeiro
Marcos Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo H

A motivação depende diretamente do quanto ele acha que pode ganhar. Ver o Sinner jogando num nível que ele conseguiu no máximo igualar quando estava no seu auge dá uma desmotivada danada! rsss

Mas, na minha opinião, o problema maior é falta de ritmo e daí, além de estar bem pior do que o Sinner, está pior do que vários tenistas do circuito. Mas também pode estar sofrendo os efeitos das duas ou mais vezes que adoeceu por covid, porque está meio fraco e cansando rápido. Acho que deve jogar em Miami e, neste caso, será possível avaliar melhor a falta de ritmo como causa do problema. Se melhorar em Miami, a explicação ‘falta de ritmo’ fica reforçada.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás

O italiano teve méritos, é claro. Além de habilidoso, se aproveitou das bolas curtas do sérvio para disparar winners e dos erros não-forçados deste por não estar aguentando as trocas mais longas. Porém, não é uma derrota aceitável para um ainda número 1 do mundo.

Deve decidir por jogar Miami quando esfriar a cabeça. Só jogando mais pra sonhar com alguma melhora, mesmo que não consiga.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás

JOSÉ NILTON, aproveitando o fator Swiatek, seria possível o blog listar os tenistas que mais aplicaram pneus na história? Seria possível fazê-lo também com os que venceram partidas aplicando bicicleta? Isto em se tratando tanto do tênis masculino quanto do feminino…

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

MUITO OBRIGADO, JOSÉ NILTON…

Miguel BsB
Miguel BsB
1 mês atrás

Que me desculpem os colegas nolistas, eu perco o amigo mas não perco a piada…
Já tão chamando o Djokovic por aí de spaghetti ao alho e óleo. Virou jantinha de italiano…

Evaldo Moreira
Evaldo Moreira
1 mês atrás
Responder para  Miguel BsB

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Belarmino Jr
Belarmino Jr
1 mês atrás

Se tornou marmita da nextgen…

E Federer segue firme e forte como o maior da história analisando o contexto geral.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Belarmino Jr

Contexto geral:

24 > 20 slam
420 > 310 semanas como número 1
71 > 54 Big Titles
8 > 5 Temporadas como número 1
7 > 6 Atp Finals
40 > 28

Sua visão holística está meio distorcida e Matemática não é o seu forte kkkkk

Evair
Evair
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Vai comer um spaghetti, PS nolete, kkkkk!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Evair

Comi spaghetti no atp finals 2023, em wb 2022 e wb 2023.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Belarmino Jr

Deve ser o contexto geral de semanas como mais simpático e carismático.

Belarmino Jr
Belarmino Jr
1 mês atrás

Como o colega escreveu abaixo, depois daquela “saia justa” que aconteceu na Davis, Novak deve ter cessado o uso de substâncias, já que conseguiu o que queria: Ser recordista de títulos de slam.
Isso explica o fraco desempenho após aquela situação.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Belarmino Jr

Incrível como é aprovado um comentário desse teor. Vamos aguardar se os paladinos da justiça q acham q sabem tudo irão ou não vir aqui e contestar esse absurdo…

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás

O tênis está num tal nível de competitividade que não dá mais pra tenista nenhum entrar em quadra e ganhar só no nome, jogando conservadoramente, ou sem estar 100%.
Se esta fase do sérvio ‘number ” vai durar ou vai passar, acho que só consultando uma cartomante… coisa que não o farei porque elas costumam cobrar.

Sandra
Sandra
1 mês atrás

Dalcim , desse jeito , estou começando a achar que vamos ter duas festas de despedida , do Nadal e do Djokovic ! Não seria também falta de motivação ? Ele já ganhou tudo , aliás o tênis já teve algum jogador que se aposentou como número 1 ?

Alvaro Armbrust
Alvaro Armbrust
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Dalcim, você não acha que a impaciência denota um pouco a falta de motivação? Uma coisa é ficar inconformado, é uma coisa de auto cobrança. Já impaciência denota mais saco cheio mesmo.

Marcos Ribeiro
Marcos Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

O que mais desmotiva é perder! Isto é quase óbvio. Quase sempre, a seqüência é apanhar > desmotivar. É raro e até estranho o vencer > desmotivar. Isto vale para qualquer atividade, qualquer esporte e para tenistas de qualquer nível. Daí porque é difícil e importante a capacidade de, depois de cair, conseguir levantar.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
1 mês atrás
Responder para  Sandra

SANDRA E JOSÉ NILTON, há dois fatores que fazem com que o nó cego do Djokovic não se valha de “falta de motivação” nesse momento de sua carreira, são eles o ouro olímpico e o recorde de 25 Grand Slam, superando a australiana Margareth Court, que está empatada com ele nesse quesito. O que tem ocorrido é que ele está jogando mal mesmo, simples assim…

Raul Rodovalho
Raul Rodovalho
1 mês atrás

Qdo perde ele da sempre a mesma desculpa que jogou abaixo da sua capacidade, nunca que seu adversário foi melhor na partida, joga muito,mas precisa descer do pedestal, muito arrogante. Sds de Federer e Nadal.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Raul Rodovalho

