Londres (Inglaterra) – Vice-campeão de duplas no Masters 1000 de Monte Carlo, onde entrou de última hora ao lado o alemão Alexander Zverev, o mineiro Marcelo Melo aproveitou a boa campanha na competição para recuperar terreno no ranking de duplas. Nesta segunda-feira, ele ganhou 15 posições e agora é o 34º do mundo.
Esta é a melhor colocação do mineiro de 40 anos desde 21 de fevereiro de 2022, quando era o 27º do mundo. Desde então, Melo ficou ocupando posições por volta do 40º lugar e chegou até a deixar o top 50 por algumas semanas, embora sua pior marca tenha sido o 59º posto.
Além de Melo, outros três brasileiros aparecem no top 100 de duplas, um deles pela primeira vez na carreira. O paulista Marcelo Zormann estreou nesta faixa de ranking depois de fazer semi no challenger de Madri ao lado de Fernando Romboli. Ele ganhou três posições e agora é o 98º do mundo, melhor colocação da carreira até então.
Os outros dois brasileiros no top 100 são Romboli, que se manteve no 88º lugar, e Rafael Matos, derrotado por Zormann e Romboli nas quartas de Madri. O gaúcho manteve a 45ª posição, a mesma que ocupava na semana passada.
Novo número 1 do mundo nas duplas
A liderança do ranking de duplas trocou de mãos mais uma vez, mas ficou praticamente em casa. Isso porque o indiano Rohan Bopanna perdeu o número 1 do mundo justamente para o seu atual parceiro, o australiano Matthew Ebden, que voltou à ponta, que havia atingido pela primeira vez em fevereiro deste ano.
O croata Ivan Dodig e o parceiro norte-americano Austin Krajicek amargaram quedas nesta segunda-feira, cada um perdendo cinco posições. Dodig caiu de terceiro para oitavo e Krajicek de quarto para nono. O espanhol Marcel Granollers (3º), o holandês Wesley Koolhof (4º), o britânico Joe Salisbury (5) e o norte-americano Rajeev Ram (6º) foram beneficiados pela derrocada.
O problema é que o Zverev é do mais alto nível e só joga esporadicamente.
Não vai ter um parceiro tão bom quanto um simplista e a tendência é não segurar esse ranking