Bolonha (Itália) – A Holanda garantiu a segunda posição do Grupo A da Copa Davis e ficou com a última vaga nas quartas de final. Mesmo com a vitória da Itália no confronto que encerrou a primeira fase, após bons resultados de simples para Matteo Berrettini e Flavio Cobolli, os holandeses venceram o jogo de duplas, com Wesley Koolhof e Botic van de Zandschulp, que bateram Simone Bolelli e Andrea Vavassori por 7/6 (8-6) e 7/5 em 1h50 de partida.
Jogando em casa, a Itália ficou com a primeira posição do grupo em Bolonha, depois de ter vencido os confrontos contra Brasil, Bélgica e Holanda por 2 a 1. Houve um empate triplo na segunda posição do grupo, já que três países terminaram vencendo um confronto e perdendo dois na semana, e com quatro vitórias e cinco derrotas nas nove partidas disputadas. A Holanda levou vantagem no aproveitamento de sets. Se a Itália tivesse vencido por 3 a 0, o Brasil ficaria com a segunda vaga.
A fase final da Davis acontece entre os dias 19 e 24 de novembro, em Málaga, na Espanha. Os confrontos das quartas serão sorteados na próxima quinta-feira. Os quatro líderes de chave são Itália, Espanha, Canadá e Estados Unidos. E os classificados em segundo lugar foram Holanda, Austrália, Argentina e Alemanha. Já o Brasil disputará o Qualificatório Mundial no início de 2025, valendo vaga na fase de grupos novamente em setembro.
Jogo teve apenas uma quebra e Itália criou três set-points
A primeira parcial foi inteiramente sem quebras, sendo que os italianos tiveram três set-points no saque de Botic quando venciam por 5/4, mas a dupla holandesa conseguiu confirmar o game de serviço e ainda venceu um tiebreak equilibrado para fechar o set.
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O segundo set continou saque a saque, até que a Itália chegou ao break-point no 5/5 depois de Koolhof errar um smash. Mas novamente os holandeses conseguiram escapar. E no game seguinte, com boas devoluções de Botic, tenista que prioriza o circuito de simples, conseguiram a única quebra de serviço da partida para chegar à vitória.
Foi no detalhe, fizemos bonito, equipe de parabéns
Infelizmente deu o resultado q previ na reportagem pré confronto aqui no site: 2×1 Itália e nossa derrota nas duplas ontem sendo o fiel da balança pra perdermos a vaga..
não dá pra depender de resultados dos outros para se classificar gente, temos que ser honestos. na minha opinião o calcanhar de aquiles foram as duplas. agora é iniciar a semana torcendo pelos meninos nos chalengers na Colômbia e na Europa.
Que falta de sorte do Brasil. Poxa vida
Se os brasileiros tivessem vencido o jogo de duplas contra a Bélgica…
O se…que é duro. Mas deveria ter entrado com o Marcelo Melo que é mais cascudo junto com o Rafael. Mas e fácil falar aqui de fora….
Contra a Holanda ele entrou e perdeu. Tivesse ganhado, também teria classificado.
Brasil perdeu a classificação num detalhe. Mas só pela excelente estréia do Fonseca na Davis já valeu demais.
Como eu disse, sina de time pequeno é secar adversário pra conseguir alguma coisa. Eterna série B/C.
É sério que vocês pensaram que o Brasil ia classificar?
Não é que sejam ruins, é que os outros são muito bons. E olha que a Itália estava com o time C.
Valeu como experiência para o amadurecimento do Fonseca.
Eu achava rockton…
Eu tenho um problema: sou muito realista, muito lógico.
Por isso tenho dificuldade em ser só torcedor. Não só no tênis.
Meu time é o Fluminense, queria que o time vencesse, mas a realidade não me deixa torcer com fervor.
É a mema coisa com o tênis. O histórico de Monteiro e do Meligeni não me deixa animado para torcer. Eu queria que eles ganhassem, mas era muito mais provável que perdessem. É só isso. Não tem de hater.
Eu ainda quero entender a troca do Melo pelo Meligeni. Foi lesão? Ou decisão do Oncins? Pq se foi decisão, não tem qualquer fundamento.