É bom vermos sempre somente o que queremos, não?
Afinal, são nossos os olhos!

eduardo spacca
eduardo spacca
1 mês atrás

O Djoko disse dias atrás que a Era Big 3 estava chegando ao fim. Acho que ele tem razão

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás

Já era assim antes do torneio começar, mas agora, + do que nunca, as atenções se voltam pra pergunta: quem sairá como número 2 depois de Indian Wells?
E torcendo muito pro simpático e talentoso Monfils.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Maurício Luís *

Pelo que estão jogando no momento, SINNER. Acredito que Alcaraz mostre pela milésima vez pra que serve o h2h, contra Zverev ( vence o que está melhor no momento) . Ano passado bateu SINNER na Semi e levou o Caneco. Acredito que leve o troco embora tenhamos jogadores perigosos até lá. Abs!

Valdir
Valdir
1 mês atrás

Djokovic falou que perdeu na Australia pq não teve tempo de descansar, agora perdeu em IW pq descansou demais. Mas é jovem ainda, deve ter tempo de se adaptar ao circuito e encontrar o melhor preparo para os torneios importantes.

Leo Pereira
Leo Pereira
1 mês atrás

Dalcim, achei o Djoko pesadão, bombado e lento… já não ganha mais na camisa de ninguém.. melhor pegar pesado nos treinos se quiser continuar a fazer história.. ou chamar o Marian novamente, pro lugar do Goran, pra salvar a safra mais uma vez pelo menos…

Andre Lima
Andre Lima
1 mês atrás

Bom a atp protege seu nomes grandes, Agassi no seu livro falou de uso de coisas ilegais e nunca foi punido. Já WTA pega mais no pé… sharapova e halep estão ai para comprovar. Mas também ninguém ganha tanto só com doping…Mas derrotas como essa é até normal, o cara perdeu no AO para o melhor jogador da temporada, veio sem ritmo e jogou com garoto q já veio do qualifying. Deu pra ver que o Garoto ficou super desconfortável com aquela bola q ele “desistiu” e Nole ficou puto. Na rede deve ter falado pra ele nunca mais fazer aquilo…. mas acontece coisas do jogo.

Marcelo Costa
Marcelo Costa
1 mês atrás

Nos idos de 2008, quando Nadal despontava, fazendo frente ao então reinado do suíço, houve uma enxurrada de acusações sobre o espanhol, óbvio feitas todas por passionais desonestos sem comprovação alguma, que o espanhol fazia uso de substâncias ilícitas, anos depois, os mesmos desonestos passionais, voltam a acusar o servio da mesma ilicitude, mas como não conseguem provar, vociferam essa passionalidade desenfreada em cada postagem que envolva o servio.
Infelizmente devido a idade, adversários, disposição, físico e até mental será mais comum ver o servio perder em fases iniciais, e os parasitas de plantão diante de tanta teoria e nenhuma conspiração estarão de plantão pra desfilar suas teses descabidas.
Isso que da quem ousa desafiar o rei deposto, isso ocorreu lá em 2008 e hoje novamente, provas? Nenhuma, acusações infundadas? Todas

Paulo Mala
Paulo Mala
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Costa

Na verdade, o Nadal despontou em 2005, já assumindo como top2. E quantos as desconfianças, eram embasadas, não eram achismo ou birra de torcedor. Inclusive há um artigo em inglês, antigo que relata as evidências. Inclusive alguem como informações privilegiadas como uma ministra francesa já o acusou.
Para saber mais sobre os apontamentos do Rafa, é só buscar o site “TENNIS HAS A DOPING PROBLEM “e lá tem um artigo chamado “the curious case of rafa nadal”.

Marcelo Costa
Marcelo Costa
1 mês atrás
Responder para  Paulo Mala

Ao acusador cabe o ônus da prova, simples assim.

Gilvan
Gilvan
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Costa

Já houve inclusive o vazamento de informações confidenciais demonstrando que o Nadal usava algumas substâncias proibidas com o consentimento dos órgãos de controle de doping. Na época, hackers russos revelaram essa informação, não só quanto ao Nadal, mas também quanto a vários outros esportistas (Serena Willians, Simone Boles etc).
E quem não lembra daquele episódio insólito do Nadal disputando um torneio tendo sido diagnosticado com apendicite? São muitas histórias esquisitas, para dizer o mínimo.
Mas diga-se de passagem: isso é a regra em qualquer esporte individual de alto rendimento.

Marcelo Costa
Marcelo Costa
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

Tanta teoria pra tão pouca conspiração !!!!
Então você está acusando toda uma entidade por suspeitas?? Isso é muito leviano pra nao dizer o mínimo
O problema do Nadal foi vencer o suíço, como não tinha o que fazer na quadra a torcida entrou na área 51 no deserto de nevada

Gilvan
Gilvan
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Costa

Procure a notícia, Marcelo: “Hackers russos vazam ‘doping autorizado’ de Rafael Nadal”
E como eu disse, não foi só o Nadal. Foram inúmeros outros atletas, inclusive tenistas. Como o nome dele foi citado, vale a pena lembrar desse episódio.

