Por Felipe Priante, de São Paulo
Um dos grandes nomes do tênis nacional, Fernando Meligeni participou da abertura do Roland Garros Junior Series, torneio disputado nesta semana que vale uma vaga na chave juvenil do Grand Slam francês. No evento, realizado na última terça-feira no Parque do Ibirapuera, ele conversou com TenisBrasil e fez uma avaliação dos três primeiros meses de temporada, destacando o desempenho do italiano Jannik Sinner, que Meligeni afirma ser o melhor jogador do momento.
“Sinner está sobrando, jogando o melhor tênis da carreira e da atualidade. Ele está fazendo isso porque juntou o lado físico, conseguiu entender seu físico, ficou mais forte e “quebrou” menos, melhorou o saque e ficou muito mais sólido”, analisou o ex-número 25 do mundo, que também analisou o início de ano do espanhol Carlos Alcaraz e as mudanças que o sérvio Novak Djokovic fez em sua equipe, encerrando a parceria de anos com Goran Ivanisevic.
Para Meligeni, o jovem espanhol sofreu uma queda normal de rendimento depois de ter atingido os principais objetivos da carreira de um tenista com títulos de Grand Slam e número 1. Porém, ele acredita que Alcaraz está preparado para dar a volta por cima. Mesma situação que aposta para Djokovic: “Acho que vai querer mais uns quatro ou cinco Grand Slam ainda”.
O momento de incerteza do espanhol Rafael Nadal e da paulista Beatriz Haddad Maia também foi abordado. Meligeni tem dúvidas sobre o retorno de Rafa ao circuito e quer esperar a temporada de saibro para ter uma noção melhor. “Acho que se ele não jogar nada até Roland Garros, realmente ele vai para lá para se despedir ou talvez nem vá”, observou o ex-tenista profissional, que pede mais paciência quando analisa a má fase de Bia.
“Acho uma baita de uma injustiça o que estão fazendo. A gente fica anos torcendo para que alguém chegue e a primeira coisa que a gente faz quando isso acontece é tentar destruir. A gente acha normal o Alcaraz não ser do nível que ele já foi, mas qual a diferença da Bia para ele? É uma coisa muito parecida. Ela vai jogar bem, vai dar muita alegria. Está em um momento de incerteza, que todo mundo tem, mas daqui há pouco volta a vencer de novo”, analisou.
Veja a entrevista completa com Fernando Meligeni:
Como você está vendo este começo de temporada, com Sinner jogando um tênis incrível, algumas críticas ao momento de oscilação de Alcaraz e Djokovic jogando bem menos torneios do que esperávamos? O que podemos tirar desses três primeiros meses de 2024?
Acho que o panorama é que o melhor jogador da atualidade é o Sinner, mas isso é muito legal porque semana que vem você pode me entrevistar de novo e pode ser outra pessoa. O tênis é semana a semana, seu ranking muda, assim como sua confiança e suas conquistas. No momento, o Sinner está sobrando, jogando o melhor tênis da carreira e da atualidade. Ele está fazendo isso porque juntou o lado físico, conseguiu entender seu físico, ficou mais forte e “quebrou” menos, melhorou o saque com a mudança do Cahill e ficou muito mais sólido. Ao ficar melhor fisicamente ele não precisa mais queimar as bolas, então é o cara que melhor tênis está jogando.
O Alcaraz eu acho que é uma queda natural. Muito rápido ele conquistou tudo que um tenista quer. Se parar para pensar, o que um tenista, quando entra no circuito, tem como sonho? Ser número 1 do mundo? Ele já foi. Ganhar grandes campeonatos? Já ganhou. Grand Slam? Já ganhou. então eu acho que depois de parar no final do ano e olhar para trás, vê que já tem tudo, tem dinheiro, tem fama, tem Grand Slam, tem número 1 do mundo. Ele pode querer ganhar 20 (Slam), mas isso aí já são outras prioridades de cada um, mas o que te move mesmo é Grand Slam e número 1 do mundo, e ele com 19 anos de idade já tinha tudo. Tinha certeza que isso ia balançar, mas agora vem o Ferrero e coloca ele de volta. Ele voltou a jogar bem, a estar concentrado e agora vai voltar a jogar bem. Vai ser uma delícia ver ele e Sinner lutando cabeça a cabeça com mais um monte de gente que vai aparecer.