Sim, ele afirmou que foi decisão tática.
Obrigado Dalcim. Confesso que não entendi (mas isso sou eu. Um torcedor).
Não posso falar pelo Oncins, Paulo, mas tem também o fator de desestruturar o plano tático adversário, quando você opta por uma formação diferente. O Felipe e o Matos, além de tudo, já jogaram e ganharam muitas vezes juntos, então haveria entrosamento.
É uma hipótese Dalcim. Obrigado mais uma vez.
Excelente o texto do outro link.
Abraços
Poxa vida
Eu já tenho opinião contrária. O Melo já fez muito pelo Brasil, na Davis inclusive, mas está em fase decadente. Acho que o erro do Oncins foi por o Melo contra a Bélgica, com o Meligeni poderia ter ganhado aquele ponto.
Chegamos perto da vaga mas não deu. A dupla holandesa fez toda diferença vencendo as duplas brasileira e italiana .
Ao contrário do que diz o texto, a Bélgica e não o Brasil, teria ficado com a segunda vaga, caso a Itália tivesse vencido a Holanda por 3×0. Isso porque no terceiro critério de desempate (set average), a Bélgica nos superou.
O Brasil teria alcançado a classificação se tivesse derrotado a Bélgica por 3×0.
Nossa afirmação estava corretíssima, já que seguimos as informações OFICIAIS da ITF, que diz: “Brazil: Will advance to the Final 8 Knockout Stage as group runners-up if Italy defeat Netherlands 3-0 today; Will finish in 3rd place if Netherlands defeat Italy today;
or Will finish in 4th place if Italy defeat Netherlands 2-1 today”. Sugiro você refazer suas contas.
Entendi .ficamos em quarto lugar
Dalcim, refiz os meus cálculos e eles estão certos quanto aos números, porém equivoquei-me ao interpretar a regra da competição sem tê-la lido na fonte oficial, no caso o ITF Davis Cup Regulations.
Eis o que ele diz:
59.2.3.3 if three or more Nations are tied, then the following order applies (only until the point that a superior or inferior Nation is produced, at which point there are only two Nations tied and Regulation 59.2.3.2 applies):
(a) highest percentage of matches won;
(b) highest percentage of sets won;
(c) highest percentage of games won; then finally
(d) the Nations’ positions on the Davis Cup Nations Ranking used for the week of the Finals.
O que está escrito entre parênteses no item 59.2.3.3 é que foi o motivo do meu equívoco.
Peço desculpas. Tênis Brasil mais uma vez acertou na informação.
Valeu, André!
André, creio que basta ler o regulamento, principalmente o item 58.2.3.4 que é o que faz toda a diferença. O site está correto e o Brasil teria classificado.
Do regulamento oficial da Copa Davis, com meus comentários em ***, caso a Italia tivesse vencido por 3×0 a Holanda:
58.2.3 The final standings in each group shall be determined by the following count-back calculation (i.e. determined by the first of the following methods that applies, following the order set out below):
58.2.3.1 Greatest number of points.
(***empate triplo)
58.2.3.2 If two Nations are tied with an equal number of points, head to-head results.
(***não é o caso, é empate triplo)
58.2.3.3 If three or more Nations are tied with an equal number of points, the following decides the winner (in the order set out below):
(***este será o caso, com 1 ponto cada entre Brasil, Bélgica e Holanda)
(a) any Nation that has not played in all Ties in its round robin group is automatically eliminated;
(***não é o caso)
(b) highest percentage of matches won;
(***aqui, Holanda cai fora e Brasil e Bélgica empatam, indo automaticamente para o item 58.2.3.4, lá no final)
(*** esses critérios abaixo já não se aplicam, pois o tríplice empate terminou acima)
(c) highest percentage of sets won from all matches played;
(d) highest percentage of games won from all matches played; then finally
(e) the Nations’ positions on the Davis Cup Nations Ranking on the Monday of the week of the Event.
58.2.3.4 The count-back calculation in Regulation 58.2.3 will continue until only two Nations remain tied, at which point the tie between those two Nations will be broken by their head-to head record.
