Homenagem à melhor de todos os tempos

Enquanto os olhares do tênis feminino agora se voltam para a jovem estrela de 17 anos, a russa Mirra Andreeva, que acaba de sagrar-se campeã em Indian Wells e as expectativas aumentam para o Miami Open, próximo no calendário, aproveito também para um rápido flashback desse torneio no deserto californiano, relembrando a dura jornada da Serena Williams que resultou nos seus 14 anos de boicote ao evento.

Naquele ano de 2001, as irmãs Williams deveriam se enfrentar na semifinal, mas alegando uma tendinite, Venus entregou o jogo sem entrar na quadra. O público inconformado, achando que havia ali uma interferência do pai que parecia conduzir resultados entre elas, hostilizou Serena ao longo da final contra a belga Kim Clisters. A americana venceu o jogo mas corajosamente anunciou, junto à irmã, que não mais participaria dessa competição. Uma dura e corajosa decisão em face à importância do evento, considerado, em importância, o quinto Grand Slam.

Relembro esse fato apenas para expressar minha admiração a essa atleta que tive o prazer de conhecer em 2012 aqui no Brasil, quando sediamos o Gillette Federer Tour, um torneio exibição realizado no Ginásio do Ibirapuera, que trouxe estrelas mundiais incluindo o suíço que dava nome ao evento. Hoje, 13 anos após, ainda vibro com as lembranças daquele encontro e sigo com uma crescente admiração por esses dois ídolos.

Ambos impressionam pelo legado deixado, mas é óbvio que o caminho percorrido pela americana foi essencialmente tortuoso e sofrido, mas vale relembrar e perpetuar o seu valor. Serena sempre afirmou que como tenista negra era desvalorizada, criticada e discriminada . Considerada a melhor de todos os tempos , a norte-americana, detentora de 23 troféus de Grand Slam, 72 títulos, recordista olímpica com quatro medalhas de ouro e personalidade forte, não para de nos surpreender com presença constante em eventos de qualquer natureza.

Empreendedora, após sua aposentadoria, abriu empresa de investimentos em startups, palestrante – inclusive aqui no Brasil em 2022, discorre sobre temas como liderança , inovação, empreendedorismo e resiliência. Defensora da justiça social, criou uma fundação, Serena Williams Foundation, que promove o acesso à educação de qualidade para crianças cujas famílias foram vítimas de crimes violentos, faz muitas doações para as regiões do mundo que sofrem grandes desastres naturais e incontáveis outras ações.

A americana ainda é sócia de vários times de diferentes esportes, inclusive do famoso Miami Dolphins. Além de tudo isso, Serena parece se divertir a aproveitar cada oportunidade mandando seu recado para o mundo, mostrando que sua jornada fora das quadras está só começando e que sabe inovar até em aparição dançante como no intervalo do Super Bowl em 2025.

Mãe dedicada de duas filhas e casada com o empresário Alexis Ohanian, ela ainda tem muito a nos surpreender. Nesse mês da Mulher, fica minha homenagem à maior de todos os tempos, lembrando que são necessários mais do que atributos físicos, técnicos e mentais para que um ídolo se concretize. Serena conseguiu!

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Jorge Luiz
Jorge Luiz
1 mês atrás

Eu não acho que ela tenha sido a melhor de todos os tempos não,foi uma tenista excepcional, mais, maior de todos os tempos não

Paulo A.
Paulo A.
1 mês atrás
Responder para  Jorge Luiz

Concordo. Achei, no mínimo, esdrúxula e tendenciosa essa afirmação da Patrícia. Só para lembrar: a única mulher que conseguiu até hoje o Golden Slam foi a Steffi Graf, que parou de jogar aos 30 anos. Ela, talvez, seja a maior de todas!