Marcelo Costa
Marcelo Costa
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

Hackers russos!!! Ok, então se o hacker russo vazaram eu acredito.
Perdão mas isso é uma leviandade sem tamanho.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Costa

Nadal somente despontando em 2008 ? . E’ incrível ler uma coisa destas com o cara já possuindo TRÊS SLAM , NOVE MASTERS 1000 e 10 ATPS ao FINAL de 2007 . O Sr Paulo Almeida fez escola …kkkkkk. Abs!

Marcos
Marcos
1 mês atrás

Dalcim, tenho visto uma grande discussão sobre o backhand de uma mão e como fazia tanto tempo que tinha um top 10 com essa especialidade e atualmente não tem nenhum top 10. E Tsitsipas e Dimitrov deram entrevista falando sobre.
Por quê você nunca fez uma matéria falando sobre o quão foi incrível alguém jogando com uma mão vencer 20 Grand Slams e poderia aproveitar para dizer quais outros tenistas com backhand de uma mão venceu Grand Slams e Masters, para podemos ter uma ideia da diferença.

Marcelo Costa
Marcelo Costa
1 mês atrás
Responder para  Marcos

há uma questão muito pertinente sobre a idade que se inicia a jogar, e bater o revez com duas mãos é muito mais fácil, pois, questões fisiológicas, então eu faço a seguinte provocação: porque uma criança que inicia batendo com duas mãos, na juventude mais fortes e mais preparados não migram para uma mão? Isso não ocorre pois, duas mãos é mais eficaz, mais ágil, mais rápido e mais forte.
O suiço venceu 20 gs por ser gênio, e perdeu vários gs por bater o revez com uma mão, e antes da já batida ( perdoe a redundância) ele só foi ajustar o golpe mais pro final da carreira.
O golpe foi sim o calcanhar de aquiles, lembrando que aquiles era imbatível, menos nos calcanhares, federer sintetiza essa mitologia como ninguém.

Ricardo - DF
Ricardo - DF
1 mês atrás

Ah, não resisto em fazer a minha piadinha de GOAT tb…

É simples, praticamente óbvio. No tênis, vence quem devolve a última bola, não é ?!?
Então, considerando este critério, o indiscutível, incontestável, genuíno GOAT é…. o Paredão !

Ele devolve TODAS as bolas. Não tem como vencer o paredão.

Naturalmente, os jogadores cujo jogo mais se aproximar de um paredão (devolver tudo) serão os maiores vencedores.

Djokovic e Nadal foram dois grandes paredões do tênis, e estão sendo agora desafiados por toda uma nova geração de candidatos a paredões. Sinner, De Minaur, Medvedev são bons exemplos.

O tênis moderno, infelizmente, está seguindo o estilo paredão. Jogadores que ficam no fundo da quadra enfiando a mão na bola o tempo todo. As raquetes e bolas são tão rápidas que, às vezes, lembra um jogo de pingue-pongue. Frequentemente, aborrecidos de se ver.

Quando bate uma saudades do tênis-arte, procure um vídeo de um certo suíço na internet. É um colírio para os olhos… kkkk

Marcelo Costa
Marcelo Costa
1 mês atrás
Responder para  Ricardo - DF

Jogar hoje nessa tênis que você tenta menosprezar chamando de paredão, é extremamente mais difícil que antigamente, o drive muito mais curto na preparação, o revez com duas mãos mais dentro da quadra, a bola nesse torneio, andando em média 76 mph de drive e 71 mph de revez, dá a exata dimensão da rapidez, força e profundidade.
Nadal e Novak foram resilientes o suficiente para entender que não é preciso somente o talento, pe necessário mais, ter a certeza da vitória, não esmorecer, não ter uma brecha, ter um plano, seguir, e se não tiver resultado voltar e usar outra estratégia, afinal tênis não aceita a teimosia.
O tênis ainda é objetivo, vence quem acerta a última bola, não quem fez o ponto mais bonito, há extrema beleza no jogo de nadal e novak, pena que de dentro da bolha, tudo de fora fica distorcido, é uma espécie de doping.

Ricardo - DF
Ricardo - DF
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Costa

Tranquilo, não discordo que também se encontre beleza e estratégia nesse tênis moderno, estou caricaturizando. Mas temos, de fato, jogos muito chatos. Sinto saudades dos velhos tempos, de mais técnica e menos transpiração. E isso remonta aos tempos de Koch e Kirmayr, Borg, Lendl, McEnroe…

Marcelo Costa
Marcelo Costa
1 mês atrás
Responder para  Ricardo - DF

Borg e Lendl eram ” paredões” quando jogavam, note que a questão nunca foi técnica em relação ao jogo do espanhol e do servio, sempre foi passional, a preferência de um leva a tentar diminuir os outros.

Ricardo - DF
Ricardo - DF
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Costa

Bueno, eu acho existe a questão técnica sim.