(***Como sobraram Brasil e Bélgica no item 58.2.3.3(b), ativa este item aqui, onde Brasil leva vantagem e classifica)
Ou seja 3X0 Italia – Brasil estaria classificado
Como a Itália venceu por 2×1, o 58.2.3.39(b) deu tríplice empate, e aplica-se o 58.2.3.3(c) que é a % de sets.
Andre, se a Itália ganhava 3-0 de Holanda não havia triple empate já que Holanda tivesse ficado 3-6 em jogos contra 4-5 de Brasil e de Bélgica. Por tanto tivesse sido um empate na segunda posição entre Brasil e Bélgica. E aí o critério de desempate é quem venceu o confronto entre eles. Então Brasil ficaria segundo.
Dos nove jogos do Brasil, o mais ganhável era o de duplas contra a Bélgica. No final, foi o que fez falta.
Participação digna, mas de elogiável mesmo apenas o consistente e maduro tênis de João Fonseca.
Campanha surpreendente do Brasil. Com um jogador recém saído do juvenil e outro que não é especialista em quadra rápida, tivemos um ótimo desempenho. Foi por detalhes.
Poxa Marcelo… Aquele ponto no tiebrake…
Como capitão da equipe que treina os jogadores, o Oncins fez uma escolha que acabou não dando certo, acontece. Porém, ninguém pode garantir que o Brasil teria ganho da Bélgica nas duplas se o Marcelo Melo tivesse jogado no lugar do Felipe Meligeni. Como disseram aqui, a classificação em segundo lugar no grupo foi decidida nos detalhes. Pelo menos o Brasil deu um passo a frente em relação a anos anteriores. Parabéns a toda equipe pela campanha e agora é focar na preparação para o Qualificatório Mundial no início de 2025.
O Brasil performou melhor do que o ranking de seus jogadores faria supor.
Todos deram o máximo e classificação frente a países bem mais tradicionais no tênis ficou muito próxima.
Foi importante também pro desenvolvimento do Fonseca.
Enfim, o time está de parabéns!
Acho que as duplas foram mal sim, mas Thiago ter perdido as duas primeiras, foi o fiel da balança, pois o “debutante” Little John fez a parte dele. Com a Itália jogando com os reservas, dava pra ter conseguido algo mais sim.
Importa que a chegada do Wild e Fonseca o Brasil entrou na elite pra ficar. Agora o cuidado vai ser com as duplas. No simples estaremos bem nos próximos anos.
Que wild nada, me iludi com esse xiliquento
Eu penso que o Brasil não foi mal. Como temos poucos jogadores não podemos abrir mão dos melhores que temos. Por que não convocar o Thiago Wild, da vez anterior não aceitou jogar. O que passou passou. O Monteiro fez um jogo de 3h na quadra rápida. Não conseguiu se recuperar. Se tivesse o Wild teria esse jogador com bom ranking e descansado. Poderia até perder, mas descansado teria mais chance. Equipe é escalação. Foi muito bem o João Fonseca. O Brasil ano que vem deve ir com força máxima.
Se tivesse chamado o Wild seria ele que teria jogado no lugar do Fonseca. Ficaria um clima péssimo se o Wild fosse chamado e ficasse como reserva de um jogador que acabou de sair do juvenil. E duvido muito que o Wild conseguiria as duas vitórias que o Fonseca conseguiu, e se conseguisse o resultado final seria o mesmo. Seria mais favorável apenas se ele ganhasse as três partidas, o que seria extremamente otimista de se imaginar. Oncis não chamou o Wild apenas pelo fato dele ter se recusado a jogar no passado, mas também porque queria colocar o Fonseca para jogar e acertou nessa.
Quase.
Perdemos dois dos três confrontos.
Jogos disputados, porém, todos sabiam que dificilmente conseguiria a classificação.
O João Fonseca foi o diferencial para tornar a disputa equilibrada.
Monteiro lutou, como é sua característica.
A dupla não foi bem, a equipe dependia dela para a classificação.
O Brasil não tem tenistas que possam “estrelar” o circuito, nem coadjuvantes temos.
Tenista brasileiro é figurante (enquanto isso a CBT…).