Ingrid arrasa na semi de duplas e busca seu segundo WTA

Foto: Mérida Open Akron

Mérida (México) – Jogando ao lado da norte-americana Quinn Gleason, com quem forma a dupla cabeça de chave número 1 no WTA 250 de Mérida, a carioca Ingrid Martins garantiu a vaga na final. Neste sábado, elas arrasaram a argentina Maria Lourdes Carlé e a holandesa Eva Vedder, quartas mais bem cotadas ao título, com uma vitória conquistada em apenas 54 minutos, marcando parciais de 6/0 e 6/1.

Ingrid vai em busca de seu segundo título de WTA 250, sendo que o primeiro foi conquistado na grama de Bad Homburg, no ano passado. Ela também disputou uma final em Rabat. A parceria com Gleason chegou a três finais em oito torneios, com um título no WTA 125 de Montreux, no saibro francês, em setembro.

As adversárias na final ainda não foram definidas, uma vez que a mexicana Renata Zarazúa e a russa Anastasia Tikhomova ainda sequer tinham estreado. Cabeças de chave 3, elas superaram uma rodada dupla para chegar na semi. Primeiro, abriram o dia vencendo a colombiana María Paulina Pérez García e a norte-americana Christina Rosca de virada, com 6/3, 6/7 (4-7) e 10-4.

Em seguida, a tenista da casa e a parceria russa superaram as russas Maria Kononova e Maria Kozyreva nas quartas de final, desta vez triunfando em sets diretos, com parciais apertadas de 7/5 e 7/6 (7-3). Na semi, elas encaram as belgas Magali Kempen e Lara Salden. O torneio mexicano dá 250 pontos às campeãs e 163 para as vices.

A carioca de 28 anos está dando um salto de 22 colocações com a campanha desta semana em Mérida e voltando assim ao top 100. Ex-top 50, Ingrid está subindo para a 93ª colocação e pode ser 85ª em caso de título. Sua parceira Gleason também garante o retorno ao top 100, indo para o 95º lugar com a final, o maior da carreira, e pode ser 86º se forem campeãs.

7 Comentários
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João Sawao ando
João Sawao ando
1 mês atrás

Vamos ganharesse campeonato Ingrid e gleason

Evandro
Evandro
1 mês atrás

As duas têm histórias parecidas, com muitas parceiras (a Gleison fez dupla com a Sthefany por bom tempo no início) antes de firmarem essa parceria mais duradoura uma com a outra. Os rankings não poderiam ser mais parelhos e a escolha pelas duplas ao longo da carreira também. Enfim, têm tudo para crescerem juntas até um bom patamar no futuro bem próximo.

Helio Ribeiro
Helio Ribeiro
1 mês atrás

Eu queria só saber por que esses atletas não jogam em simples, apenas em duplas. Será que é por falta de qualidade técnica ou de resistência?

Ranalfo Maia
Ranalfo Maia
1 mês atrás
Responder para  Helio Ribeiro

Bom Dia! Acredito que seja por opção!

Maurício SP
Maurício SP
1 mês atrás
Responder para  Helio Ribeiro

O problema dos tenistas que começam a ir bem nas duplas é que passam a ter ranking em duplas para jogar torneios maiores, mas o ranking em simples não permite. Então acabam preterindo os torneios de simples, onde teriam que ficar mais tempo em ITFs e challengers. Para focar em simples teriam que abrir mão da possibilidade de jogar torneios maiores em duplas.

Oscar Riote
Oscar Riote
1 mês atrás
Responder para  Helio Ribeiro

Falta de qualidade técnica…
O ideal seria Simples, porquê paga mais, além de duplas ter que dividir o prêmio com a parceira. Mas simples não é para todos… duplas é uma forma de tenistas sem sucesso em simples conseguirem ganhar algum dinheiro

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