Samuel
Samuel
1 mês atrás
Responder para  Jorge Luiz

Senpre fui fanático por algumas coisas no tênis. Dentre elas, os comentários da Patrícia nos anos 1980 e 1990 nos jogos transmitidos pela tlevisão. Mas, no caso,a escolha pela abominável é evidentemente lacração da Patrícia. Essa tenista americana sempre baixou muito o nível da etiqueta e até mesmo da moralidade em uma quadra de tênis. Desonesta, grosseira, desrespeitosa e racista. A coisa não foi pior porque a prória adoeceu e aprendeu um pouco com a vida e porque a irmã dela não durou muito, também em razão de enfermidade. Adquiri desgosto pelo tênis feminino ao perceber que os juízes abrandavam nas punições à comentada só para não passarem eles por racistas. As melhores de todos os tempos foram, em razão da popularização do tênis, por seu talento e por sua postura em quadra: Navratilova, Graf, Court e Evet.

SANDRO
SANDRO
1 mês atrás

Que eu saiba, a “maior de todos tempos” a Goat do Tênis Feminino é a excelentíssima Margaret Court …
A dedicação de Margaret Court ao treinamento físico lhe rendeu o apelido de “Amazona Australiana”, a verdadeira Mulher Maravilha do Continente Australiano… Court , antes de ser apenas uma tenista era uma “atleta dedicada”, muito comprometida com a preparação física, o atleticismo, com a musculação, treinamento em circuito e corrida em encostas arenosas. Além de mantê-la livre de lesões durante a maior parte de sua carreira, o treinamento físico avançado de Court permitiu que ela tirasse o melhor proveito de seus atributos físicos privilegiados. Court era uma exímia sacadora e voleadora, extremamente ofensiva e veliz em quadra…
Margaret Court possui incríveis 64 Troféus de Grand Slam: 24 Grand Slams em simples e 40 em duplas.
A também excelentíssima Serena Williams possui 39 Troféus de Grand Slam: 23 Grand Slams em simples e 16 em duplas.
Margaret Court não abria mão de jogar duplas para aprimorar cada vez mais sua precisão e velocidade na rede. O atleticismo e a excelente dedicação ao preparo físico de Margaret Court fez com que ela fosse a recordista absoluta de Troféus de Grand Slams no tênis feminino com excepcionais 64 títulos entre simples e duplas.

Ramires
Ramires
1 mês atrás
Responder para  SANDRO

Mas na serena ela tinha adversárias mt boas tb, fora que ela teve algumas paradas de lesões e para ser mãe

SANDRO
SANDRO
1 mês atrás
Responder para  Ramires

Você escreveu sem saber que Margaret Court interrompeu a carreira 4 vezes só para ter seus 4 filhos? Se Court não engravidasse 4 vezes durante a sua carreira, ela poderia ter muito mais que 24 Troféus de Grand Slam em simples!!! Interrompeu a carreira para se casar e depois para ter seu primeiro filho, Daniel, que nasceu em março de 1972… Voltou a jogar… Depois interrompeu de novo para ter seu segundo filho, Marika, que nasceu em 1974. Ela começou a jogar novamente em novembro daquele ano. Depois de perder a maior parte da temporada de 1976 após ter seu terceiro filho, ela voltou ao tour no início de 1977, mas se aposentou definitivamente naquele ano quando soube que estava esperando seu quarto filho…

José Afonso
José Afonso
1 mês atrás
Responder para  SANDRO

Penso que os títulos de duplas não são tão relevantes. É simplesmente outra categoria esportiva. Porém concordo que Serena não é a melhor de todos os tempos.

Esse título me parece mais apropriado à Steffi Graf, a única conseguir vencer o Golden Slam. Serena sequer conseguiu o Grand Slam.

E a diferença de títulos de Slam delas é de somente um.

