Humbert quebra jejum e volta a colocar um francês na final de Paris

Foto: Corinne Dubreuil/ATP Tour

Paris (França) – Responsável pela eliminação do espanhol Carlos Alcaraz nas oitavas de final, o francês Ugo Humbert aproveitou o embalo no Masters 1000 de Paris e não parou mais de ganhar. Neste sábado, ele se garantiu na decisão do torneio ao bater de virada o russo Karen Khachanov, marcando parciais de 6/7 (6-8), 6/4 e 6/3, depois de 2h48 de batalha.

Número 1 francês e atual 18 do mundo, Hubert é o primeiro tenista da casa a disputar uma final no Palácio de Bercy em mais de uma década. O último a conseguir esse feito foi Jo-Wilfried Tsonga em 2011, sendo derrotado pelo suíço Roger Federer. Foi ele também o último anfitrião a levantar a taça do torneio, conquistando o título em 2008 ao bater o argentino David Nalbandian.

Dois fatores foram importantes para Humbert na grande virada na segunda semifinal de Paris, o primeiro deles a torcida, que empurrou o representante local até o final. Outro ponto de destaque foi o problema físico que Khachanov enfrentou no terceiro set. Ele pediu atendimento médico na perna direita depois do quinto game e não venceu mais um game sequer desde então.

Tentando se tornar apenas o quarto francês a conquistar o Masters 1000 de Paris, Humbert terá a árdua missão de encarar o alemão Alexander Zverev na decisão de domingo às 11h (horário de Brasília). Eles já se cruzaram duas vezes no circuito, com uma vitória do germânico justamente no mesmo torneio, no ano passado, e um triunfo do francês na grama de Halle em 2021.

O jogador de 26 anos vem em grande sequência em torneios franceses disputados em quadras cobertas, anotando sua 13ª vitória consecutiva nesta condição. Ele conquistou o título em Metz no ano passado e então triunfou em quadras cobertas de Marselha em fevereiro.

Humbert se recuperou duas vezes de uma quebra de desvantagem no primeiro set, devolvendo o break sempre logo após perder o saque, mas no tiebreak Khachanov se impôs e largou na frente. Só que na segunda parcial o francês é que foi melhor, converteu um dos quatro break-points que teve a seu favor e salvou o único que enfrentou para buscar o empate e levar a definição para o terceiro set.

Na parcial decisiva, o equilíbrio se manteve até o russo pedir atendimento médico na perna após abrir 3/2. Mostrando clara dificuldade para se mover, ele não venceu mais um game sequer, amargou duas quebras seguidas e Humbert concretizou a vitória que o levou para sua primeira final de Masters 1000 e a oitava da carreira.

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