Mais uma rodada de sucesso para o tênis brasileiro

Bia Haddad Maia (Foto: Divulgação)

O tênis brasileiro colocou três nomes nas chaves de simples, um deles vindo de difícil qualificatório, e obteve outra vez 100% de sucesso, desta vez nas estreias de Roma, o grande preparativo para Roland Garros. Enquanto Bia Haddad Maia, na condição de cabeça de chave, já está na terceira rodada, Thiago Wild justificou favoritismo e Thiago Monteiro fez outra atuação gigante. E para completar, Marcelo Melo e o parceiro Alexander Zverev derrubaram um dos grandes da dupla. Nada mau.

A chuva que caiu forte pouco antes da estreia de Bia preocupou, porque sabidamente tornaria as condições da quadra bem mais pesadas e lentas. Assim, o serviço não foi um elemento a se explorar e a chinesa Xinyu Wang, 42 do mundo, entendeu melhor isso. Além de vencer com falhas bem menores o primeiro set, chegou a ter quebras com 1/0 e 3/2. Foi só então que a brasileira se ajustou melhor. Reduziu os erros, ganhou paciência e achou as curtinhas, além de chegar ao empate com ótimas devoluções. Ainda assim, o terceiro set foi uma gangorra. Bia fez 3/1, permitiu empate com muito pouco primeiro serviço em jogo até enfim justificar a condição de tenista mais tarimbada para o saibro. Foi a terceira vitória em quatro duelos diante de Wang.

A número 13 do ranking defende as quartas do ano passado no Foro Italico, e portanto 215 pontos, e assim pode perder duas ou três posições, o que felizmente não interfere muita coisa em relação a cabeças em Roland Garros. Ela no entanto precisa de confiança e então o duelo seguinte diante de Madison Keys, semi de Madri na semana passada, tem grande valor. O único confronto favoreceu Bia, no piso duro do Elite Trophy de novembro.

A grande reação de Monteiro

A ótima jornada nacional começou com Monteiro. Ele furou o quali para jogar seu segundo Masters seguido e aí voltou a vencer Gael Monfils com um tênis muito sólido, numa bela mistura de ataques firmes e defesas providenciais. O francês jogou é verdade abaixo do que se espera dele no saibro. Curiosamente, o canhoto cearense andou mal nos challengers feitos desde janeiro, mas soma agora 7 vitórias em 9 partidas de nível ATP.

É bem interessante observar a trajetória do canhoto cearense nesse nível Masters. Antes de ganhar seu primeiro jogo desse quilate, em Miami do ano passado, tomou cinco primeiras rodadas e não superou 12 qualificatórios. Agora, em 14 meses, soma seis vitórias e repete a campanha de 2023, em que venceu uma partida tanto em Madri como em Roma. Mais do que justo que esteja tão perto da meta de voltar ao top 100. Ocupa provisoriamente o 94º e a rigor ainda pode ser superado por quatro adversários em Roma e por alguns aventureiros em challengers da semana que vem. Tudo se resolve se derrotar Jordan Thompson, um adversário chato, que faz jogar mas não é bicho-papão no saibro.

Wild com saldo positivo em Masters

Ainda que não tenha jogado seu máximo, Thiago Wild fez o bastante com seus potentes e ousados golpes de base para superar o quali francês Gregoire Barrere e novamente estar na segunda rodada de um Masters, como já fez este ano em Indian Wells, Miami e Madri. Abriu caminho para entrar enfim no top 60, embora ainda haja muita gente bem próxima e viva no torneio.

Ele não apenas chega à sétima vitória em Masters – sexto brasileiro na história, agora uma atrás de Luiz Mattar e Flávio Saretta -, como também mantém um raríssimo saldo positivo em torneios nesse nível entre jogadores nacionais. Seu aproveitamento é de 63%, idêntico ao de Guga Kuerten (mas não dá para comparar com as 161 partidas do catarinense) e superior a todos os outros. O único que não teve prejuízo em torneios 1000 foi Saretta (8 em 16). Só como parâmetro, Bellucci encerrou com 38,4% de vitórias.