22 títulos de Slam com Golden Slam > 23 títulos de Slam sem sequer Grand Slam

Última edição 1 mês atrás by José Afonso
Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  SANDRO

Jogando contra amadoras é fácil. Todos os 23 slam de Serena foram na Era Aberta

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Um dia teríamos que concordar. Foram 11 na Era Amadora e a maior parte no AOPEN contra suas compatriotas, quando poucas ” estrangeiras ” apareciam para jogar . Somente as Oponentes nos 23 de Serena Williams, na Era Profissional ( TODOS) , já seriam suficientes. Mas seu LEGADO é incomparável,como bem colocou Patrícia Medrado. Abs !

Jorge Luiz
Jorge Luiz
1 mês atrás
Responder para  Patrícia Medrado

Até a Steff Graf foi melhor que a ótima Serena

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Jorge Luiz

Com menos slam e wta 1000?

Léo
Léo
17 dias atrás
Responder para  Jorge Luiz

Acho que não. Talvez outra essa aí teve menos títulos que ela

Fernando S P
Fernando S P
1 mês atrás
Responder para  Patrícia Medrado

Quais outras variáveis você considera relevantes para definir o GOAT nos esportes? Phelps e Bolt são vistos como GOATs nas suas modalidades porque simplesmente dominaram todo mundo na piscina e nas pistas na época deles.

Nada contra a subjetividade – cada um faz o recorte que quiser (ainda temos liberdade pra debater isso, pelo menos por enquanto). Se estivesse escrito “a que considero” a maior de todos os tempos, o texto seria menos polêmico. Do jeito que está, soa como verdade absoluta e não uma opinião.

Margaret, Serena e Steffi são as três melhores. Comparar as três é complicado, pois são de gerações diferentes (ao contrário de Djokovic que ganha no H2H contra os principais rivais). Não vi a Court jogar, mas ela era de uma época de saque e voleio.

Entre Serena e Steffi, eu curtia mais o estilo da alemã: rápida, forehand mortal (preciso, agressivo), slice que quebrava o ritmo das adversárias; dominante no fundo de quadra, mas sabia aparecer na rede quando precisava.

Já a Serena era pura potência, uma máquina de força. Técnica ela tinha, claro, mas o maior diferencial era a força.

Serena não tem o recorde de títulos nem, na minha opinião, o jogo mais bonito de todos os tempos. Então, chamar ela de GOAT é, no mínimo, discutível.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Patrícia Medrado

A discussão no feminino não é unânime como no masculino (Djoko possui todos os recordes importantes), pois os principais recordes estão bem divididos. No entanto, Serena tem o principal recorde da modalidade, os 23 majors conquistados na Era Aberta contra 22 da alemã somente na era profissional. Além disso, tem 1 ouro em simples e 3 em duplas, e o recorde de títulos de wta 1000. Parabéns pelo texto!

Lucas
Lucas
1 mês atrás

Serena no feminino e Federer no masculino. Perfeito! Opinião dos especialistas da ESPN e que eu assino embaixo!

Jorge Luiz
Jorge Luiz
1 mês atrás
Responder para  Lucas

Grandes especialistas kkkk, jamais

Eduardo
Eduardo
1 mês atrás

A maior de todos os tempos se chama Steffi Graf, pelo tênis jogado e pelo comportamento dentro de quadra.

Airson Viana
Airson Viana
1 mês atrás
Responder para  Eduardo

Para mim a maior de todas,sem duvida, foi a iugoslava Monica Seles, que sobrava em todos os torneios que disputava, sendo parada por um alemao maluco fan da Steffi Graf.

Sergio
Sergio
1 mês atrás
Responder para  Eduardo

Neste ponto eu concordo plenamente.

Rafael
Rafael
1 mês atrás
Responder para  Eduardo

Comportamento? Como assim? Qual era o comportamento que Graff tinha na quadra que pudesse ser excepcional? A mulher nunca falou nada, sempre foi um robô apático que só jogava.
De outro lado, a Serena disse tudo – absolutamente necessário num esporte dominado por homens – e expôs a questão séria do racismo no esporte.
Comportamente exemplar é o de Serena, oras!

