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Iga diz que começou o ano pensando em não perder

Foto: Julien Crosnier / FFT

Varsóvia (Polônia) – Embora tenha conseguido defender a liderança do ranking no decorrer de 2023, começando e terminando o ano como número 1 do mundo, a polonesa Iga Swiatek revelou que sentiu uma enorme pressão na largada da temporada. Em entrevista ao Rz, ela contou como estava sua cabeça quando chegou para a disputa dos primeiros torneios na Austrália.

“Quando a temporada começou, todos perguntavam como eu jogaria depois de tanto sucesso no ano anterior. Senti que qualquer resultado que não fosse o título não seria suficiente. Em vez de querer ganhar, esperava não perder. Não foi construtivo. Segui para os torneios no Médio Oriente com uma abordagem diferente. Estou feliz por ter superado isso rapidamente”, disse Iga.

“A temporada foi exigente. Não se trata apenas de me adaptar à situação, comecei como número 1 e depois perdi a liderança, mas também de lesões. Além disso, foi mais um ano jogando ao mais alto nível para mim, então não tive tempo de voltar para casa e descansar”, observou a polonesa, que lamentou não conseguir conciliar o calendário com a disputa da Billie Jean King Cup.

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Swiatek acredita que por causa da temporada pesada, não jogar foi a melhor decisão. “Se eu tivesse atuado lá, provavelmente sofreria uma lesão ou fadiga severa e não conseguiria começar a treinar cedo o suficiente para me preparar para a próxima temporada. Jogar pelo país é o maior privilégio, mas tento representar a Polônia de várias maneiras, não só durante estes torneios”.

Destacada pelo poder de adaptação, ela mostrou bem esta faceta ao vencer um conturbado WTA Finals. “Competimos em condições que não eram muito confortáveis. As decisões da WTA causaram frustração e tensão, mas consegui não pensar nelas durante as partidas, por isso não falei muito sobre elas durante o torneio”, observou a polonesa, que agora reforçou sua insatisfação com a WTA.

“Há espaço para melhorias. Como jogadoras, estamos insatisfeitas com o calendário para o próximo ano e com o aumento do número de torneios obrigatórios e restrições relacionadas à desistência deles. Queremos mudar isso. Precisamos de mais equilíbrio e tempo para voltar para casa. Algumas decisões parecem ser resultado de promessas feitas a federações e organizadores de torneios, mas não às tenistas”, disparou.

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