Hoje vc decide o jogo do fundo de quadra, com acelerações alucinantes.

Antigamente era mais difícil fazer isso, e dava oportunidade a mais variações durante o jogo.

Tecnicamente, considero o Djoko o mais fraco do Big3. O cara “não sabe” dar smashes!!! Não consigo imaginar um GOAT que não tenha todos os golpes.

Nadal tem praticamente todos os golpes, os voleios, smashes e colocadas do Nadal são muito bons.

Federer nem se fala. Mas o mental dele sai para passear com mais frequência.

Entretanto, nem Nadal consegue vencer a regularidade e consistência do Djoko, quando ele não está abraçando árvores… kkk

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Ricardo - DF

Nossa, é realmente possível alguém achar jogo de Koch e Kirmayr bonito?

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Beleza, opinião respeitada!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Ricardo - DF

No tênis, vence quem devolve a última bola, não é ?!?

Não, há várias formas de se fechar uma partida…

Wilson
Wilson
1 mês atrás

Meus Deus.
Quantas asneiras em um só tópico.
O cara perdeu uma partida( n existe jogador imbatível), para um adversário que estava super afiado e motivado,e,era franco atirador.
Mesmo o Djoko totalmente desfocado, errático, completamente perdido,n tem como desmerecer a vitória do garoto, isso é muito bom para o esporte. Se Djoko vai se recuperar ou não, se vai vencer mais alguns slans,ou não, só o tempo vai dizer.
E se por um acaso, n vencer mais nada em 2024, e, se aposentar, ainda assim continuará sendo o CARA do tênis, por muitos anos.
Em relação aos comentários doentios sobre doping, nem vale a pena comentar.
Viva Djoko, Viva Federer, Viva Nadal, viva o tênis.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Wilson

Exato.
Dizer que Djokovic não reconheceu a vitória do adversário que diz que jogou abaixo do seu normal é falta de análise. Vimos um festival de erros e vimos um adversário motivado pela oportunidade de fazer história.
Vimos esse mesmo italiano sucumbir diante de Tommy Paul dois dias depois.

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás

Bom, pelo menos por enquanto, ficamos livres aqui no blog de uns amiguinhos que cansam minha beleza com o cansativo e manjado clichê ” monstro ” quando o Nole ganha o torneio.
Monstro, pra mim, é aquele que aparece no filme ” Alien, o oitavo passageiro”.
Ou então o lendário monstro do Lago Ness, na Escócia.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Maurício Luís *

DjokoGOAT MONSTRO!!!

Kkkkkk, abs!

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás

Alcaraz, o melhor tenista de 2023 finalmente encontrou seu jogo e venceu com autoridade Manosan, Merosan, Menosan, Marozsan: um destes! Ascende assim novamente a esperança que ele se torne o Tenista do Futuro, aquele que baterá todos os recordes do tênis. Senão, Sinner, o melhor dos últimos meses, está no páreo. Com estas precoces e tão esperadas derrotas de Djokovic, talvez ainda haja alguma chance de Federer continuar com o recorde de mais velho número 1 de ATP, o que seria inteiramente justo para quem é acreditado pela ampla maioria dos torcedores como o melhor tenista de todos os tempos. Enquanto isso vou continuar torcendo por uma conquista do melhor tenista veterano da semana: Monfins.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Já perdeu o recorde de tenista mais velho da história. Alcaraz venceu 3 majors e 1 finals em 2023?

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Teve mais vitórias em alto nível.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Big Titles 71 > 54

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

A vitória de mais alto nível da temporada passada foi sobre Alcaraz, na final de Cincinnati.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Não existe nenhuma chance. Djokovic será o número 1 mais velho da história em duas semanas e ainda ganhou mais duas de lambuja, ficando com 420 pelo menos.

Melhor somente para os negacionistas da realidade, caro Ronildo. Djoko é o GOAT de todos os esportes.

Abs!

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Ok, mais um recorde perdido. Porém ainda terá as 237 semanas, o apoio das massas e o legado.

Belarmino Jr
Belarmino Jr
1 mês atrás

É normal que as pessoas desconfiem de um cara que já falsificou documentos pra entrar na Austrália e fugiu de um exame, não é? Bom caráter o cara já demonstrou que não é….. É só puxar a ficha e o histórico do cara.

Alexandre G.
Alexandre G.
1 mês atrás
Responder para  Belarmino Jr

Fale sobre tênis, sobre o jogo, por favor.
Seu comentário é deplorável.

Alexandre G.
Alexandre G.
1 mês atrás

TELA AZUL/DJOKOVIC
Olha, já vi muitas jogadas do Djoko em que o pessoal classificou como estado “drunk”, batendo desequilibrado, mas essa pane cerebral, para mim é novidade.

Marcelo
Marcelo
1 mês atrás

As pessoas precisam entender que o estilo do Djokovic exige muito mais fisicamente pois ele joga muito mais de forma defensiva e jogando nos erros do adversário, e com isso, ele tem uma agressividade muito baixa. E agora com essa idade não há como ficar só correndo e devolvendo, o declínio físico está claro. Ou ele muda esse estilo de jogo ou sofrerá cada vez mais derrotas desse tipo.