Sergio
Sergio
12 dias atrás
Responder para  Rafael

Quer um exemplo: Serena Williams foi (muito justamente) desclassificada de um US OPEN (não me lembro de qual ano) por ter discutido e quase agredido uma juíza de linha por marcar uma pisada na linha na hora do saque. Mas a atitude da americana foi tão agressiva e estapafúrdia que o diretor do torneio desclassificou ela do US Open.

Jorge Luiz
Jorge Luiz
1 mês atrás

A melhor de todos os tempos é a australiana Margaret Court

rodrigo
rodrigo
1 mês atrás

A Margareth Court ganhou 23 títulos de Grand Slam na Australia, entre simples, duplas e duplas mistas, em uma época que ninguém ia até a Australia por ser muito longe e caro. Então, a título de comparação, mesmo sendo menores os números de Grand Slams que a Serena Williams ganhou, a dificuldade em obtê-los foi bem maior, pois o nível de competitividade que a Serena Williams teve de enfrentar foi bem maior. Portanto, a Serena Williams pode ser considerada a melhor de todos os tempos por todos os títulos que conquistou.

Jorge Luiz
Jorge Luiz
1 mês atrás
Responder para  rodrigo

Serena tá longe da Steff Graf

José Afonso
José Afonso
1 mês atrás

O título de “melhor de todos os tempos” me parece mais apropriado à Steffi Graf, a única conseguir vencer o Golden Slam. Já Serena sequer conseguiu o Grand Slam.

E a diferença de títulos de Slam delas é de somente um.

22 títulos de Slam com Golden Slam > 23 títulos de Slam sem sequer Grand Slam

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  José Afonso

Serena venceu todos slam e é medalhista de ouro em simples e duplas.

Marcelo Pereira
Marcelo Pereira
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Mas não num único ano e ganhando medalha de ouro também, é a única pessoa que conseguiu isso na história!

José Afonso
José Afonso
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Você está confundindo Career Golden Slam com Golden Slam e Carrer Slam com Grand Slam. Grand Slam significa vencer todos Slams no mesmo ano. E Golden Slam é o Grand Slam + ouro olímpico no MESMO ano.

Steffi Graf é a única a ter o Golden Slam.
Serena (e o Big 3) não tem sequer o Grand Slam.

Por isso vejo Graf como a maior das mulheres e alguns veem Laver como o maior dos homens. É o único homem na Era Aberta a ter o Grand Slam.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  José Afonso

Não confundi não. O que importa é o número total de títulos. Serena tem 1 slam de vantagem e tem vantagem em wta 1000. Além disso, tem 3 ouros olímpicos em duplas, o que lhe dá vantagem sobre a alemã que só venceu ouro em simples. Posso afirmar também que Graf ganhou mais majors por causa do terrível episódio envolvendo Mônica Seles. Não esquecer também que Serena bateu a alemã na final de Indian Wells quando ainda era muito jovem.

Marcelo F
Marcelo F
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Torneios WTA 1000, que são sim muito importantes, começaram em 1990, como Tier 1. Foram somente alterados para essa categoria, já existiam antes. Graf ganhou mais de dez torneios assim antes de 1990. Se formos somar esses títulos, ela teria 26, contra 23 de Serena. Ela e Serena só jogaram duas vezes, uma vitória pra cada lado, devido aos doze anos de diferença de idade. E porque Steffi parou com 30. Obviamente esses números seriam favoráveis a Serena se a alemã continuasse. Quanto a Seles, é realmente lamentável o ocorrido. Lembro que Graf parecia não ter soluções para o jogo da sérvia. Mas não quer dizer que nunca encontraria. E lembremos que Graf é a recordista de semanas na liderança, com 377, 58 à frente de Serena. E não falei sobre Martina Navratilova, que entra facilmente nessa discussão sobre ser a maior de todas.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  José Afonso

E os wta 1000?