Um fator vale destacar também. Wild ganhou 10 dos 12 jogos de ATP em que venceu o primeiro set este ano (83%), porém ao mesmo tempo só virou 1 de 11. Aliás, é uma constante. Na curta carreira, tem 21 de 29 após ganhar o primeiro set e apenas 3 viradas em 28. Assim, ideal que ele entre firme na partida de sábado contra Tomas Etcheverry, a quem conhece muito bem tanto em confrontos como em treinos.

Melo surpreende na dupla

A parceria com o amigo Zverev no saibro está sendo importante para a reação do ‘quarentão’ Marcelo Melo. Finalistas de Monte Carlo, ele voltaram a se juntar em Roma e bateram logo de cara uma dupla de muito respeito, o norte-americano Austin Krajicek e o britânico Neal Skupski, depois de salvar dois match-points num ‘tiebreakão’ emocionante. Os dois enfrentam agora os super-sacadores Alexander Bublik e Ben Shelton. Dá para acontecer qualquer coisa.

Aliás, a fase anda tão boa que Wild também avançou na dupla, ao lado do parceiro de treinos Sebástian Baez. Rafael Matos e Luísa Stefani ainda vão jogar e a série de vitórias brasileiras tem tudo para continuar.

Nadal mostra as garras

Apesar do discurso um tanto negativo depois da vitória por virada sobre o belga Zizou Bergs, gostei de Rafael Nadal nesta estreia de Roma. Mesmo longe da perfeição, o saque teve papel relevante e não caiu de produtividade em termos de força ao longo dos três sets, somando-se a ótimos ralis da base, em que o espanhol se mexeu muito melhor e com isso disparou grandes golpes dos dois lados.

“Acho que posso jogar melhor”, decretou o decacampeão, como a dizer o óbvio. Reconheceu no entanto que o saque e a mobilidade estão muito acima de Barcelona. E afirmou, quase em tom de ameaça: “Posso me adaptar a tudo. Roland Garros é daqui a três semanas e tenho que estar pronto”.

O ótimo teste agora é Hubert Hurkacz, que depende de um saibro mais veloz para ser eficiente em cima da linha. E quem sabe Rafa não seja então o adversário de Wild.

55 Comentários
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Arajaribu
Arajaribu
7 meses atrás

Que belo resumo da rodada!!!

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
7 meses atrás
Responder para  Arajaribu

“RESUMO”. É bem isso…

José Alves
José Alves
7 meses atrás

Tenho muita admiração pelo seu trabalho Dalcim! Parabéns pela escrita excepcional!

Sigo otimista com a recuperação do Nadal . Tá sacando demais

Hemerson
Hemerson
7 meses atrás

O time brasileiro tá ficando mais parrudo. Monteiro ganhando como nunca. Bia tem melhorado, o ranking se mantém num top 20 já um bom tempo, mas falta grandes vitórias. Tiago Seiboth jogando como se não estivesse muito preocupado mas mantendo seu ranking, e pelo jeito entre 50 e 100 êle está firme mas tá faltando ganhar um terceiro jogo para conhecer como é a terra dos meninos grandes, apesar de ter tido boas vitórias ( Med e Fritz que foi campeão de Master 1000 em cima de Nadal)
A Argentina se não me engano está com 4 top 50. Temos a Bia no Top 20 e que ainda recebe comentários extremamente injustos e grosseiros
por não ser uma Iga ou Sabalenka.

Paulo A.
Paulo A.
7 meses atrás
Responder para  Hemerson

É verdade! Muitos não valorizam o sucesso da Bia como deveriam. Péssimos torcedores.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
7 meses atrás
Responder para  Hemerson

Gostei do uso do termo “parrudo”.

Ernesto
Ernesto
7 meses atrás
Responder para  Hemerson

Muito bom o texto do Dalcim e bem legal seu comentário.
Eu fico esperando sempre esse blog e o podcast semanal dele.
Sobre a Bia. Agora será a hora dela se provar uma top 20 consistente, defende muitos pontos em RG e defende a permanência no top 20!!

