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Luthi sobre Rune: “Melhor agora do que em seis meses”

Foto: Repordução/Intagram

Berna (Suíça) – Depois de passar 15 anos como treinador do compatriota Roger Federer, o suíço Severin Luthi não trabalhou com mais ninguém até que o dinamarquês Holger Rune bateu à porta e conseguiu convencê-lo a entrar em seu time. Porém, a parceria durou apenas dois meses e já se encerrou nesta semana.

Em entrevista ao Blick, o próprio Luthi explicou que a separação foi amigável e confirmou o argumento de Aneke Rune, mãe de Holger, de que o momento entre eles era um pouco incerto. “Se você percebe isso, então eu digo: preferimos nos separar agora do que em seis meses”, disse o treinador de 48 anos.

Um dia antes, Aneke falou à emissora dinamarquesa TV2 Sport e argumentou que o treinador suíço “poderia cobrir muito poucas semanas para dar a Holger a continuidade necessária”. Curiosamente, foi Luthi quem cuidou de Rune no Australian Open e não Boris Becker, que estava na Alemanha por causa do seu trabalho de comentarista do Eurosport.

Luthi também enfatiza que a colaboração foi tudo menos uma solução rápida. “Penso em coisas como esta com cuidado, talvez às vezes com cuidado demais. Estou feliz por ter tido esta experiência, foi meu primeiro emprego após a aposentadoria de Roger Federer. Isso vai me ajudar pessoalmente”, complementou o suíço.

O treinador descreveu Rune como um cara engraçado que é “incrivelmente curioso”, que faz muitas perguntas e não hesita em treinar bastante. Mas o passado também mostrou que o jovem tem sido por vezes demasiado obstinado no seu trabalho, o que já lhe rendeu um término com outro grande treinador: o francês Patrick Mouratoglou.

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