José Afonso
José Afonso
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Veja a explicação do colega Marcelo F sobre os WTA 1000:

“Torneios WTA 1000, que são sim muito importantes, começaram em 1990, como Tier 1. Foram somente alterados para essa categoria, já existiam antes. Graf ganhou mais de dez torneios assim antes de 1990. Se formos somar esses títulos, ela teria 26, contra 23 de Serena.”

Patricia
Patricia
1 mês atrás

Sou de uma geração que começou a acompanhar o tênis na televisão e nas redes sociais (viva a evolução da tecnologia e o maior número de canais que apresentam esportes). Serena foi corajosa mesmo nessa atitude, abrindo mão do prêmio e da visibilidade que um torneio desse porte oferece ao bolso e imagem dos participantes. Fico muito feliz em saber que ela segue nos ‘bastidores’ com tamanha potência e impacto social. Gostei bastante dos detalhes escritos, pois não conhecia a amplitude toda dessa super Atleta-empresária. Parabéns pela temática de março.

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás

“Nesse mês da Mulher, fica minha homenagem à maior de todos os tempos, lembrando que são necessários mais do que atributos físicos, técnicos e mentais para que um ídolo se concretize. Serena conseguiu”

É isso aí, o contexto histórico pesa muito para considerar alguém “maior de todos os tempos”.

Jorge Luiz
Jorge Luiz
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Pelo contexto histórico eu a coloco atrás da Court e Steff Graf

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Jorge Luiz

Gosto muito da Graf…Serena, com sua trajetória impactou o esporte que praticou (o jogo ficou físico).
Outro dia estava vendo uma entrevista da Gauff, ele mencionava a influência da Serena, a admiração para uma menina negra americana.
Como escreveu a Patrícia, um ídolo,vai além das conquistas na quadra, e tem que impactar o esporte que prática.
Falamos de LeBron, mas que mudou o jogo foi Curry (a bola de três mudou o basquete), falamos Djokovic, mas quem mudou o jogo foi Federer (a consistência, a troca “eterna” de bola foi o antifldoto para um estilo de jogo único, que nunca foi replicado).
Nos dois casos, o jogo mudou, para pior.

Marcelo Pereira
Marcelo Pereira
1 mês atrás
Responder para  Jorge Luiz

E da Martina Navratilova e também da Chris Evert. Essas quatro tenistas tem carreiras mais sólidas e vencedoras que a Serena.

Última edição 1 mês atrás by Marcelo Pereira
Sergio
Sergio
1 mês atrás

De certa forma, concordo. Serena é uma atleta e ser humano incrível! Parabéns para ela! Parabéns!

Marco Aurelio
Marco Aurelio
1 mês atrás

Estimada Patrícia Medrado, um ótimo texto. Mas, permita-me, a maior de todas, para mim, seria a Mônica Seles, se não fosse a tentativa de assassinato daquele psicopata alemão, “para proteger a Graff.” Um demente. Fico imaginando quantos GSlam ela não teria vencido… talvez até um Golden Slam, como Graff. Enfim, é a vida…

Um dia, prezada Patrícia, peço escrever um artigo sobre a Mônica Seles, se for possível. Obrigado.

Patrícia Medrado
Patrícia Medrado
1 mês atrás
Responder para  Marco Aurelio

Caro Marco Aurélio
Eu também gostava muito da Seles mas como vc mesmo disse, ela “seria” ! Quis o destino que ela interrompesse antes disso se concretizar.
Vou anotar sua solicitação !

Itana
Itana
1 mês atrás

Gostei muito de saber o que Serena faz fora das quadras! Quando a literatura tenística a considera a GOAT, deve no mínimo levar em consideração os múltiplos Grand Slams vencidos, todos eles quando o profissionalismo se instaurou no tênis. Achei interessante a pontuação de que muitos dos AO conquistados por ela não havia uma participação maciça de “tenistas estrangeiras”. Jamais havia lido ou ouvido essa menção anteriormente. De qualquer forma as informações expostas foram enriquecedoras para mim.

