Nova York (EUA) – Algozes dos cabeças de chave 11, os belgas Sander Gille e Joran Vliegen, o gaúcho Rafael Matos e o português Francisco Cabral comemoraram a resiliência que tiveram na partida de estreia no US Open, aguentando firme enquanto os rivais estavam melhor, para depois elevar o nível e buscar uma grande virada para seguir adiante na competição.
“Uma bela vitória, contra uma dupla que está em uma boa temporada e jogam juntos faz bastante tempo. Eles jogaram muito bem o primeiro set e até a metade do segundo estavam bem superiores. Foi bastante mérito nosso ficar no jogo, mesmo quando eles estavam melhores”, analisou o gaúcho de 27 anos e atual 48º no ranking de duplas.
“Foi importante termos conseguido manter o saque no segundo set. Depois disso, no tiebreak (do segundo) e no terceiro a gente conseguiu jogar melhor e fizemos a diferença”, acrescentou Matos, que na segunda rodada terá pela frente o australiano Thanasi Kokkinakis e o holandêsTallon Griekspoor.
Matos sabe que não terá moleza na próxima rodada, mas está confiante que ele e Cabral possam seguir adiante. “O próximo jogo é contra dois caras de simples, que jogam muito bem, sacam muito forte e têm todos os golpes, mas não jogam tanto a dupla em si e acho que é tentar levar o jogo mais para esse lado. Também jogar com a mesma intensidade da estreia, que foi bem importante”, observou.