Toda vez que você fala de um cara deste tamanho como é o Djokovic, achando que ele acabou o que não está mais afim, ele se reinventa. A grande pergunta do momento é: por que ele parou com o Ivanisevic? Porque quer mais espaço, viver uma vida mais tranquila e só jogar mesmo os Grand Slam, talvez mais um campeonato ou outro? Ou está procurando uma coisa nova para voltar a ser número 1, pois percebeu que os outros dois estão jogando demais e precisa fazer alguma coisa nova? Essas perguntas a gente pode chutar e a única pessoa que sabe a resposta é ele. Vamos ter que esperar até Roland Garros para ver quem ele contrata, se vai colocar um parça ali, só para ficar mais tranquilo, ou se vai trazer um Agassi da vida, um Lendl, alguém que vá puxá-lo. É normal que ele vá segurar um pouco o número de campeonatos porque está ficando mais velho, isso é natural e ele tem que fazer isso porque senão vai machucar, mas tenho dúvidas se ele vai aceitar com tranquilidade o que já tem. Acho que vai querer mais uns quatro ou cinco Grand Slam ainda.
Por falar em lendas do calibre de Djokovic, temos a situação do Nadal, que não consegue ter uma sequência ultimamente. Como você vê essa volta do Rafa no saibro europeu?
Vou dividir em duas respostas, uma como comentarista e outra pessoal. Como comentarista, eu acho que se ele não jogar nada até Roland Garros, realmente ele vai para Roland Garros para se despedir ou talvez nem vá. Porque é melhor de cinco sets, a galera está jogando muito, ele vai pegar um jogo de cinco sets e vai sentir. Não dá para ir para lá depois de quase um ano e meio sem jogar e querer ser campeão. Pode até ganhar um jogo ou dois, mas vai chegar uma hora que vai pegar um jogo que vai terminar 7/5 no quinto e ele vai sentir, pode até se machucar. Então as próximas semanas são importantíssimas. Se não vai para Monte Carlo, beleza. Depois tem Barcelona, outro lugar que adora jogar, também não vai…hum! Aí também não vai para Roma, outro lugar que ele adora. Aí começa a complicar. No lado pessoal, se ele não encontrar uma harmonia física ali, que possa ter confiança que tem condições de aguentar, eu não voltaria. Ele já fez demais, é incrível. Não precisa fazer mais nada, tem que cuidar do corpo, já fez tudo o que precisava fazer pelo tênis. Temos apenas que agradecer. Não vai mudar mais nada se ganhar um Grand Slam, não vai ser melhor. E também não vai ser pior se perder 18 a 0 na primeira rodada de Roland Garros. Não dá para tirar uma vírgula do que ele fez.
Pode então fazer algo como o Federer, que se aposentou em uma dupla na Laver Cup?
Se ele quiser, pode fazer uma exibição. Se ele ligar para o diretor de Roland Garros e quiser fazer uma exibição antes de começar o torneio contra o Federer, ele faz.
Faz isso e deixa Roland Garros com o bolso cheio?
Vai lotar e ainda ficarão 50 mil pessoas de fora querendo entrar (risos). Então é isso, falando hoje 20 anos depois de parar de jogar, quando estamos no processo a gente acha muita coisa, mas depois quando acaba vemos que não precisa. O que fizemos está feito, então ele tem que ficar tranquilo a respeito disso. Cada um tem uma forma de ver, o Sampras teve uma, o Guga teve outra. Cada jogador tem sua loucura.