Marcelo
Marcelo
1 mês atrás

Dalcim, como sabemos o tênis sempre evolui tanto fisicamente e tecnicamente, geralmente em todos esportes a tendência é sempre copiar alguém que vence muito como o estilo de Guardiola no futebol, Warriors no basquete, etc… No tênis havia Sampras e Federer com saque-voleio e um jogo agressivo e ofensivo, depois teve o Nadal com um estilo diferente. Então apareceu o Djokovic com este estilo de jogo que conhecemos, baseado em jogo de contra-ataque e devoluções, sempre fazendo um jogo de paciência jogando no erro dos adversários. Como todos podem ver, ele conseguiu os melhores números e recordes jogando dessa forma e a tendência está sendo muitos jovens começando a jogar muito com backhand de duas mãos e de forma agressiva nas devoluções e sustentando muito mais a troca de bolas, hoje em dia está cada vez mais presente a grande troca de ralis, muito jogo de fundo e pouco jogo de rede.

E agora o Djokovic com a idade atual e enfrentando cada vez mais esse tipo de jogador pois ele se tornou a tendência, ele tem tido dificuldades por não ter mais físico para suportar esse jogo tão físico que ele mesmo impôs para conseguir seus atuais números.

Você não acha que isso fará o Djokovic ter cada vez mais dificuldades nos jogos, podendo ter cada vez mais derrotas?

Valdir
Valdir
1 mês atrás
Responder para  Marcelo

Não foi Djokovic que inventou jogar no contra ataque, consistência, etc. Borg já fazia isso nos anos 70

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Marcelo

O Dalcim já te respondeu, mas eu ainda reforço: Djoko tem um excelente voleio/transição à rede desde a entrada do Becker no time em 2014 e saque/saque-voleio desde o Goran em 2020, além das curtas e slices excelentes.

Isso de que ele fica no fundo só esperando o erro do adversário é lenda de hater frustrado com o sucesso do GOAT.

Abs.

Rafael
Rafael
1 mês atrás

Sim, a idade está chegando ou já chegou, sim, há tenistas muito mais jovens e super qualificados, mas o que penso é que Djokovic já não tem mais a mesma motivação. São cada vez mais frequentes as ocasiões sobre as quais ele fala sobre os períodos de folga, de como foi bom, e ele parece mais animado nessas horas do que quando fala sobre sobre tênis. A iminente aposentadoria de Nadal está mexendo com ele mais do que eu achava, ele agora fala sobre o fim de uma era, e não parece disposto a tentar começar outra.

De qualquer forma, o que ele e os outros 2 conquistaram ninguém tira e, na minha opinião, ele deveria curtir a vida, a mulher e os filhos enquanto ainda é jovem para isso.

O BIG 3 não existirá de novo porque um fez o outro, os 3 mais ou menos ao mesmo tempo. Federer foi o precursor. Djoko vai encerrar essas décadas mágicas.

Vítor Barsotti
Vítor Barsotti
1 mês atrás
Responder para  Rafael

Concordo, Rafael, que o maior fator é motivação. E acho, inclusive, que isso era até esperado. Djoko sempre baseou suas metas mirando em Federer e Nadal, em alcançá-los, bater seus números. Muitas vezes foi “desligado” em começos de torneios e jogos menores, outras tantas falou em buscar motivação. Pra mim, do BIG3 ele é o que menos gosta do tênis pelo tênis em si, apesar de ser o maior. Penso que ele seria extraordinário em qualquer coisa que decidisse fazer pela sua obstinação.

Se Sinner mantiver essa toada, Alcaraz retornar ao nível de WB23 e, principalmente, Nadal voltar competitivo, tenho certeza que o sérvio retoma a motivação rapidinho.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Vítor Barsotti

Onde o parceiro estava quando o ” maior ” venceu o USOPEN 2023 , o ATP FINALS 2023 e fez Semi no AOPEN 2024 ??? . A derrota pela maneira como foi no SLAM , mexeu momentaneamente com a cabeça do ” maior ” . O problema é que está na mesa uma proposta BILIONÁRIA dos Árabes, mudando TODO o Calendário, e igualando o mesmo com a WTA . Novak Djokovic não perde , como principal estrela , este acontecimento de maneira alguma . Principalmente com os cachês multimilionários . Talvez pule alguns MASTERS 1000 , mas também depende da aceitação, ou não, da super proposta que tem prazo de validade . A conferir. Abs!

Vítor Barsotti
Vítor Barsotti
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Eu estava lá “secando”o cara ué, rsrs. Veja, Sérgio, até o ano passado o Nole tinha objetivos claros: se isolar como maior vencedor de Slam e ultrapassar Federer no Finals. Na Austrália esse ano levou meio que no automático e só foi longe porque lá é sua casa. Sinceramente, não acho que a derrota para Sinner tenha pesado tanto, mesmo da forma como foi. Espero um retorno forte dele já na gira de saibro, já que tanto almeja o ouro olímpico, e aí sim terá uma motivação palpável. Tomara que tenhamos também Nadal, Sinner e Alcaraz em grande nível. Abs!