Hemerson
Hemerson
7 meses atrás

Será que o Nadal vai suportar o jogo forte e reto do Hurckaz?
Será que o polonês vai se virar bem com variações e top spin do espanhol?
A juventude X maioridade? E a aventura no saibro pesado de Roma?
Acho de vai dar um bom jogo.

Refaelov
Refaelov
7 meses atrás
Responder para  Hemerson

Acho q as chances do Nadal pra esse R2 são melhores doq a gente imaginava antes do torneio começar.

Como o Dalcin bem falou, a movimentação do espanhol tá claramente melhorando e esse tempo chuvoso em Roma vai tirar ainda mais potência do polones..

Evaldo Moreira
Evaldo Moreira
7 meses atrás

Concordo com tudo o que o Dalcim falou no texto.
Tenis brasileiro começou muito bem, cada qual com os seus jogos e estilos.

Gostei do Nadal, esse espanhol, vem chegando de mansinho, e ja se percebe uma melhora constante, principalmente na parte fisica. Sensação que tenho, é que esse RG vai pegar fuego hombre, kkkkk

Jogará contra o polonês, de jogo chato, é o que penso, e é a minha opinião de momento, esse vai swer interessante.

Haroldo Guimaraes
Haroldo Guimaraes
7 meses atrás

O Brasil subiu o sarrafo, seja no feminino ou masculino, sendo que ainda vem uma safra nova que parece muito boa( o de menos de 18). Lembrando que ainda tivemos zero derrotas no Q1 do quali e a Pigossi quase levou, o que igualaria Madrid. Dalcim , nao me lembro de termos um Brasil assim em dois masters e wta 1000 seguidos no passado? E se esse pessoal chegar afiado assim em RG, podemos ter mais ainda, a depender do sorteio. Tenistas e torcida comemorando

Rubem Barros
Rubem Barros
7 meses atrás
Responder para  Haroldo Guimaraes

Um passo de cada vez, meu caro. Nosso grande problema é oscilar entre a mais estabanada euforia e a cava depressão. Uma vitória de cada vez, e, acontecendo, que sejam bem degustadas.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
7 meses atrás
Responder para  Rubem Barros

RUBEM BARROS, parabéns pelo discernimento…

Refaelov
Refaelov
7 meses atrás
Responder para  Haroldo Guimaraes

Pra RG vai depender muito dos sorteios né, tanto no Qualy qnt na chave principal só teremos um cabeça de chave em cada sorteio..

Última edição 7 meses atrás by Refaelov
Gustavo M.
Gustavo M.
7 meses atrás

Dalcim, considero que o Monteiro joga o melhor tênis de sua carreira, tem me impressionado muito, bem como vejo muito talento e um conjunto vencedor no Wild, mas é importante destacar que esses números em Masters se devem também à expansão das chaves de Madri, Roma e Xangai. Exceto Miami e IW, era bem difícil entrar nas chaves de torneios dessa nível. Paris chegou a ter chave com 48 jogadores (mas uns tops não jogavam também).

Um abraço!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
7 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Dalcim, lendo suas estatísticas sobre o Thiago Wild, um fato curioso é sua falta de viradas em sua carreira profissional, ou seja, se perder o primeiro set, é praticamente certa a derrota.

Marcelo Calmon
Marcelo Calmon
7 meses atrás

Também vi progressos no jogo do Nadal, mas ainda sim não jogou nada bem. O cara fora do TOP 100 ! O belga teve tudo pra devolver a quebra do 3° set. Teve um 0 X 40 que ele perdeu com o Nadal tendo que dar o 2° saque nos 3 BP !
E as desistências continuam. Rybakina não foi pra quadra hoje. Não sei se por contusão ou se passou mal ! A que entrou no lugar dela não chegou a completar o 1° set. Bom pra Begu !
No jogo da Collins mais uma se machucou e o Lorenzo também abandonou.
Ainda tem o Medvedev, será que vai pro jogo ?
Seria esse novo formato dos ATP 1000 ? Ou todo mundo se poupando pra Rolanga ?
Monteiro tem jogado muito mesmo. Melhorou muito o saque e o backhand, além de estar com mais paciência pra definir as bolas.