Trazendo agora um pouco para o lado do tênis brasileiro. Temos a Bia vivendo um momento de incerteza, oscilando um pouco mais do que se esperava. Muita gente tem cornetado com as mais diversas opiniões sobre o que ela deve fazer. Como você enxerga essa situação?
Toda vez que a Bia volta (para o Brasil), tenho um contato muito próximo com (Rafael) Paciaroni (técnico de Bia) e com ela, vou treinar com ela, converso, bato papo, às vezes nos falamos por WhatsApp e estou sabendo das coisa que estão acontecendo. Sinceramente, acho uma baita de uma injustiça o que estão fazendo. A gente fica anos torcendo para que alguém chegue e a primeira coisa que a gente faz quando isso acontece é tentar destruir, tentar encontrar um pelo em ovo. A gente acha normal o Alcaraz não ser do nível que ele já foi, mas qual a diferença da Bia para o do Alcaraz? É uma coisa muito parecida. Alcaraz é um cara que ganha todos os torneios e agora perdeu alguns nas quartas de final. A Bia chegava na semi e agora levou algumas primeiras rodadas, mas está 13 do mundo. O Paciaroni botou ela nos últimos anos como 13 do mundo no pior ranking e tem gente pedindo a cabeça dele, sem nenhum tipo de argumento. Ela precisa de um cara melhor…quem? As pessoas sabem o que é tênis, que tênis jogador e técnico é uma coisa só? Não tem nada a ver com eficiência. Você pode ter um cara como o Sinner que em um momento da carreira botou o Cahill, agora as pessoas não sabem metade da história. Aí ela ganha um próximo campeonato e muda. No ano passado, ela vinha de perder algumas primeiras rodadas e ganhou o Elite Finals e aí todo mudo esqueceu. Falta para todo mundo, público, tenista e imprensa, um pouco de calma e entendimento. Tênis é um esporte de perdedores. Você pega o Guga que foi nosso gênio, jogou uns 400, 500 torneios e quantos ele ganhou? Ganhou uns 30, mas os outros ele perdeu. A menina é 13 do mundo, então se ela está mal eu sou o que? Podemos criticar, está jogando mal, mas daí a fazer uma caça às bruxas eu acho demais. Ela vai jogar bem, vai dar muita alegria. Está em um momento de incerteza, que todo mundo tem, mas daqui a pouco volta a vencer de novo.
Para finalizar, estamos aqui em um evento que dá vaga para Roland Garros juvenil e estamos vendo o Brasil com uma geração promissora, com João Fonseca puxando uma lista boa, principalmente no feminino com a Nauhany e a Victoria. Podemos esperar alguma coisa deles, ou ainda é muito cedo para colocar tanta expectativa?
Nosso maior problema é a transição, não é ter bons jogadores. Já tivemos nomes que brilharam no juvenil como (Fernando) Romboli, Nicolas Santos, Tiago Fernandes, Orlandinho (Luz), vários meninos e meninas que jogaram bem no juvenil. Temos um problema na transição, de dinheiro e de maneiras de jogar. Estamos aprendendo que não adianta ser top 10 no juvenil com o tênis defasado. Hoje o que mais me chama a atenção desses jogadores, da Naná (Nauhany Silva), da Victoria (Barros), do Guto (Luis Augusto Miguel) que está aqui e do próprio Fonseca, é que eles fazem parte de uma geração que é boa jogando, mas com um olhar do tênis atual. Não é um tênis de ficar no fundo de quadra jogando bola para cima e correndo que nem um louco. Esse garoto não ganha mais, pode ganhar no 18, mas não no profissional. Quando pega um Sinner ou um Alcaraz em cima da quadra ele não aguenta. O que mais me deixa feliz quando bato bola com um (juvenil) é ver que entram na quadra e encurtam o tempo. Parece que eu tenho uns 100 anos e não 50. Se você pega um garoto que joga bem, mas fica muito atrás, até vê que joga bem, mas está com um tênis atrasado. Temos bons tenistas e hoje estamos olhando com mais carinho nessa transição.
