Luque (Paraguai) – O Brasil terá representantes nas finais masculina e feminina do ITF J60 de Luque, em quadras de saibro no Paraguai. A paulista Bruna Melato busca seu terceiro título no circuito, enquanto o paranaense João Bonini tenta vencer seu segundo torneio.
Bonini, de 16 anos e 236º do ranking, venceu uma semifinal brasileira contra o mineiro Victor Winheski, 342º colocado, por 4/6, 7/6 (7-3) e 6/3. Ele desafia na final o paraguaio de 18 anos Thiago Drozdowski, principal cabeça de chave e 183º do mundo.
Na disputa feminina, Bruna Melato derrotou a norte-americana Aida Oviedo por 6/1 e 6/0. A paulista de 18 anos e 593ª do ranking encara a colombiana Diana Lizarazo, cabeça 1 do torneio e 185ª colocada.
Nas finais de duplas, dois vices para o Brasil. Luana Paiva e Gabriela Cho foram superadas pela colombiana Diana Lizarazo e a norte-americana Aida Oviedo por 6/4 e 7/6 (9-7). Já Diego de Brito e o paraguaio Cayo Narvaez caíram diante do argentino Bautista Leguizamon e do colombiano Samuel Vidales por 6/2 e 7/6 (7-4).
Já pelo ITF J30 de La Paz, na Bolívia, Arthur Rocha está na final após a vitória sobre o anfitrião vindo do quali Thiago Bustamante por duplo 6/4. O jogador de 16 anos e que busca seu primeiro ITF enfrenta na final o boliviano Jorge Andres Rodriguez.
Muitos Jogadores Brasileiros juvenis promissores.
Mas sem torneios ITF no Brasil, vai ficar difícil eles entrarem no ranking ATP.
Só 3 torneios ITF Masculino no Brasil este ano é pouco, a Argentina tem agendado o dobro.
Há uns 10 anos Argentina vem realizando mais torneios ITF nas temporadas.
A CBT continua passiva.
Os poucos Jogadores que estão sobressaindo, os Familiares tem condições de financiar ou tem um Talento acima da média.
Eu nem compararia com a Argentina(q tem uma escola de tênis muito mais estabelecida q a nossa), o Uruguai(!) tem mais torneios ITF doq o Brasil, fica muito complicado querer justificar isso com “é difícil fazer tênis num país pobre como o Brasil”..
No Torneio ITF na Argentina desta semana, dos 16 que venceram na primeira rodada, 14 são jogadores Argentinos, portanto os 14 estão conseguindo no mínimo 1 ponto.
A Argentina está colocando muitos jogadores no ranking, sempre alguns se destacam e sobem rapidamente no Ranking.
Dae a gente tem q falar do outro lado aqui: quantos BRs tinham na chave? É realmente taaaao difícil uma viagem até a Argentina pra disputar esses torneios?(pros jogadores radicados no sul/sudeste, a distância é menor doq pra ir pra outras regiões do nosso próprio pais)..
A CBT falha bastante sim, mas, o jogador BR médio é muito mais acomodado e tem muito menos garra pra encarar as viagens q o circuito impõe doq as demais nacionalidades(e especialmente q os argentinos..)
Hoje tem 86 Jogadores Argentinos no Ranking Atp de Simples, e apenas 51 Jogadores Brasileiros ranqueados.
Está semana os jogadores Brasileiros com ranking médio estão jogando o Challenger de Florianópolis.
Os jogadores Brasileiros com poucos pontos ou zerados, se fossem jogar o ITF na Argentina, teriam poucas ou nenhuma chance, os jogadores Argentinos então melhores ranqueados e a torcida faz a diferença.
O que precisa é a CBT fazer o mesmo. Quanto ter Challenger na América do Sul, realizar ITF M15 no Brasil para mais jovens Brasileiros terem oportunidades.