PLACAR

Murray aprova, mas pondera mudança nos horários do AO

Foto: ATP/Getty Images

Melbourne (Austrália) – A edição de 2024 do Australian Open começa com uma das principais novidades adotadas pela organização do torneio. De forma inédita, o primeiro Grand Slam do calendário será iniciado no domingo local, abrindo a possibilidade de que os jogos iniciais sejam melhor distribuídos na programação. Também foi estabelecido que nenhuma partida comece após às 23h, evitando que se estiquem pela madrugada.

A medida foi muito bem recebida pelo jogadores, mas agradou parcialmente um dos atletas mais afetados pelo prolongamento das sessões no ano passado. Depois de enfrentar longas batalhas nos dois primeiros jogos da última edição, o britânico comentou sobre o que pensa das novas alterações.

+ Clique aqui e siga o Canal do TenisBrasil no whatsapp

“É algo muito óbvio que precisava mudar. Não ouvi ninguém discordando disso, será bom para todos. Na perspectiva do tenista, vai ajudar muito com a recuperação para os jogos do dia seguinte. Para os fãs e para o torneio, vai parecer mais profissional que não se termine as rodadas às 3h ou 4h da manhã”, considerou.

No entanto, ele fez uma ressalva de que isso só se aplique aos grandes estádios, que tiveram a diminuição de jogos diários para viabilizar a ação. “Eu acho que isso reduzirá a possibilidade de finalizações tardias apenas na Rod Laver. Meu entendimento é que nas outras quadras nada foi mudado, então ainda existe a possibilidade de isso acontecer. Talvez haja remanejamento de quadras se a programação estiver atropelada. Eu não tenho certeza, mas não creio que começar no domingo acabará com os finais tardios”, ponderou.

Murray estreia no Australian Open contra o argentino Tomas Etcheverry, número 30 do mundo e contra quem o britânico tem uma vitória e uma derrota. Ambas as partidas foram realizadas em 2023 e tiveram mais de três horas de duração, em Indian Wells e na Basileia. Já prevendo uma nova longa batalha pela frente, o ex-número 1 do mundo comentou sobre o estilo do adversário.

“A maioria das minhas partidas aqui foram bastante físicas no ano passado. Ele tem um jogo que pode tornar os duelos dessa forma também. No ano passado aqui eu não estava sacando bem, então acabava disputando muito mais ralis. Devido à forma como devolvo, coloco muitas bolas em jogo e você pode acabar jogando muitos pontos longos. Espero que não seja o caso desta vez”, disse.

PUBLICIDADE

VÍDEOS

Veja como foi a disputada final de Halle entre Sinner e Hurkacz

Paul domina grama e ergue seu maior troféu em Queen's

PUBLICIDADE