Rodrigo Lightman
Rodrigo Lightman
7 meses atrás
Responder para  levI sIlvA

Belo clip. Já vi muitos vídeos em inglês do Guga no youtube e nos comentários muitos gringos falando que é o melhor backhand de uma mão da história.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
7 meses atrás
Responder para  levI sIlvA

A sensação é que com este Backhand na paralela devastador, caro Levi , o Manezinho da Ilha seria menos freguês do Rei do Saibro, que Federer, Djokovic e WAWRINKA. Digamos que em Dez na Terra batida, levaria Três do Touro Miura. Tá bom pra você ??? …rsrs. Abs!

Sandra
Sandra
7 meses atrás

Dalcim, o Alec de Minaur não está jogando Roma ?

Maurício Luís *
Maurício Luís *
7 meses atrás

O que aconteceu foi que o Monteiro foi carregar o celular, meteu sem querer o dedo na tomada de 220 v e tomou um baita choque. Isso reprogramou sua cabeça e seus golpes.
Foi isso.

Sandra
Sandra
7 meses atrás

Dalcim, com tantos challengers na Europa no momento o João Fonseca não poderia estar participando , ou ele não tem ranking ? Aliás ele ainda está na Europa ?

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
7 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

RSRSRSRSRSRSRSRSRSRS…

Sandra
Sandra
7 meses atrás

Dalcim , que tanto Djokovic perde saque ? Ele nunca consegue confirma o saque dele quando começa o jogo ! E insegurança ?

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
7 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

TIVESSE TAL BAZÓFIA saída da minha verve corrosiva, decerto não estaria ocupando este espaço. Fazer o quê, né?

Paulo F.
Paulo F.
7 meses atrás

Pelo placar, o GOAT teve um bom retorno. Que obtenha o ritmo necessário para seu grande objetivo do ano: os Jogos Olímpicos de Paris.
Idemo!

Bruno
Bruno
7 meses atrás

Deram uma garrafada no Djokovic hj
Isso aí é sacanagem

Bruno
Bruno
7 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Pelas imagens que vi,Mestre,não pareceu ser acidente

Marcelo Costa
Marcelo Costa
7 meses atrás
Responder para  Bruno

Foi um acidente, menos mal.

Ruy Machado
Ruy Machado
7 meses atrás

Uma pena a aposentadoria do Dominic Thiem ao fim desse ano. Um dos poucos a incomodar o Big 3! Gostava de seu jogo, tinha um BH eficiente e de muita plasticidade e torcia para ele na ausência do Nadal. Sorte que conseguiu beliscar um GS em 2020. Não me lembro de ter ganho mais nada depois…

levI sIlvA
levI sIlvA
7 meses atrás
levI sIlvA
levI sIlvA
7 meses atrás

Curiosidade e coincidência andando de mãos dadas…

Na R2 Djokovic jogou com um francês, na R3 vai jogar com um chileno.
As 3 bandeiras, da Sérvia, França e Chile tem 3 cores…que são elas, Azul, Branco e Vermelho…

levI sIlvA
levI sIlvA
7 meses atrás

Sérvia
França
Chile

Ronildo
Ronildo
7 meses atrás

Essa reação dramática que o Djokovic teve após a queda da garrafinha de água foi muito cômica. A garrafinha era tão leve que saltou uns 40 centímetros após o impacto. Se fosse alguma coisa um pouquinho mais pesada, como algo com 100 gramas, não pularia daquele jeito. (A não ser que Djokovic literalmente se transformou no Homem-Tênis e seu corpo é de borracha, como a bolinha de tênis). Deveria ter umas 20 gramas apenas pois certamente se tratava de uma garrafinha vazia que foi tomada durante o jogo. Se fosse o Nadal ali, ele se abaixaria para pegar a garrafinha do chão e a devolveria para o dono.