Carlos Roberto Gomes
Carlos Roberto Gomes
1 mês atrás

O que fazer com a Bia? Para recuperar uma grande parte do que deixou para trás? Talvez
uma mudança da psicóloga? Se não me engano a Carla Di Pierro, especialista em esportes, que já vinha trabalhando isoladamente com Bia Haddad. Não seria mais conveniente trabalhar ao lado dela todo dia, e talvez trocar de técnico, substituindo o Rafael?

Luciano
Luciano
1 mês atrás

Lindo texto, em que Patrícia destaca a excelência da atleta além das quadras. Por o bom entendedor, boas palavras bastam.

Rafael
Rafael
1 mês atrás

Os comentários querendo tirar o título de melhor de todos os tempos da Serena são lamentáveis.
Primeiro poque os números são óbvios. Óbvios demais.
Segundo porque só homens querendo depreciar uma mulher – que teve que lutar contra muito mais coisas do que somente as adversárias em quadra – que merecidamente deve ser reconhecida nesse posto é meio…Ridículo. Muito ridículo.
Enfim.
Sim , amiguinho do sofá: você gostando ou não, Serena é a melhor de todos os tempos, por qualquer ângulo de análise. O resto é só sua impressão pessoal ressentida, sabe-se lá por que motivo.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Rafael

Onde assino?

Marcelo F
Marcelo F
1 mês atrás
Responder para  Rafael

Discordo totalmente. Opiniões diferentes devem ser respeitadas. Serena tem sim muito valor e como bem disse, teve que lutar contra muito mais coisas que adversárias em quadra. Mas todas tem suas histórias extra quadra, como bem disse o Sandro sobre a Margaret Court, por exemplo. Serena, Navratilova, Graf e Court têm exatamente o mesmo tamanho. Afirmar que quem pensa o contrario da sua opinião é “impressão pessoal ressentida” é, no mínimo, muito raso e sem argumentos. Enfim… Em tempo, não sou “amiguinho do sofá”. Jogo, assisto e acompanho tênis há quase 40 anos. E espero continuar fazer por mais uns 30.

José Afonso
José Afonso
1 mês atrás
Responder para  Rafael

“Depreciar uma mulher” foi o cúmulo do ridículo, pois estamos comparando com outras mulheres, hahaha. Pela brilhante lógica, por que você não estaria depreciando essas outras?

Os tais números “óbvios”:
– Serena tem UM Slam a mais que Graf;
– Graf tem 58 semanas a mais que Serena como nº 1;
– Graf tem Golden Slam e Serena tem sequer Grand Slam;
– Graf tem 26 títulos nível WTA 1000, Serena tem 23.

Toma aí os teus números!

Rafael
Rafael
1 mês atrás
Responder para  José Afonso

Ô querido.

Sim, é depreciar uma mulher. Por que ela era tão vaiada em alguns torneios? Há uma questão crucial aí, obviamente. Não é só prosaicamente “comparar mulheres”, há um outro componente aí. Mas enfim, se você não entendeu – e não entendeu nada -, não vou ficar aqui explicando.

Os tais números óbvios já foram expostos pela autora do post num comentário. São obvios, mas fazer o que, não é mesmo? Há quem nunca queira enxergar. Novamente não vou ficar aqui explicando pra marmanjo.

Toma aí a sua resposta!

george singer
george singer
1 mês atrás

Patricia, depois de todos os anos e feitos muita coisa continua igual. É óbvio que o título de “melhor de todos os tempos” tem um componente subjetivo, bem como os critérios para fazer a avaliação. Mas me assusta a veemência, quase hostilidade, de alguns que refutam sua opinião. E não posso deixar de pensar que se a Serena fosse branca, loira e alemã, não haveria tanta contestação. As coisas que Serena mencionava continuam existindo. É estranho porque ninguém nessas horas se lembra de mencionar a facada na Mônica Seles, que foi uma ameaça real para a Steffi, e aposentada precocemente por um fã compatriota alemão. Pelo menos hoje vemos uma profusão de tenistas negras, e isso faz parte do importante legado dela.

