Azul (Argentina) – O paranaense de 18 anos Gustavo Almeida estreou com vitória no ITF M15 de Azul, em quadras de saibro na Argentina. Ele venceu nesta quarta-feira o anfitrião vindo do quali Santiago Russo por 6/0 e 6/2 e enfrentará mais um tenista da casa, Franco Ribero, nas oitavas.
Almeida fez parte da equipe brasileira campeã da Copa Davis Junior em 2022, ao lado de João Fonseca e Pedro Rodrigues. Ele se mudou recentemente para a Argentina, onde estabeleceu sua base de treinamento, mas também considera seguir para os Estados Unidos e tentar o tênis universitário.
Em uma temporada de transição na carreira, Almeida disputou três dos quatro Grand Slam como juvenil e alcançou o 41º lugar no ranking da categoria. Como profissional, tem atualmene quatro pontos na ATP, ocupa o 1.426º lugar e chegou às quartas no Recife há duas semanas.
Brasileiros têm rumos opostos em Luanda
Os dois brasileiros que atuaram nesta quarta-feira pelo ITF M15 de Luanda, em quadras duras de Angola, tiveram rumos opostos. Victor Pagotto marcou seu primeiro ponto na ATP aos 19 anos, em sua quinta tentativa, ao vencer o indiano Rishabhdev Raman por duplo 6/4. Seu próximo rival é o tcheco Dominik Palan, cabeça 2. Já Breno Braga perdeu para o indiano Yash Yadav por 6/3, 5/7 e 7/5.
João Ceolin vence nos EUA
Outro brasileiro a vencer nesta quarta-feira foi João Ceolin, que disputa o ITF M25 de Austin, nos Estados Unidos. Ele superou o argentino Tomas Tischner por duplo 6/3. Seu próximo rival será o britânico Alastair Gray, cabeça 3. Já pelo ITF M15 de Santo Domingo, em quadras duras na República Dominicana, Lucca Pignaton perdeu por 6/2 e 6/3 para o norte-americano Alex Jones.
E no ITF M15 de Huamantla, no México, Lucca Pinto teve seu jogo adiado contra o cabeça 1 do torneio, Benjamin Lock, do Zimbábue. A partida foi suspensa quando Lock liderava o primeiro set por 1/0. O vencedor joga no mesmo dia contra o francês Antoine Berger ou o colombiano Juan Arturo Moreno.
Bacana o Victor Hugo Pagotto, geração 2005, fazendo seu primeiro ponto. Esta geração 2005 preocupa muito. Pode repetir a geração 1995, que não emplacou nenhum tenista. E quando eu falo emplacou não peço muito. Não estou falando de formar TOP100 ou TOP200. Considero uma geração totalmente perdida aquela que não consegue produzir um tenista que faça pelo menos uma final de um torneio profissional, podendo ser de qualquer nível, até mesmo ITF. Considerando que os ITFs ( antigo Futures ) surgiram na segunda metade dos anos 90 ( antes tinham os torneios chamados satélites, mas não se acha no site da ATP estatísticas sobre estes torneios), a única geração depois do surgimento dos futures que não produziu um único tenista que conseguiu fazer uma final de ITF foi a geração 1995. E a geração de 2005 parece que vai pelo mesmo caminho. Até hoje só tem no ranking Lucas Andrade, Henrique de Brito, Luis Felipe Carvalho e agora Victor Hugo Pagotto, todos com somente 1 ponto.
A geração que jogou de 2012 para cá, foi a mais prejudicada, com a redução de Torneios no Brasil, nos 3 níveis, ATP, Challenger e ITF.
O único ATP que permaneceu é o Rio Open, Challenger restritos, ITF reduzidos. Com isso número de Jogadores Brasileiros Ranqueados na ATP, também reduzidos.
O João Schiessl não é 2005?
No Paraná também tinha o Matheus Almeida (Matheuzinho), joga um absurdo…
Mas pelo visto a parte financeira atrapalhou a transição pro profissional… Até nos torneios juvenis ele precisava escolher a dedo os que ia participar…
O João Schiessl é 2004, junto com o Pedro Boscardin.
Schiessl é 2004 e o Boscardin é 2003. Até agora só eles salvaram essas gerações
Matheus Almeida é um jogador mediano nem chegou perto do top100 juvenil, ele foi para o college ano passado
B. Braga teve o jogo no saque. Faltou pouco para primeiro ponto na ATP.