Evaldo Moreira
Evaldo Moreira
1 mês atrás

Dalcim,
CArlos Alcaraz, cada vez mais afiado, entrando num nivel cada vez mais crescente no torneio, promessa de grande semi-final, se acaso cumprirem os seus próxmos compromissos, sinner x Alcaraz vai ser um jogo eletrizante, o que tem achado de cada em seus jogos mestre?

Cristiana
Cristiana
1 mês atrás

Estou esperando alguém vir falar, sobre o jogo do Djoko, o que sempre dizem quando alguma top da WTA é eliminada: “Como o tênis feminino é instável” !!!
No feminino, quase nunca se analisa o jogo em si e a top que perdeu, mas generaliza-se a análise com “o tênis feminino é instável”.
E o tênis masculino, quando acontece o mesmo? É zebra? É instável?
Menos generalização com a WTA, por favor…

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás
Responder para  Cristiana

Concordo. Até que enfim apareceu uma mulher pra defender as meninas tenistas. O preconceito faz com que alguns julguem com 2 pesos e 2 medidas.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Maurício Luís *

Sinceramente os caras pouco assistem . A WTA tem um maior equilíbrio, mas Iga já lidera a 94 Semanas e Sabalenka sempre na cola . A renovação é constante e temos meninas como Gauff sempre aprontando. Com a presença de SINNER e Alcaraz, teremos também na ATP uma maior alternância inclusive no TOPO. Ao menos a meu ver . Abs!

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás

Bom, eu gostaria que Djokovic ganhasse mais um GS para se isolar em qualquer aspecto como o maior vencedor de GS e que conquistasse a sua medalha olímpica de ouro.
Mas, se ele entrou no ocaso de sua carreira, que assim o seja, ninguém é eterno e fomos felizes e privilegiados em sermos testemunhas, do início ao fim, da maior era da história do tênis.
Sinner já conta e contará com a minha torcida, pois surgiu para evitar uma nova entressafra que favorecesse o craque da mídia Beiçola.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Eu lembro que após a conquista do USO, escrevi aqui que queria “apenas” que ele fechasse a carreira com 25 Slams, 400 semanas #1, 8 temporadas #1, 7 Finals, 40 M1000 e 1 ouro olímpico.

Falta 1 Slam e a medalha, mas se não der, paciência, caro tocaio; a carreira já é fabulosa ao extremo.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Paulo creio o número de GS vencidos já está garantido, não consigo ver Rafa vencendo mais nada relevante, sendo franco. Agora pra conquistar a medalha de ouro o Djoko terá q voltar ao nível do ano passado. Será q ele é capaz disso? Creio q sim, ainda o vejo candidato aos grandes títulos, mas também o vejo na descendente. Vamos aguardar os próximos eventos…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Como é bom ter comentaristas como tu neste espaço, como diz o outro. Beiçola da mídia ? . Excelente. Abs!

Sandra
Sandra
1 mês atrás

Dalcim , vejo os jovens , mas não consigo achar que eles vão chegar aonde chegou Federer, Nadal e Djokovic , minha pergunta, sera que o físico deles aguenta essa batida do tênis ? Ontem vi o Sinner balançando o braço direito , minha torcida agora e para o Fonseca , me enchi de torcer para o Nole rssss, espero não secar o garoto, ontem já perdeu !!!!

Luis
Luis
1 mês atrás

Oi Dalcim, o que tem achado do jogo do Sinner? Impressinante o segundo set contra um sacador como o Shelton, não é?

Sandra
Sandra
1 mês atrás

Dalcim , quanto a Bia , não está sendo muita novidade para ela ! Muitos patrocínios , muitas fotos , tudo que uma tô costuma ter ? Isso não acaba afetando ?

Sandra
Sandra
1 mês atrás

Digo , uma jogadora top

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Nunca imaginei Aryna perdendo hj. Ainda mais numa quadra dura…

DANILO AFONSO
DANILO AFONSO
1 mês atrás

Fiquei impressionado com alguns Nolistas do blog e em outras plataformas já dando como certo a “decadência” do sérvio. A justificativa seria principalmente o fator idade.
É óbvio que é normal o rendimento físico de qualquer atleta com quase 37 anos fique prejudicado, principalmente nos esportes individuais. Mas será que o seu físico mudou tanto em 4 meses ? É claro que não !! Em novembro sérvio venceu Paris e o Finals. Na reta final deste último vimos o sérvio cobrindo a quadra de forma impressionante contra Alcaraz e Sinner.

Penso que a fragilidade do Djokovic decorre de alguns fatores combinados que não lembro de ter presenciado em outras temporadas:

1) pré-temporada prejudicada;
2) diminuição da frequência dos treinos;
3) e ausência nos torneios preparatórios (ATPs 250/500).

Quem acompanha o Djokovic nas redes sociais e sites sérvios, sabe que ele tem dado maior atenção a família.

