Laura e Ingrid se orgulham da semana e querem repetir parceria

Ingrid Martins e Laura Pigossi (Foto: Fotojump/SP Open)

Mário Sérgio Cruz
Especial para TenisBrasil

Finalistas de duplas no SP Open, Laura Pigossi e Ingrid Martins encerram a participação no torneio orgulhosas pela boa campanha, apesar da derrota sofrida neste sábado para Luísa Stefani e a húngara Timea Babos e planejam repetir a parceria, conforme for possível ao longo do calendário.

“A gente estava jogando uma final em casa e com a oportunidade de jogar um torneio tão grande e contra adversárias incríveis. Com certeza a derrota vai bater em algum momento, a gente queria muito. Mas ao mesmo tempo, estamos orgulhosas com a semana que fizemos. Jogamos de igual para igual contra duas campeãs de Grand Slam e temos que entender que fizemos uma ótima semana”, disse Laura Pigossi, que buscava seu primeiro título de duplas em um WTA 250 e jogou a segunda final no ano.

“Demos tudo de nós. Foi uma ótima semana de trabalho com a Laura. Fazia tempo que não jogávamos juntas. Competir em alto nível, em São Paulo, com essa torcida e contra jogadoras tão fortes é sempre positivo. Levaremos não só o resultado, mas as memórias e tudo o que sentimos essa semana para o resto da vida”, completou Ingrid Martins, que tentava conquistar o terceiro título da carreira.

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“A gente começou muito bem, propondo o jogo. Esse era o nosso objetivo, porque sabíamos que se ficássemos contra a Luísa cruzando e a Timea agressiva seria muito difícil. Então conseguimos executar bem no primeiro set. No segundo, a gente foi quebrada num 40-iguais, que fez a diferença. A gente não jogou mal. Elas subiram de nível. Timea sacou muito bem e a gente deu uma recuada e isso pesa nesse nível. No início do tiebreak, perdemos um ponto no meu saque que poderia ter feito a diferença. Elas saíram com 3-0, em vez 2-1 e abriram 5-2. Mérito delas também no tiebreak de jogarem de forma agressiva e não conseguimos reverter essa situação”, acrescentou a carioca.

Pigossi, que entrará no top 100 de duplas, destacou o entrosamento de Stefani e Babos, que já venceram três títulos na temporada e estão na zona de classificação para o WTA Finals. “Elas estão acostumadas a jogar juntas em alto nível e a pegar todos os momentos do jogo. E acho que isso falta um pouco para a gente”, explicou a paulistana de 31 anos, que também falou sobre a chance de repetir a parceria com Ingrid. “É questão de calendário e superfície. As vezes eu acabo priorizando mais a carreira de simples e jogando mais no saibro, enquanto a Ingrid prefere a quadra dura. Mas com certeza as portas sempre estão abertas e a gente é muito amiga”

Ingrid também falou sobre os próximos passos e avaliou o momento na temporada, especialmente depois de ter conseguido bons resultados com a norte-americana Quinn Gleason. “Vou sim para a Ásia, pretendo jogar os torneios grandes. Mas preciso saber a combinação de onde vou entrar. O meu ano não foi tão bom até maio. Depois eu voltei com minha parceira americana, fizemos mais semanas juntas, com bons resultados. Mas fiquei firme trabalhando vários meses no início do ano e agora estou colhendo os frutos, nos 125, 250 e vencendo rodadas nos Grand Slam. Mas pensando grande sempre”.

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