Achei muito infeliz a parte em q fala da Bia. Meligeni tio é mais um q confunde a amizade pessoal q tem com técnico e jogadora com críticas pertinentes ao momento/jogo da mesma e ao trabalho(ou ausência de) do técnico em assumir e trabalhar os gargalos óbvios do jogo da mesma.
Vem com esse papo de “qqlr coisa diferente de aplausos e tapinhas nas costas é massacre pessoal”, de “a menina é 13 do mundo e criticam”, carai o Djoko é n°1 do mundo e GOAT do tênis e recebe críticas pelo ano errático.
O cidadão, q trabalha como analista de tênis pra maior transmissora do mesmo no país inclusive, se propõe a analisar o momento da n°1 BR e simplesmente n fala uma vírgula sobre aspectos técnicos do jogo da mesma, lamentável pra dizer o mínimo..
Concordo plenamente. E fora que enaltece o Alcaraz de maneira desproporcional…”ganhava tudo”. Calma lá, gafanhoto. Ano passado o sérvio fez uma das 3 melhores temporadas da história aos 36 anos e hoje já não é referência…está em crise. O Sinner está em um puta momento, mas ainda temos muito tempo pela frente e o sérvio seguirá como nº 1 do mundo!
Parabéns, TenisBrasil e Felipe Priante pela escolha e desenvolvimento da pauta.
Meligeni, um dos nossos melhores tenistas, sabe muito sobre a situação atual do esporte e forneceu respostas esclarecedoras e à altura sobre o momento do circuito e de alguns atletas que mais nos interessam.
Por mais que tenha falado algumas obviedades – que muitos teimam em não enxergar por preferências pessoais às vezes cristalizadas até por questões ideológicas -, concordo plenamente com as avaliações a respeito de Bia, Alcaraz, Djoko e Sinner.
Digo tudo isso numa clara tentativa de não perder de vista que o tênis, e sempre ele, com suas múltiplas manifestações técnicas e estéticas, virá antes de quaisquer outras paixões individuais.
Meligeni passou um pano bonito pra bia
Boa entrevista! Ele está muito certo sobre a Bia. Isso aí.
Mas, atenção redação: não é “daqui há pouco”, o certo é “daqui a pouco”. O verbo haver dá sempre a noção de passado.
Meligeni é a hipocrisia em pessoa. Passador de pano da Bia e hater do Djokovic, vai entender esse Argentino!
Não concordo com o que diz o Meligeni em relação à Bia. Ela chegou onde está, mas não consegue se manter ou melhorar. O jogo dela não muda, e já está muito manjado pelas adversárias. É culpa sim da sua fraca equipe técnica.
Gostaria que o Meligeni narrasse as partidas, apenas comentando as jogadas. É muito chato ouvir ele tentar adivinhar o que se passa na cabeça dos jogadores. Mais chato ainda é ouvir ele falar o que os jogadores devem fazer para melhorar seus golpes.
Lógico p quem faz treino, conversa no WhatsApp e tem relacionamento próximo, como que vai criticar?
Bia tem que entender e seus próximos, que ela é 13 do mundo, assim como Rayssa do skate, Rebecca da ginástica, Neymar no futebol sofrem pressão pelos resultados conquistados, pq Bia não pode. Tem que ver o lado torcedor, eu acho que as falas desse senhor vai mais pelo lado pessoal, amzd, fase de Bia é péssima. E saber aceitar, e ver a melhor solução, que na minha visão é a mudança do técnico, se não vai ser sempre a mesma coisa, não pode uma jogadora de 1,85 ser tão passiva dentro de quadra e ter esse saque pantufa. Esse senhor nem era para comentar coisas da Bia, já que é pessoal próximo dela. E espero que Bia saiba lidar com essa pressão, pq ser atleta é isso, pressão por resultados, seguimos.
Em relação à Bia, poderia pelo menos apontar no que pode melhorar tecnica e taticamente, ainda que o fizesse sucintamente. Vejo involução no jogo da Bia.
