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Mouratoglou se sente culpado por doping de Halep

Foto: Reprodução/Instagram

Nice (França) – O francês Patrick Mouratoglou admitiu que se sente cúmplice da punição por doping imposta à romena Simona Halep pela ITIA (Agência Internacional para a Integridade do Tênis). Ela testou positivo para roxadustat no US Open de 2022 e foi posteriormente suspensa de todas as competições esportivas, levando uma pena de quatro anos.

A ex-número 1 do mundo garantiu ser inocente e recorreu ao CAS/TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) para que a pena seja reduzida. “Estou confiante no futuro de Simona Halep porque ela recorreu a um tribunal independente com o CAS. Conseguimos determinar de onde veio a contaminação”, falou o treinador em vídeo na sua conta do Instagram.

Segundo o francês, a equipe de Halep conseguiu provar no processo perante o CAS/TAS que a substância proibida roxadustat só entrou no seu corpo por contaminação, cuja fonte, segundo ele, foi o colagénio, que lhe recomendou. “Sugerimos que ela tomasse colágeno e nós lhe demos o colágeno. Sinto-me responsável pelo que aconteceu, porque foi algo proposto pelo meu time”, lamentou.

Mouratoglou vê Halep como uma vítima inocente que nunca se dopou intencionalmente. “Esse colágeno foi contaminado acidentalmente, não dava para saber”, disse o técnico francês, que alerta para novas suspensões no circuito de tênis: “Abriu meus olhos para o fato de que todo atleta pode ser contaminado, porque isso aparentemente está acontecendo com mais frequência. Não há nenhum efeito, mas acontece que você tem algo em seu corpo que não pertence a ele”.

No entanto, a ITIA enfatizou em sua justificativa que os valores encontrados no Halep não poderiam ser explicados pelo uso de suplemento alimentar contaminado. Além disso, Halep também foi punida devido a anomalias no seu passaporte biológico, às quais Mouratoglou não fez referência.

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