Nova York (EUA) – O tcheco Jiri Lehecka está de volta às quartas de final de um Grand Slam, repetindo sua melhor campanha, alcançada no Australian Open de 2023. Neste domingo, o número 21 do mundo derrotou o francês Adrian Mannarino por 7/6 (7-4), 6/4, 2/6 e 6/2, garantindo-se pela primeira vez entre os oito melhores do US Open em quatro participações.
Na entrevista pós-jogo, Lehecka comparou a experiência atual em Flushing Meadows com a de Melbourne. “Na Austrália, eu era mais como o azarão. Os jogadores não me conheciam bem e não sabiam o que esperar. Agora, depois de dois anos de trabalho intenso, é muito gratificante estar de volta”, afirmou.
O tcheco também ressaltou a maturidade adquirida, especialmente após lidar com uma lesão nas costas em 2024. “Precisei amadurecer como pessoa. Hoje vejo que o tênis não é tudo. Quando estava lesionado, fazia meu tratamento no hospital e via crianças muito doentes aproveitando a vida, enquanto eu me sentia no fim do mundo só porque minhas costas doíam. Aquilo mudou minha perspectiva”, disse.
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Além da experiência pessoal, Lehecka destacou o esforço diário nos treinos como fator fundamental para o crescimento. “Mesmo quando não estava jogando bem, voltava todos os dias para treinar. Isso é muito importante para mim”, afirmou.
Seu próximo adversário será o espanhol Carlos Alcaraz, a quem já enfrentou três vezes no circuito, vencendo em Doha na atual temporada e sendo derrotado duas vezes na grama de Queen’s, nas oitavas de 2023 e na decisão de 2025. Apesar de o duelo ser inédito em Slam, Lehecka demonstra confiança.
“O Carlos é um dos maiores desafios do tênis hoje. Já jogamos duas vezes este ano e foram boas batalhas. Agora será a primeira vez em um Grand Slam, e não vejo a hora de entrar em quadra. Contra um jogador como ele, é preciso apresentar o seu melhor e manter o foco durante toda a partida. Esse será o meu objetivo”, concluiu.
Esse é um dos jogadores mais perigosos para os favoritos Alcaraz e Sinner.
Acho que o jogo dos dois em 2025 (o segundo) não foi em Queens, foi em Londres.
O ATP 500 de Queen’s é em Londres, Claudio.
Tem razão Matheus, desculpe a vergonha que passei…rs
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Bora, Lehecka. Não está a fim de fazer um churrasco de carne bovina, não?