Por mais que o sérvio seja fora da curva, com um mental e físico ímpar e tenha aperfeiçoado alguns fundamentos (saque, voleio e forehand) nos últimos anos, ele não está blindado de cair de produção pelos motivos expostos acima.

Ficou nítido nos dois jogos que fez em IW as seguintes FRAGILIDADES:

– dificuldade de cobrir a quadra. Lentidão no deslocamento;
– falta de potência do forehand que ano passado talvez tenha alcançado seu auge de contundência;
– várias bolas curtas tanto no backhand quanto forehand;
– insegurança em mudar a direção da bola, principalmente na paralela de backhand;
– oscilação do 1º serviço. Em uma das parciais do 3º set o sérvio estava colocando apenas 41% do 1º serviço;
– muitas decisões equivocadas (golpes). Pareceu precipitado em vários momentos, seja espancando a bola seja com deixadinhas descalibradas e inoportunas.

Espero estar errado, mas creio que mesmo que o Djokovic venha a se dedicar mais nos próximos meses e alcance novamente o alto nível, ele ainda assim terá dificuldade de se impor como fez na última temporada. Essa novíssima geração tem um estilo de jogo que incomoda muito o sérvio. A garotada consegue de forma impressionante replicar com regularidade a consistência do jogo de fundo de quadra que Djokovic e Nadal se destacavam, e ao mesmo tempo executam golpes contundentes dos dois lados, sem contundo abrir mão dos drops e subida à rede.
Djokovic por décadas enfrentou adversários que se destacavam pela postura mais defensiva, como Murray e Nadal, e outros com estilo de jogo mais ofensivo como Federer e Stan que buscavam definir os pontos. A nova geração consegue unir os “dois mundos” e eles ainda vão evoluir muito.

Eu só espero que Djokovic volte a ser competitivo e nos proporcione jogos inesquecíveis contra a nova geração. Se vier alguns títulos melhor ainda. Porém, caso não venha a vencer nada na temporada, não tenho do que reclamar como torcedor. Ele já entregou muito mais do que imaginava quando comecei a torcer para ele no final da década retrasada.

Saudações Tenísticas !!!

DANILO AFONSO
DANILO AFONSO
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Obrigado mestre !!

Vítor Barsotti
Vítor Barsotti
1 mês atrás
Responder para  DANILO AFONSO

Perfeito comentário, Danilo! Os próprios torcedores do Djoko duvidando da capacidade dele me surpreendeu também. Acho que, além de tudo que você listou, tem o fator de ele não ter uma concorrência clara esse ano. Quando Alcaraz estava voando, e caiu no erro de ficar o tempo todo falando que queria bater Nole, o sérvio foi lá e o superou, mostrando que ainda era o melhor. Esse ano temos o Sinner, mas esse é muito mais discreto e ainda precisa emendar uma sequência maior para ser considerado o cara a ser batido. Então acho que falta essa motivação de ter com quem concorrer para o Djoko voltar aos cascos.

E aproveitando teu excelente comentário sobre os estilos de jogo vou deixar uma opinião polêmica: falam tanto do legado do Federer (de quem fui torcedor), mas quem realmente está legando todo um estilo de jogo é o sérvio. Essa mescla de ataque e defesa, com regularidade e contundência, é marca registrada dele. E, ao que tudo indica, continuará a ser a tendência por um bom tempo.

Marcelo Costa
Marcelo Costa
1 mês atrás
Responder para  Vítor Barsotti

Esse legado de ser consistente não cabe nem de longe a Novak ou Nadal, creio que quem conseguiu levar a plenitude essa forma de jogar foi Borg, que saia do saibro ia pra grama jogando do mesmo jeito e vencia, ele é pra mim o responsável pelo tênis que até hoje perdura.
O legado do suíço é extra quadra, trouxe fãs não praticantes e uma legião de admiradores
Eu espero que possamos manter esse tipo de conversa no blog, parabéns

Vítor Barsotti
Vítor Barsotti
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Costa

Fala, Marcelo! Infelizmente não peguei a era do Borg mas não tenho dúvidas da sua importância histórica. Além de pop star, sei que seu estilo de jogo baseou muito do que veio depois. Nadal se destacou pela garra e consistência, mas, veja, seu backhand é bastante inferior ao forehand, de modo que não vejo muitos paralelos com o jogo do Djoko, que é bem completo dos dois lados. Como, aliás, é o de vários caras hoje em dia: Zverev, Medvedev, Rublev, Sinner (Rune?)… Antes do Djoko tínhamos caras consistentes, sem dúvidas, mas não com toda essa intensidade de jogo. Se isso é fruto da evolução do esporte, pode ser, mas que o sérvio foi um divisor de águas nesse sentido, não tenho dúvidas.