Rafael Medeiros Martins
Rafael Medeiros Martins
1 mês atrás

Puxa, um monte de marmanjo aí dizendo que Serena não é a melhor de todos os tempos (embora números e um amplo consenso dos analistas NO MUNDO digam que ela é).

Por que será, não é mesmo?

Tenho uns palpites.

Sliceman
Sliceman
29 dias atrás

Não entendo esse discurso de sempre levar para o lado da cor da pele, vitimização e racismo. Meritocracia. E a Serena teve diversos comportamentos reprováveis, com juízes, pegadores de bola e com adversárias.E nesse episódio de Miami a torcida tinha razão, pois foram enganados.

Paulo
Paulo
29 dias atrás

Sempre admirei Serena e admiro seu legado, essa questão de GOAT é muito subjetiva, difícil comparar com Court, Navratilova, Evert Graff, Seles, cada uma trouxe sua peculiar genialidade ao mundo do Tênis. Muito obrigado pelo texto e pelo espaço.

Valdemar Adão Lopes
Valdemar Adão Lopes
28 dias atrás

Quem vive de passado é museu o negócio é agora é hoje e o hoje se chama ARYNA SABALENKA tenista fantástica a Rainha do tênis atual bem humorada brincalhona de bem com a vida não é carrancuda igual a iga e igual a serena foi. Só tenho isso pra falar valeu abraço!

Carlos Roberto Gomes
Carlos Roberto Gomes
23 dias atrás

Bom dia, Patrícia, como a muito tempo de enviei que a psicóloga do COB, não estava prestando um bom acompanhado para a nossa boa tenista , agora sem dúvida que em daqui a alguns meses a Bia vai novamente estar dentro do seu melhor tenis, desde que esta psicológica a acompanham diariamente Abs

Joaquim
Joaquim
19 dias atrás

Muito bom comentário. Ótima reflexão. Parabéns Patrícia. Tive oportunidade de conhecer você em congresso em Floripa 2001. Suas revelação sobre a guerreira Serena evita a tendência, contemporânea, de ostracismo pela saída das grande imprensa. Tudo que é bom é atemporal. A história deve ser contada. Gratidão. Abraços fraterno

helio
helio
15 dias atrás

Nenuma chegou perto das 377 semanas de Graf na liderança

Edu
Edu
12 dias atrás

Essa discussão de Goat é uma bobagem. Perto de qualquer amador como a maioria dos leitores aqui qualquer profissional joga outro esporte. Sigo tênis e jogo como amador há mais de 40 anos. Acompanho também Challengers e ITFs e frequentemente vejo jogos fantásticos. Fica aqui o convite pra prestigiarmos esses torneios menores. Além de “jogões” de tênis ainda damos uma força pra galera que está começando no profissional.

Ex-tenista profissional e medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos na Cidade do México-1975, foi por 11 anos consecutivos a número 1 do Brasil e chegou ao top 50 em simples. Atualmente, possui 16 títulos mundiais no circuito Masters da ITF e ocupa os cargos de diretora executiva do Instituto Patrícia Medrado e líder do Comitê Esporte do Grupo Mulheres do Brasil.
Ex-tenista profissional e medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos na Cidade do México-1975, foi por 11 anos consecutivos a número 1 do Brasil e chegou ao top 50 em simples. Atualmente, possui 16 títulos mundiais no circuito Masters da ITF e ocupa os cargos de diretora executiva do Instituto Patrícia Medrado e líder do Comitê Esporte do Grupo Mulheres do Brasil.

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