Madri (Espanha) – Após se despedir do tênis profissional no final do ano passado, depois que a Espanha perdeu para a Holanda nas quartas de final da Copa Davis em Málaga, o ex-número 1 do mundo Rafael Nadal será homenageado pelo jornal AS, que publicará um livro destacando os principais feitos de sua carreira.
Intitulado “El Mejor”, o livro é uma coleção de crônicas e artigos sobre a conquista de seus 22 títulos de Grand Slams, da Copa Davis e dos Jogos Olímpicos, estará à venda em 13 de dezembro. A partir de 13 de dezembro, estará à venda nas bancas espanholas por apenas 9,95 euros com o Diário AS.
Segundo informa o jornal espanhol, responsável pela edição, ao longo de 120 páginas a publicação, a história da lenda nascida em Manacor, há 38 anos é relembrada com crônicas de seus 22 Grand Slams, seus sucessos na Copa Davis e nos Jogos Olímpicos.
O livro contará também com colunas de opinião dos jornalistas, relatos dos jogos, entrevistas e gráficos comparativos sobre estrelas contemporâneas como Novak Djokovic e Roger Federer e suas maneiras de jogar, além de muitos outros elementos em um livro para os fãs de Rafa guardarem para sempre.
Nadal corre o risco, num futuro próximo, ser reconhecido “apenas” como o ganhador de quatorze Roland Garros, esquecendo suas proezas em outras quadras e tipos de piso.
Por ter uma vida discreta, uma personalidade (fora das quadras) retraída, seu sucesso, talvez dilua durante o tempo, diante de uma parte significativa daqueles irão acompanhar o tênis daqui frente.
Sampras também não gosta de aparecer, caso que talvez seja similar ao Nadal em termos de timidez.
Na Fórmula Um, dizem que o Max Verstappen é avesso às badalações, preferindo se recolher a calma do convívio familiar.
Olá Samuel…Alguns atletas não dependem do “momento”…
Pelé, mesmo aqueles que não viram o craque jogar, aceitavam que foi o maior jogador de todos os tempos.
Assim é tratado Muhammad Ali, para muitos o maior atleta entre todos (pelo contexto histórico).
Eles conseguiram ultrapassar a época em que atuaram, os nomes foram escritos na rocha da história.
Outros, desaparecem da memória coletiva, mesmo sendo atletas espetaculares, ou são lembrados pelas coisas ruins que participaram e não por suas conquistas.
Tem muita gente que detesta esportes de combate, mas reconhecem que Ali esteve acima de todos os esportistas por tudo que representou dentro e fora dos ringues, indubitavelmente.
Outro dia estava vendo um documentário sobre a África.
Numa aldeia afastada, na República do Congo, crianças brincavam alegremente.
O documentarista estava com uma camiseta com a imagem de Muhammad Ali, as crianças reconheceram o lutador.
Lembrando que a luta do Ali com o Foreman aconteceu em 1974, mais de 50 anos.
Considero aquela luta o maior confronto individual da história dos esportes.
Parou o mundo.