Melbourne (Austrália) – O sonho de voltar a ganhar um Grand Slam nas duplas acabou cedo para Marcelo Melo. Ao lado do gaúcho Rafael Matos, eles se despediram precocemente do Australian Open logo na primeira rodada. A dupla foi superada pelos cabeças de chave 15, o monegasco Hugo Nys e o francês Edouard Roger-Vasselin, por 2 sets a 1 em uma partida de 1h50min. Apesar do equilíbrio em alguns momentos, a falta de consistência da dupla brasileira foi determinante para o resultado.
“Foi um jogo de altos e baixos de ambos os lados. No primeiro set, eles aproveitaram um break logo no começo. Depois, jogamos muito bem no segundo, quebrando no 5 a 4. No terceiro set, começamos melhor, mas eles conseguiram a quebra e fecharam o jogo. Faltou ser um pouquinho mais estável desde o início”, analisou Melo após a derrota com parciais de 6/3, 4/6 e 6/2.
Marcelo conquistou o título no saibro de Roland Garros em 2015, ao lado do croata Ivan Dodig, e na grama de Wimbledon em 2017, jogando com o polonês Łukasz Kubot. Para completar a coleção com um Grand Slam em quadra dura, terá de esperar pelo US Open. Apesar da eliminação, o experiente duplista ressaltou a evolução da parceria com Matos e destacou os aspectos positivos da sequência de partidas contra adversários de alto nível.
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“Já pegamos uma pedreira na primeira rodada, mas isso eleva o nosso nível também. É seguir firme, treinando e trabalhando para os próximos desafios”, afirmou o tenista mineiro de 41 anos.
Agora, Melo se concentra em sua estreia nas duplas mistas ao lado da taiwanesa Hao-Ching Chan na Austrália. Após a disputa na Oceania, Marcelo projeta a disputa da Copa Davis no início de fevereiro, quando o Brasil enfrentará a França. “É focar na preparação e tentar ajudar o Brasil a fazer um bom jogo. Depois, vem a gira da América do Sul, que é importante para começar bem o ano.”, finalizou o número 38 no ranking de duplas da ATP.