Montréal (Canadá) – A grande campanha de Victoria Mboko no WTA 1000 de Montréal teve mais um capítulo nesta segunda-feira, com a classificação para a semifinal do torneio preparatório para o US Open. A jovem canadense de 18 anos e 88ª do ranking venceu a espanhola Jessica Bouzas, 51ª do ranking, por 6/4 e 6/2 em 1h25 de partida.
Mboko se torna a semifinalista mais jovem do torneio desde 2015, quando a suíça Belinda Bencic foi campeã com a mesma idade. Ela também é a primeira canadense a chegar tão longe desde o título de Bianca Andreescu em 2019.
A grande campanha também terá impacto no ranking da jovem tenista, que entrará no top 50 da WTA. Provisoriamente, ela está saltando para o 47º lugar. Ela era apenas 333ª do ranking no início da temporada e escalou o ranking vencendo cinco torneios da ITF, antes de ter as primeiras oportunidades em competições de alto nível. No último sábado, venceu Coco Gauff, número 2 do mundo.
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A adversária de Mboko na semifinal da próxima quarta-feira será a cazaque Elena Rybakina, número 12 do mundo, que ficou em quadra por apenas 54 minutos nesta segunda-feira. Rybakina liderava a partida contra a ucraniana Marta Kostyuk por 6/1 e 2/1 quando a rival se retirou por lesão no punho direito. Há duas semanas, a cazaque venceu Mboko em Washington e elogiou bastante o jogo da canadense.
There’s no stopping Mboko ‼️
Victoria Mboko has reached the semis of a WTA 1000 event for the first time after beating Bouzas Maneiro 6-4, 6-2.#OBN25 pic.twitter.com/mGZDDWueoQ
— wta (@WTA) August 5, 2025
A grande partida das quartas começou com games longos, mas domínio das sacadoras até o 3/3. Mboko já havia escapado de três break-points antes de criar um 0-40 no serviço da espanhola. Mesmo sem conseguir a quebra naquele momento, a pressão constante sobre o serviço da espanhola rendeu uma quebra e liderança por 5/3. A canadense perdeu o saque com uma dupla falta, mas voltou a quebrar na sequência, atacando a paralela com o backhand e contando com um erro e uma dupla falta da espanhola.
Já no segundo set, o domínio da canadense foi ainda maior, bastante motivada pelo ambiente da torcida. Ainda que Bouzas tenha conseguido uma quebra cedo e liderado por 2/0, Mboko logo buscou o empate e assumiu o controle da partida, diante de uma rival que passou a cometer muitos erros não-forçados, e venceu seis games seguidos para garantir seu lugar na semifinal em casa.
Joga como uma veterana, une técnica, físico e ao que parece um mental forte, em breve chega no top10 pra ficar.
Essa surpresa canadense foi interessante, mas eu vi mais força física do que técnica no seu jogo, mas acho compreensível porque só tem 18 anos que terá um longo tempo para aprimorar. Parabéns para ela por ter chegado até a semi, se vai ganhar ou não o torneio eu não sei,mas já se aprender a usar a técnica, variação de jogadas, poderá ter um grande futuro a conferir.
Concordo mas não penso que chegará ao top 10 ainda este ano. Leva tempo.
Depois de serena essa menina negra vai chegar top 10 ou mais. Parabéns. Estamos na torcida.
Não podemos esquecer da Gauf que é nr. 2.
É que a Coco Gauff é branca e não é top 10, não é mesmo ???
Show menina!!! Que bom, ventos novos surgindo no tennis feminino!!! Go, Victória Mboko!!! E é amiga da nossa promessa Victória!!
Essa joga em! Que nível brutal, acredito que vá ter boas chances contra a Rybakina ainda mais com toda torcida ao seu lado. Grata surpresa e levando se em conta as imprevisibilidades do circuito feminino não duvido ela acabar esse ano já no top 10.
Mboko e Fonseca ambos com 19 anos agora em agosto. Ambos chegando no top 50. Vão cruzar juntos o top 10 antes dos 20 anos. Acho que a mboko ainda neste ano chega lá. Quanto ao Fonseca só ano que vem qdo fizer 20 anos.
Não tem nem comparação amigo, o João em masters 1000 nao consegue passa de segudna rodada, ultimamente nao passa da primeira nem em masters 1000 e glans slam, que compara com a garota q aos 18 anos tá mostrando resultado, que compara ela com o João que ateem challenger é eliminado na primeira rodada ?
Leonel, da Mboko acredtio na escalada no ranking, no feminino diria sera mais rápido.
Quanto ao João, se mantiver esse estilo a subida será bem lenta, além do ranking masculino ser mais pesado, ele precisa ajustar muito as variações seu jogo, concorda?
Espero vê-la campeã! Seria muito interessante para o circuito e um grande motivo de orgulho para todas as outras jogadoras negras.
A sensação que tenho ao vê -la jogar é que ela não sente a pressão. Tá curtindo o momento, indo longe no torneio. É isso aí! Acho que é preciso encontrar esse equilibrio dentro do jogo, para que ele não seja só obrigação, e que se tenha prazer em estar ali em quadra. Que ela possa ir cada vez mais longe!