Quanto ao legado extra quadra de Federer, estou contigo, ele foi o maior embaixador que esse esporte já teve. E isso tem muito a ver com a plasticidade do seu jogo, que sim, tem uma importância altíssima e, ao contrário do que dizem os “numerólogos”, acho que vai perdurar para sempre! Prazer trocar essas palavras contigo, abs!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  DANILO AFONSO

Concordo com tudo, inclusive refutei a análise do colega PA sobre declínio físico, no outro post, alegando justamente que 5 meses atrás, ele fechou mais uma temporada de forma brilhante. Não dá, para decair assim imediatamente após.
Acho que, pelo tanto que ele é aplicado em estudar e se aprimorar, desde que a prioridade suba, teremos mais fortes emoções ao longo desse ano ainda.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Luiz,

Acabei de ler sua resposta na pasta passada, o comentário do Danilo e posso e espero ter me precipitado mesmo. Peguei 11 jogos e 8 foram muito ruins. Vamos aumentar a amostra então com o tempo.

Abs!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Belo presente de 20 aninhos pra Gauff: uma atuação bem mais consistente do q aquela q vi inicialmente. Torço muito por ela!

No momento jogam o russo chato pra caramba e o búlgaro. Medvedev é muito competitivo e regular, venceu o primeiro set e acho bem improvável q não vença a partida, infelizmente…

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Depois que li e que vi que Gauff é uma cristã devota passei a gostar muito mais dela.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Dalcim, estou vendo o jg do Medvedev e prestando muita atenção no q vc comentou sobre o BH dele. É bem mais regular, mas menos agressivo do q o do Zverev, talvez isso explique aquela sua visão de equivalência entre os dois nesse golpe. Agora não sei se vc concorda, mas não acha q o jogo do russo está ficando cada mais defensivo, jogando muito no erro do adversário?

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Somos 2!!!

José Yoh
José Yoh
1 mês atrás

Acho que Djokovic teve uma noite ruim aliada à priorizaçao dos slams como há anos ele já faz. M1000 é torneio para ele manter o ritmo apenas.
E o garoto jogou muito, é claro.
Abs

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Incrível, hj tudo q o Meligeni fala ocorre o contrário…

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás

“Aos 20 anos, o tenista de 1,85m e 123º do mundo explodiu nas manchetes na noite desta segunda-feira, ao se tornar o jogador de mais baixo ranking a derrotar Novak Djokovic em Masters 1000 ou Grand Slam.”
Dalcim. José N.

Incrível como locutores e comentaristas da ESPN, de muita bagagem ficam repetindo várias vezes que o ranking do italiano era ALTO, só porque é 123 em relação ao 1 do sérvio.
Eles ainda não entenderam que é o inverso, que o ponto mais alto do ranking é justamente o #1?
Dá até dor nos ouvidos…

Rogerio Silva
Rogerio Silva
1 mês atrás

Aqui continua a mesma discussão Nole x Federer e com as mesmas pessoas.
Vi agora que tem 146 comentários!
Legal,feliz pelo dono da coluna.
Mas só tem comentários inúteis!
E isso é em todas as publicações do Dalcim.
E tem uns que acham ter nível superior aos torcedores de futebol.
Não têm!
Um saco isso!
Deve dar retorno pro Dalcim,mas é chato.
Repito, é muito chato.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Rogerio Silva

E tu quando apareces não acrescenta nada , nem no futebol e muito menos no papo de Tênis . Muito chato !!! rsrs

Carlos Pereira
1 mês atrás

Que chatice de torcedores! Vocês deveriam ser cheerleanding!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Incrível e inusitada, ao menos p mim, a historia das abelhas. E ainda foram atras do Alcaraz que teve q sair de toalha na cabeça kkk…

Iga começou mal e terminou melhor, mas ainda está irregular. Ainda mais irregular está Gauff, quanta dupla falta e ENF, mas venceu…

Zverev esta tendo um caminhão de ENF no FH, mas o jogo é longo…

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Alcaraz vs Sinner tende a ser como a semi de RG 2013 entre Rafa e Djoko: uma final antecipada…

Ruy Machado
Ruy Machado
1 mês atrás

Que atropelo o Zverev levou do “Tourinho”. Imperdível próximo jogo contra o Sinner!

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás

Com esta baixa abrupta de Djokovic, se Nadal conseguir se recuperar completamente da lesão no quadril poderia reiniciar seu reinado
no saibro vencendo mais 3 RG e 4 Master 1000 no saibro, fechando sua história no tênis com 25 slans, 40 master 1000 e zero ATP Finals. Naturalmente sabemos que Nadal não tem Finals porque jamais fizeram algum no saibro.

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

O que compromete toda essa sua narrativa é uma palavra de só 2 letras: SE.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás

Em 8 , Zverev tinha vencido 5 . Carlos Alcaraz realmente mostrou pela milésima vez pra que serve o h2h . Vence o que está melhor no momento . Tourinho fez o dobro de WINNERS e metade de ENFS . 6 x 3 , 6 x 1 no atual TOP 5 . Sacanagem repetir a Semi do ano passado , ele e JANNIK SINNER mereciam a FINAL. O jovem Italiano aos 22 aninhos sobra na Turma neste momento. E’ o favorito natural sem buracos no seu jogo . A conferir. Abs!

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

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