Krejcikova derruba Collins e consolida recuperação na grama

Foto: Jimmie48/WTA

Londres (Inglaterra) – A temporada de grama está sendo fundamental para que Barbora Krejcikova possa se recuperar de um primeiro semestre abaixo de suas expectativas. A ex-número 2 do mundo e atual 32ª do ranking garantiu o melhor resultado da carreira em Wimbledon ao chegar às quartas de final. A tcheca superou nesta segunda-feira a norte-americana Danielle Collins, 11ª colocada, por 7/5 e 6/3 em 1h42 de partida.

Krejcikova faz sua quarta participação na chave de simples em Wimbledon e nunca havia passado da terceira rodada. A tcheca foi campeã de Roland Garros em 2021 e chegou duas vezes às quartas na Austrália e uma no US Open. Mas nas duplas, já venceu todos os Slam ao lado de Katerina Siniakova.

Agora com 18 vitórias e cinco derrotas na temporada, Krejcikova chegou a ficar quatro meses sem vencer, entre o WTA 500 de Abu Dhabi em fevereiro e o início da temporada de grama no mês de junho, em Birmingham. Desde então, a tcheca não jogou em Indian Wells e Miami por lesão nas costas e perdeu nas estreias de Stuttgart, Madri, Estrasburgo e Roland Garros.

A adversária de Krejcikova na próxima rodada será a letã Jelena Ostapenko, 14ª do ranking, que chega pela terceira vez às quartas em Wimbledon e tenta alcançar sua segunda semifinal no torneio. Ostapenko lidera o histórico de confrontos contra a tcheca por 5 a 2, com direito a uma vitória na grama, na final de Birmingham no ano passado.

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“Estou pela primeira vez nas quartas, quero apenas aproveitar a vitória que tive hoje. Vamos comemorar um pouco hoje, com um bom jantar. E depois vou me preparar da melhor maneira possível e espero poder dar mais um passo no torneio”, falou a jogadora de 28 anos, durante a entrevista em quadra.

Eliminada nas oitavas, Collins fez a última participação da carreira em Wimbledon e alcançou as oitavas pela primeira vez. A norte-americana de 30 anos vive sua temporada de despedida do circuito e conquistou dois títulos importantes, o WTA 1000 de Miami e o 500 de Charleston, além de também ter sido finalista de outro 500 em Estrasburgo. Ela foi a algoz da brasileira Beatriz Haddad Maia no último sábado pela terceira rodada.

Pressão constante sobre o saque de Collins fez a diferença

Diante do contraste de estilos entre o jogo mais agressivo de Collins e algumas variações buscadas por Krejcikova, a tcheca contou também com ótimo desempenho no saque durante o primeiro set. Ela não enfrentou break-points e cedeu apenas nove pontos em seus games de serviço, além de ter colocado pressão constante sobre o saque de Collins. E depois de dez oportunidades de quebra, aproveitou uma dessas chances já no fim da parcial.

Durante o segundo set, Collins chegou a pedir atendimento médico nos vestiários para tratar de um desconforto na coxa. E a norte-americana seguia com muita dificuldade de manter os games de saque. Depois de salvar dois break-points no início da parcial, ela permitiu duas quebras à tcheca que abriu 5/1 no placar. Krejcikova foi quebrada na primeira vez em que sacou para o jogo, mas tinha vantagem segura para definir a partida logo depois.

5 Comentários
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Roberto
Roberto
2 meses atrás

Que jogadora,da gosto ver como ela distribui as bolas, alterna velocidade e angulo, saca e devolve, a Bia não teria chances contra ela, a Colins ficou toda perdida.

Flávio
Flávio
2 meses atrás
Responder para  Roberto

Sim, a Mrejikova tem qualidade técnica é adepta da escola tcheca, ultimamente a número-1 tem apenas 5% de técnica.

André
André
2 meses atrás

Mais uma americana arrogante indo para o ralo.

F.F.
F.F.
2 meses atrás
Responder para  André

Preconceito contra americanos?
Que comentário sem o mínimo sentido

Blumenau
Blumenau
2 meses atrás

A Bia já é freguesa de caderninho da tcheca. Era uma oportunidade de vence-la pela primeira vez, já que ela também não está lá grandes coisas, e apesar da Bia estar no seu pior momento da carreira. Mas jogo se ganha na quadra, era ver pra crer. Outras oportunidades virão.

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