Londres (Inglaterra) – Finalista de Wimbledon nas duas últimas temporadas, Ons Jabeur não repetiu o mesmo desempenho na edição deste ano e perdeu para a ucraniana Elina Svitolina ainda na terceira rodada. A tunisiana de 29 anos convive com um histórico de lesões no joelho e revelou após a partida que precisará de uma injeção de plasma rico em plaquetas (PRP) para continuar jogando no segundo semestre. Ela também espera voltar a Wimbledon na próxima emporada.
“É a parte da temporada em que eu preciso de mais uma injeção no meu joelho, que estava programada para eu fazer depois de Wimbledon. Vou precisar ficar uma ou duas semanas fora, talvez os médicos recomendem mais tempo”, disse Jabeur, que não disputará os Jogos Olímpicos de Paris e vai focar na preparação para os torneios em quadras duras no segundo semestre, de olho no US Open.
“É algo preventivo para o meu joelho. A primeira vez que eu fiz foi em fevereiro e acho que preciso de uma nova injeção a cada seis meses”, explicou a número 10 do mundo. “O joelho sempre me incomodou e eu tenho que lidar com isso, mas há alguns meses eu nem conseguia jogar e agora estou me movendo bem melhor e sou muito grata por isso”.
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“Não quero injetar nada que não seja natural apenas para manter o joelho funcionando”, acrescentou a tunisiana. “Obviamente a temporada em quadra dura está chegando e eu realmente preciso cuidar do meu joelho o máximo que puder e tenho feito muitos exercícios”.
“Não foi por causa do joelho que eu perdi”, afirmou
Apesar da limitação física, Jabeur não tira os méritos de Svitolina pelo resultado do último sábado. “É a mesma velha dor com a qual tenho jogado nas últimas partidas. Eu não diria que perdi hoje só por causa do joelho. Ela fez uma grande uma partida”, afirmou após a derrota por 6/1 e 7/6 (7-4). “E conversando com minha equipe, podemos tirar muitas coisas positivas. Mesmo sentindo que não joguei o meu melhor, eu ainda tive chances de voltar para o jogo no segundo set. Espero aprender com essa derrota e estar mais forte para o restante da temporada”.
A tunisiana perdeu as finais de 2022 para Elena Rybakina e do ano passado para Marketa Vondrousova e falou sobre a emoção de voltar à Quadra Central. “Não vou mentir, tenho poucas lembranças do ano passado, especialmente por não ter jogado tão bem e nem sacado da maneira como eu gostaria. Então, tenho algumas lembranças tristes, mas ainda amo a Quadra Central e ainda espero voltar a Wimbledon”.
Faz tempo que o físico a tem deixado na mão. Adoraria vê-la superar Svitolina e avançar até a última fase para, finalmente, conquistar Wimbledon. Além de toda simpatia, Jabeur é uma defensora de causas humanitárias, vista como exemplo para as crianças e quase como uma embaixadora da Tunísia por seu desempenho no esporte, um país africano praticamente sem expressão no mundo contemporâneo, que voltaria às páginas de notícias por uma excelente razão.
Para mim a jabeur n ganha mais um slam, já vai fazer 30 mês que vem e sempre achei ela abaixo fisicamente, o tênis hj tá muito fisico ela tem muito talento mas o físico infelizmente faz falta
Tomara que estejas errado, Samuel. E como o imponderável às vezes já bateu à porta de alguns e de algumas tenistas, pode ser que um dia ela também conte com um algo mais além do inegável talento para compensar os problemas físicos.
Silêncio!
Fecha a boca, Ons! Controla esse peso! Joelho pedindo socorro…