Eu acho que a melhora da Bia passa pela mudança de atitude e de postura dentro de quadra. Precisa ter uma atitude mais ousada e agressiva para conseguir impor dificuldades para as adversárias, ou seja, precisa ter coragem de arriscar mais. Nos últimos jogos, nos momentos em que teve uma performance mais agressiva, conseguir fazer os pontos que precisava. O problema é que os momentos de ousadia e agressividade foram exceção nos últimos jogos da Bia, por exemplo nas derrotas para a Pavlyuchenkova e a Boulter. Elas perceberam que a Bia estava sem confiança e com medo de arriscar e aí cresceram no jogo e saíram com a vitória. Achei que isso aconteceu também no jogo contra a Kudermetova ontem. Então, o problema pra mim é mais mental do que qualquer outra coisa. Se a atleta treina, sabe o que tem que fazer, mas na hora do jogo não tem a confiança de executar o que treinou, então todo o conjunto fica comprometido. Pra resolver o problema acho que tem que ter uma ação conjunta da Bia e sua equipe. A Bia ter a iniciativa de mudar a postura e sua equipe também buscar soluções.
Concordo plenamente. O mental inseguro e oscilante está minando a evolução da Bia.
Amo a Bia, não tenho nada contra mas é complicado vc ver uma guerreira que parece que tá sem psicológico para lutar pelos pontos, ela joga demais, potência nos golpes, mas o mental não tá bem, e isso eu não tenho dúvidas, faz como a Salário, muda de técnica, olha como a Sakari cresceu, chegando longe nos torneios, isso é uma dica, não sou técnico mas é minha percepção, vamos Bia, te amo muito e torço demais por vc…
Dalcim, um dos pontos fortes da Bia na sua disparada no ranking foi o mental, mas agora parece que está sem confiança, pressionada e sem força mental. Vc tem alguma informação a respeito?
Parece-me estranho o comportamento atual em quadra, ora sorri, ora chora, ora angustiada…
Não acho que tenha algo tão anormal acontecendo, Ricardo. Uma coisa é você jogar como franco atirador, a outra é como favorito. Muda completamente a perspectiva e acho que a Bia ainda está aprendendo a lidar com isso. Acredito que conseguirá, justamente por conta de sua resiliência.
Assino embaixo, Dalcim!
É verdade tem alguma coisa muito estranha nessa estória, Bia está oscilando até no comportamento, postura em quadra tem deixado muito há desejar, sem confiança, é nítido que tem alguma coisa incomodando a Bia. Sua expressão em quadra ultimamente tem nos passado uma insegurança e preocupação com alguma coisa, não tenho outra palavra é o mistério das 3 Bias, guerreira, emotiva e mental.
Uma hora terá que dominar as Bias, inclusive isso foi palavras dela em uma entrevista.
Em relação a Bia, entrevistar um amigo de Zap é complicado e não faz muito sentido. Sobre o Djoko ele é um eterno crítico, aposentando ele várias vezes. Em relação ao Nadal ele tem razão.
Comentário do Meligeni é irrelevante, já que é mais um passador de pano, o jogo dessa moça não evolui ela se da bem quando consegue num jogo sacar bem, pois as devoluções dela são de tenistas principiantes, bolinhas devolvidas no meio para as adversárias confirmarem o ponto facilmente.
Oloco, Fino! Comparar as oscilações do mega talentoso Alcaraz, com as da trabalhadora Bia? Quando o Fininho começou a carreira de comentarista, não tinha pra ele! Não sei o que aconteceu pras opiniões dele decair tanto! Fora que ele torce explicitamente pra determinado jogador em suas transmissões!
Falas sensatas de Meligeni sobre a Bia. Ela está jogando mal? Está! Precisa incorporar táticas novas ao seu jogo e desenvolver alguns aspectos técnicos? Sem dúvida! Mas precisa do nosso apoio e incentivo. Boa sorte nos próximos torneios, Bia Haddad!