Maurício Luís *
Maurício Luís *
7 meses atrás
Responder para  Ronildo

Pode ser que ele tenha feito um curso com o Neymar.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
7 meses atrás
Responder para  Maurício Luís *

MAURÍCIO LUÍS, inclusive ambos até se equivalem no quesito progenitor, haja vista Srdjan Djokovic e Neymar pai parecerem nulidades ambulantes, de tanta arenga que falam e fazem…

Paulo F.
Paulo F.
7 meses atrás
Responder para  Ronildo

Ronildo e Maurício Luis:
Vamos fazer um experimento?
Eu lanço uma garrafa metálica cheia de água daquela altura e que pegue de quina no coco de vocês.
Aí veremos as reações de ambos.

Ronildo
Ronildo
7 meses atrás
Responder para  Paulo F.

Mas Paulo, uma garrafa metálica não daria aquele salto como a garrafa que caiu em Djokovic. Pra dar aquele salto tem que ser garrafa bem levinha.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
6 meses atrás
Responder para  Paulo F.

PAULO F., nem a garrafa era metálica nem a mesma bateu de quina no quengo do reizinho dos balcãs e tampouco tinha água em seu interior, ou seja, enquanto o querido RONILDO e o MAURÍCIO LUÍS se baseiam no fato real, você apenas se afunda numa ficção de quinta, como se o se tivesse ocorrido em Roma. Ave Cesar!! A propósito, é capaz até de Djokovic dar um rolê no Vaticano, para que o papa Francisco benza sua cabeça. PAULO F., por favor, né!!

Última edição 6 meses atrás by Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
7 meses atrás
Responder para  Ronildo

RONILDO, adorei seu parecer a respeito de fator tão relevante para o tênis mundial. Só não consegui precisar se a tal garrafa foi de fato arremessada ou se apenas escapou das mãos do sacador. A cena foi das mais bisonhas, de tão perigosamente sugerido o ato. Minha avaliação é que Djokovic tem uma das piores recepções do circuito. Quanto a você, RO, a nota é onze…

Paulo Almeida
Paulo Almeida
7 meses atrás

Djoko deveria usar mais a curtinha de direita: aquele ponto da segunda quebra do segundo set foi magnífico. Lembro que ele usava mais antes, até no início da carreira, mas nos últimos 4/5 anos sempre tem preferido a de esquerda, especialmente no saibro.

Outro ponto inteligentissimo foi um no primeiro set em que ele deu um balão e tirou a bola da linha da cintura do Moutet, que devolveu curto; aí o Craque foi e matou com uma esquerda cruzada. Gênio.

Os smashes estavam impecáveis também e o Meligeni (que adora criticá-los) teve que engolir, rsrs.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
6 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

PAULO ALMEIDA, você tem toda razão, “Djoko deveria usar mais a curtinha de direita” e até de esquerda, pois ficaria mais fácil não ser alvo do sacador da garrafada…

João Sawao ando
João Sawao ando
7 meses atrás

Nadal tomou uma surra 6/1 6/3

Luiz Fernando
Luiz Fernando
7 meses atrás

Infelizmente o q eu imaginava aconteceu: Rafa perdeu, apesar de ter algumas chances no início. A devolução há tempos é um grande problema do cara, encarando um bom jogador além de sacador então. Vamos para a despedida em RG…

Maurício Luís *
Maurício Luís *
7 meses atrás

“Flutuando” na chave, Nadal vai ter que contar com a sorte em Roland Garros. Porque se cair com um Top 10 logo de cara, pode ser que a trajetória no torneio seja + curta que o previsto.
E olha que o polonês não é nenhuma “sumidade” no saibro. Pelo contrário, a praia dele é quadra rápida. Mesmo assim, 6/1 – 6/3.
Desanimador, eu diria.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
7 meses atrás
Responder para  Maurício Luís *

Ganhou Estoril esse ano e dominou o jogo de base hoje. É outro jogador no saibro agora.

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

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